Friday, 27 December 2013

Jovens de Angra do Heroismo escreveram ao Papa



"Um grupo de alunos do setimo ano de catequese, da paroquia de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroismo, enviou uma carta ao Papa Francisco questionando-o sobre os seus habitos diarios, como por exemplo quanto tempo diario dedica a' oração, como a sua vida mudou depois da eleição papal e de que forma se relaciona com Jesus.
Os jovens terminaram a carta com um agradecimento, a garantia de que ele esta' presente nas suas orações e um convite a visitar a Ilha Terceira de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ideia de escrever a carta surgiu quando falavam de S.Francisco de Assis, o nome pelo qual o Pontifice adoptou."


Essa gente da cidade ta c'a fama! :D
Pode ser que calhe ele nos visitar em 2017, quando ele for ao centenario das aparições de Fatima.

Sunday, 22 December 2013

Oh vem, oh vem Emanuel!

Para escutar com a mente focada somente em Cristo, coração calmo e com os olhos fechados... acreditem, sintam a paz e alegria da vinda de Cristo a' terra. (Emanuel = Deus connosco)
 
Portugues
 


Papa Francisco no seu Twitter: "Muitas vezes o Natal é uma festa ruidosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor."
 
Ingles
 
 
 
 
 
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Igreja da Natividade em Belem (a estrela marca o lugar de nascimento de Jesus)

 


Sunday, 15 December 2013

Como celebrar verdadeiramente o Natal

Proximo video (primeira semana de Janeiro): O que me marcou mais em 2013


UM SANTO NATAL A TODOS
 
 





Homilia do Papa na missa presidida na Casa Santa Marta (2013-12-02):
"Preparar-se para o Natal com a oração, a caridade e o louvor: com o coração aberto ao encontro com o Senhor, que tudo renova".
Nestes dias de Advento, "recomeçamos um novo caminho... rumo ao Natal, que não é apenas uma data bonita, e nem a recordação de um facto bonito. O Natal é mais do que isso: vamos neste caminho para encontrar Jesus".

Discurso na Audiencia Geral na Praça de S.Pedro (2013-12-18):
"Se no Natal Deus se revela não como alguém que está no alto e que domina o universo, mas como Aquele que se abaixa, que desce sobre a terra pequenino e pobre, significa que para sermos semelhantes a Ele não devemos colocar-nos acima dos outros mas, ao contrário, abaixar-nos, pôr-nos ao seu serviço, tornar-nos pequeninos com os pequeninos, pobres com os pobres. Mas é triste quando vemos um cristão que não quer humilhar-se, que não aceita servir. É triste quando o cristão se vangloria em toda a parte: ele não é cristão, mas pagão."

Wednesday, 11 December 2013

Revista Time nomeia o Papa Francisco "Personalidade do Ano 2013"



A famosa revista Time anunciou o Papa Francisco como a "Personalidade do Ano" 2013, um dos rankings mais esperados pela opinião pública americana e o mais popular em nível mundial.

Ao difundir a capa de seu último número deste ano com uma ilustração do Santo Padre, a revista fundamentou sua eleição explicando que o primeiro Pontífice latino-americano com “o foco na compaixão” tornou-se a “nova voz da consciência".

A editora da revista, Nancy Gibbs, explica em um vídeo que desde sua chegada ao Vaticano, o Papa Francisco mudou "o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo".

"Raramente um novo jogador no cenário mundial captou tanta atenção tão rápido -jovens e idosos, crentes e céticos- como o Papa Francisco. Em seus nove meses no cargo, instalou-se bem ao centro dos temas centrais de nossa época: a riqueza e a pobreza, o justo e a justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do matrimônio, as tentações do poder", entre outros mencionados por Gibbs.

O último personagem representativo dos católicos em ser eleito Personalidade do Ano pela mesma revista foi o Beato João Paulo II em 1994. Anteriormente, em 1962 o Beato João XXIII também obteve o título e em 1981 o católico polonês Lech Walesa recebeu a distinção.

Friday, 6 December 2013

Papa recebe Antonio Guterres no Vaticano


O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira, no Vaticano, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Antônio Guterres, a fim de discutir sobre a grave situação de mais de 45 milhões de pessoas no mundo, obrigadas a fugir.
Guterres aproveitou a ocasião para manifestar seu profundo apreço pelo trabalho desempenhado pelo Papa ao levar à atenção do público a situação de refugiados e deslocados, mas também as perigosas viagens feitas por requerentes de asilo e migrantes na tentativa de ultrapassar as fronteiras marinhas e terrestres do mundo.
O Alto Comissário do ACNUR acolheu com fervor as recentes declarações do Papa nas quais o pontífice pede o aumento dos esforços para salvar vidas no Mar Mediterrâneo, no momento em que um número cada vez mais crescente de pessoas, incluindo refugiados sírios, eritreus e somalis, tenta chegar à Europa pelo mar. É necessário um maior esforço para salvar vidas e construir uma Europa mais acolhedora, que saiba receber as pessoas que buscam refúgio e oportunidade.
Guterres conversou com o Papa sobre a Estratégia de Proteção no Mar feita pelo ACNUR que se concentra no fortalecimento das operações de resgate, no combate à exploração e abusos e na criação de medidas de proteção adequadas após o desembarque dos refugiados.
O Papa Francisco e o Alto Comissário do ACNUR partilharam suas preocupações sobre a extensão da crise humanitária na Síria e sobre o enorme esforço necessário para ajudar os países limítrofes, que neste momento acolhem mais de dois milhões de refugiados.
Guterres manifestou sua preocupação pelas notícias segundo as quais alguns países da União Europeia (UE) teriam impedido a entrada ou rejeitado os refugiados, incluindo as pessoas que fogem do conflito sírio. Ele evidenciou como o ACNUR tenha pedido uma moratória global sobre as rejeições na Síria e nos países vizinhos.
O Alto Comissário do ACNUR partilhou com o Papa Francisco os esforços do ACNUR para abrir um diálogo com os líderes religiosos através do "Diálogo sobre fé e proteção" realizado em dezembro de 2012 e a adoção em novembro de 2013 da declaração "Acolher o estrangeiro: Afirmação de boas-vindas aos líderes religiosos" durante a Assembleia Mundial "Religiões para a Paz", realizada em Viena.
Essa declaração, aprovada por centenas de líderes e organizações religiosas do mundo, pede o acolhimento nas comunidades de migrantes, refugiados e outras pessoas em situação de risco e a luta contra a intolerância, exclusão e xenofobia.
O colega Rafael Belincanta do Serviço de Documentação de nossa emissora entrevistou Antônio Guterres sobre a situação dos refugiados no mundo.

Wednesday, 4 December 2013

Sacramentos: Ordem e a Unção dos Enfermos

Proximo video: Como celebrar verdadeiramente o Natal.




SACRAMENTO DA ORDEM

Sempre feito pelo bispo pela imposição das mãos
 
 
Referencias biblicas ditas no video:
 

- Cristo escolheu somente homens para a liderança da Igreja: Marcos 3, 13-19; Lucas 6, 12-16 Joao 15,16 e 20, 21
- Tradição  da Igreja da sucessão do clero: Actos dos Apostolos 6, 5-6; 1Timoteo 4, 14; 2Timoteo 1, 6; 1Timoteo 3, 1-13; Tito 1, 5-6
- Funçoes dentro da Igreja: 1Corintios 14, 34-38; 1 Timoteo 2, 1-14

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1536 a 1589):

1539. O povo eleito foi constituído por Deus como «um reino de sacerdotes e uma nação consagrada» (Exodo 19, 6; Isaias 61, 6). Mas, dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das doze tribos, a de Levi, segregada para o serviço litúrgico (Numeros 1, 48-53) o próprio Deus é a sua parte na herança (Josue 13, 33). Um rito próprio consagrou as origens do sacerdócio da Antiga Aliança (Exodo 29, 1-30; Levitico 8). Nela, os sacerdotes são «constituídos em favor dos homens, nas coisas respeitantes a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados» (Hebreus 5, 1).

1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (Apocalipse 1, 6; 5, 9-10; 1Pedro 2, 5.9). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo».

1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro». Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.

1577. «Só o varão ('vir') baptizado pode receber validamente a sagrada ordenação». O Senhor Jesus escolheu homens ('viri') para formar o colégio dos Doze Apóstolos (Marcos 3, 14-19; Lucas 6, 12-16), e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores (1Timoteo 3, 1-13; 2Timoteo 1, 6: Tito 1, 5-9) para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e actualiza, até que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível.

1578. Ninguém tem direito a receber o sacramento da Ordem. Com efeito, ninguém pode arrogar-se tal encargo. É-se chamado a ele por Deus (Hebreus 5, 4). Aquele que julga reconhecer em si sinais do chamamento divino ao ministério ordenado, deve submeter humildemente o seu desejo à autoridade da Igreja, à qual incumbe a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber as Ordens. Como toda e qualquer graça, este sacramento só pode ser recebido como um dom imerecido.


Relatos da Igreja primitiva:

Papa S.Clemente de Roma (seculo I): "Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal. Por este motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião de morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério"

St.Inacio de Antioquia (seculo II): "Assim, exorto-vos a estudarem todas as coisas com divina harmonia, tendo vosso bispo presidindo no lugar de Deus e vossos presbíteros no lugar da assembléia dos apóstolos, junto com seus diáconos - que são muito queridos para mim - aos quais foi confiado o serviço de Jesus Cristo, que estava com o Pai antes do início dos tempos e que por fim se manifestou. "


Tertuliano de Cartage (seculo III): "Nao é permitido a’ mulher falar na igreja nem oferecer o Sacrificio, nem qualquer função do oficio sacerdotal".

Didascalia (seculo III): "Cristo nosso mestre, enviou-nos (os Doze) para instruir o povo e havia connosco discipulas d'Ele mas a elas nao foram mandadas para tal connosco".  


S.Clemente de Alexandria (seculo III): "Uma vez que, segundo a minha opinião, os graus aqui na igreja, de bispos, presbíteros, diáconos, são imitações da glória angelical, e de que a economia, que, dizem as Escrituras, aguarda aqueles que, seguindo os passos dos Apóstolos, viveram na perfeição da justiça, de acordo com o Evangelho."

Constituiçoes Apostolicas (ano 400): "Se nas nossas constituiçoes nao se permita mulheres para instruir, como alguem o permite, contrario a’ natureza, em desempenhar o oficio sacerdotal? Pois isto e’ uma das praticas dos gentis ateistas. Uma diaconisa nao abençoa nem outras coisas que compete ao sacerdote e diacono, mas ela granciosamente os assiste quando eles batizam mulheres".


Papa S.Leao Magno (seculo V): "E, finalmente, agora que o mistério deste sacerdócio Divino desceu à ação humana, não é descendido pela linha de nascimento, nem é o que a carne e o sangue criaram, é escolhido, mas sem levar em conta o privilégio de paternidade e sucessão por herança, esses homens são recebidos pela Igreja como seus governantes a quem o Espírito Santo prepara: para que na adoção do povo de Deus, todo o corpo do qual é sacerdotal e real, não tenha uma prerrogativa de origem terrestre que obtém a unção, mas a condescendência da graça divina que cria o bispo."
 



SACRAMENTO DA UNCAO DOS ENFERMOS

 


 
 Referencias biblicas ditas no video: Tiago 5,14-15; Marcos 6, 12-13; Marcos 16, 17-18

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1499 a 1525):

1499. «Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus» (Marcos 2, 17).

1508. O Espírito Santo confere a alguns o carisma especial de poderem curar (1Corintios 12, 9; 1Corintios 12, 28-30) para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Todavia, nem as orações mais fervorosas obtêm sempre a cura de todas as doenças. Assim, São Paulo deve aprender do Senhor que «a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha força actua plenamente» (2Corintios 12, 9), e que os sofrimentos a suportar podem ter como sentido que «eu complete na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja» (Colossenses 1, 24).

Relatos da Igreja primitiva:

Hipolito de Roma (seculo III): "O Deus que santifica este óleo, como Tu garantes a todos os que são ungidos e recebem dele a consagração com que Tu fizeste ungir reis e sacerdotes e profetas, assim fazei para pode dar força a tudo o que provam dele e saúde para todos os que usá-lo".

Orígenes de Alexandria (seculo III): "Além destes, há também um sétimo [sacramento]. Desta forma, isso é também cumprido, o que o apóstolo Tiago disse".

Serapião de Thmuis (seculo IV): "[este óleo é] para a boa graça e a remissão dos pecados, para um medicamento de vida e salvação, para a saúde e solidez da alma, corpo, espírito, para o fortalecimento perfeito."



Tuesday, 26 November 2013

Porque pecamos? - os mortais, os veniais e o contra o Espirito Santo

Proximo video: Sacramentos - a Ordem e a Unção dos Enfermos.





Referencias biblicas ditas no video:

Definicao de pecado: 1 Joao 3, 4
Pecado de materia grave: Marcos 10, 18
Pecado mortal e venial: 1 Joao 5, 16-17
Pecado contra o Espirito Santo: Marcos 3, 28-30; Mateus 12, 31-32; Lucas 12, 8-10

Sobre este assunto, aconselho a lerem os paragrafos 1846 a 1869 do Catecismo da Igreja Catolica.


Romanos 5, 18-21:"Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça. Assim como o pecado reinou para a morte, assim também a graça reinaria pela justiça para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor." 

Wednesday, 20 November 2013

As melhores caricias







 
 

'Misericordina', a receita do Papa Francisco

Ao final do tradicional encontro dominical na Praça São Pedro, o Papa Francisco recomendou um “remédio espiritual” chamado “Misericordina”, que seria distribuído por voluntários aos presentes, dizendo, em tom de brincadeira: “Alguém pode perguntar: o Papa é um farmacêutico agora?”.
A bem da verdade, este ‘remédio espiritual’ nada mais é do que uma pequena caixa lembrando uma caixa de remédio, contendo no seu interior uma imagem de Jesus da Misericórdia, um terço com as 59 contas, acompanhado de uma ‘bula’ com ‘prescrições’ e posologia, como por exemplo, procurar um local silencioso e ajoelhar-se diante de uma imagem de Jesus da Misericórdia onde está escrito “Jesus, eu confio em ti”. No verso da 'bula', algumas passagens do Diário de Madre Faustina kowalska.
O Papa observou que com aquele terço poderia ser rezado o Terço da Misericórdia, “ajuda espiritual para a nossa alma, para nossa vida e para divulgar em todo lugar o amor, o perdão e a fraternidade”. E insistiu: “Não esqueçam de pegá-la, porque faz bem, eh? Faz bem ao coração, à alma e para toda a vida”.
Foram confecionados milhares de 'kits' em quatro línguas: italiano, espanol, ingês e polaco.


Sunday, 17 November 2013

Sacramentos: a Reconciliação (Confissão)

Proximo video: Porque pecamos? - os veniais, os mortais e o contra o Espirito Santo.
 
 
 

  
 
Referencias biblicas ditas no video:
Poder de perdoar concedido aos homens, seus ministros, por Cristo: Mateus 9, 6-8; Joao 20, 21-23; Mateus 18,18.
Confissoes sempre feitas dentro da comunidade de Deus (Igreja): Mateus 3, 5-6; Actos dos Apostolos 19, 18; Tiago 5, 16.
 
Exemplo biblico do Antigo Testamento do rolo intermediario do sacerdote (Levítico 4, 27-35):
 "Se for alguém do povo quem pecou involuntariamente, cometendo uma ação proibida por um mandamento do Senhor, tornando-se assim culpado, trará para sua oferta uma cabra sem defeito, pela falta cometida, logo que tiver tomado consciência de seu pecado. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, o sacerdote, com o dedo, tomará o sangue da vítima, e pô-lo-á sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto ao pé do altar. Tirará toda a gordura, como se fez no sacrifício pacífico, e a queimará no altar, como agradável odor ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação por esse homem, e ele será perdoado. Se for um cordeiro que oferecer em sacrifício pelo pecado, oferecerá uma fêmea sem defeito. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará em sacrifício de expiação no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, com o dedo, tomará o sacerdote o sangue da vítima oferecida pelo pecado, e o porá sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto do sangue ao pé do altar. Tirará toda a gordura como se tirou a do cordeiro do sacrifício pacífico, e a queimará no altar, entre os sacrifícios feitos pelo fogo ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação pelo pecado cometido por esse homem, e ele será perdoado".

Papa Francisco no twitter (18 Novembro):
@Pontifex_pt 

 
"Confessar os nossos pecados custa-nos um pouco, mas traz-nos a paz. Nós somos pecadores, e precisamos do perdão de Deus."
 
Audiencia Geral na Praça de S.Pedro (20 Novembro):

"Os sacerdotes também precisam confissão, até mesmo bispos. Somos todos pecadores. Ate mesmo o Papa vai confessar a cada duas semanas, porque o papa, também, é um pecador. Meu confessor ouve o que eu digo, me oferece conselhos e me absolve. Nós todos precisamos disso."

 

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os pragrafos 1422 ate 1470):

 
1422. «Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão».

1432. O coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao homem um coração novo (Ezequiel 36, 26-27). A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: «Convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos» (Lamentacoes 5, 21). Deus é quem nos dá a coragem de começar de novo. É ao descobrir a grandeza do amor de Deus que o nosso coração é abalado pelo horror e pelo peso do pecado, e começa a ter receio de ofender a Deus pelo pecado e de estar separado d'Ele. O coração humano converte-se, ao olhar para Aquele a quem os nossos pecados trespassaram (Joao 19, 37; Zacarias 12, 10).
«Tenhamos os olhos fixos no sangue de Cristo e compreendamos quanto Ele é precioso para o seu Pai, pois que, derramado para nossa salvação, proporcionou ao mundo inteiro a graça do arrependimento» (Papa S.Clemente de Roma, seculo I).
1442. Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua actividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Corintios 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Corintios 5, 20).

1461. Uma vez que Cristo confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação (Joao 20,23; 2 Corintios 5, 8) os bispos, seus sucessores, e os presbíteros, colaboradores dos bispos, continuam a exercer tal ministério. Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».
 
Relatos da Igreja primitiva:
 
Didaque (seculo I): "Na reunião dos fiéis confessarás teus pecados e não te aproximarás da oração com má consciência"

Origenes (seculo III): "Ha a remissão de pecados por meio da penitência, quando o pecador lava seu travesseiro com lágrimas, quando suas lágrimas são sua vida de dia e de noite, quando não se retém de confessar os seus pecados ao sacerdote do Senhor nem de buscar o remédio."
"Se ele (Sacerdote) achar que é necessário que teu mal seja conhecido e curado na presença da assembleia reunida (Igreja), segue o conselho do médico sábio (sacerdote)"

Tertuliano (seculo III): "A Igreja pode perdoar o pecado".
"Acaso é melhor ser condenado em secreto que perdoado em público?"

S.Cipriano (seculo III): "Pois, se quando se trata de pecados menores fazem penitência os pecadores no devido tempo, e conforme foi ordenado pela disposição disciplinar vêm à confissão e recebem o direito da comunhão pela imposição das mãos do bispo e do clero".
"O apóstolo [Paulo] da mesma forma dá o testemunho e diz: ‘Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor’ (1 Coríntios 11, 27). Mas [o impenitente] despreza e ignora todos os avisos; antes de seus pecados serem expiados, antes deles terem feito a confissão de seus crimes, antes das suas consciências terem purgado na cerimônia e na mão do sacerdote... Eles são violentos com o corpo e o sangue, e com suas mãos e boca eles pecam contra o Senhor mais do que quando o negam".
"(Deus) Pai que conhece os nossos corações, concede a este teu servo que foi eleito para o episcopado… Que em virtude do Espírito do Sacerdócio soberano tenha o poder de ‘perdoar os pecados’ segundo teu mandamento; que ‘distribua as partes’ segundo tua disposição, e que ‘desate todos os laços’, segunda a autoridade que destes aos apóstolos".
 
St. Ambrosio de Milao (seculo IV): "Deus não faz distinção; Ele prometeu misericórdia para todos e a Seus sacerdotes outorgou a autoridade para perdoar sem nenhuma exceção".

St.Atanásio de Alexandria (seculo IV): "Assim como o homem batizado pelo sacerdote é iluminado pela Graça do Espírito Santo, assim também aquele que em penitência confessa seus pecados, recebe através do sacerdote o perdão em virtude da graça de Cristo".

St.Agostinho (seculo V): "Não vamos ouvir aqueles que negam que a Igreja de Deus tem o poder de perdoar todos os pecados". Na Igreja, portanto, existem três maneiras em que os pecados são perdoados: nos batismos, na oração, e na maior humildade da penitência".

S.Joao Crisostomo  (seculo V): "Os sacerdotes receberam um poder que Deus não deu nem aos anjos nem aos arcanjos. Foi dito a eles: 'Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares, será desligado. Governantes temporais têm realmente o poder de ligação, mas eles só podem ligar o corpo. Sacerdotes, em contraste, podem ligar com um vínculo que pertence à própria alma e transcende os próprios céus. Será que [Deus] não lhes dar todos os poderes do céu? ‘De quem você deve perdoar pecados’, diz ele, ‘são-lhes perdoados; cujos pecados você retiver, são retidos’. Que maior poder há do que isso? O Pai entregou todo o julgamento ao Filho. E agora eu vejo o Filho colocando todo esse poder nas mãos dos homens [Mateus 10, 40; João 20, 21-23]. Eles são criados para esta dignidade como se eles já estivessem reunidos para o céu".


 
 



Monday, 4 November 2013

Purgatorio e o Pecado

Proximo video: Sacramentos - a Reconciliação (Confissão).



O purgatorio nada mais é do que a infinita misericórdia de Deus Pai bondoso que faz de tudo para salvar seus filhos. Detalhes na imagem: anjos confortam as almas, uns trazem a Hostia Sagrada (oferecimento de missas), outros sao resgatados por eles porque atingiram a purificacao completa, e ate ha um bispo/papa presente...


Passagens biblicas referidas no video:

-Pecado (culpa e consequencia/restauração): 2 Samuel 12,13-15 (rei David); Gênesis 3,16-17 (Adão e Eva); Numeros 12,10-15 (expiação de Miriam); Numeros 20,11-12 (negação da Terra Prometida).

- Entrar no ceu = Atingir perfeição: Mateus 5,48 (sejamos perfeitos como o Pai); 2 Corintios 7,1 e 1 Joao 3,3 (aperfeiçoando na santidade); Apocalipse 21,27 (perfeição no ceu).

- Purgatorio implicito na Escritura: 1 Corintios 3,10-15; Mateus 5,21-26; Jo' 1,5; 2 Macabeus 12,39-46; 1 Pedro 3,18-20; 1 Pedro 4,6; Mateus 18,21-35; Lucas 12,35-48.58-59

Justiça/disciplina de Deus: Hebreus 12,5-6.11

NOTA: na biblia, as palavras "Hades", "Sheol" e "Seio de Abraao" referem-se a regiao dos mortos; o inferno e' designado como "Geena" (Apocalipse 20,13-14).


Catecismo da Igreja Catolica:
1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.

1031. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios de Florença e de Trento. A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura (1 Corintios 3, 15: 1 Pedro 1, 7) fala dum fogo purificador:
«Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfémia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mateus 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir».

1032. Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Macabeus 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos:

«Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Job foram purificados pelo sacrifício do seu pai (Jo' 1,5) por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações» São João Crisóstomo

1472. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Estas duas penas não devem ser consideradas como uma espécie de vingança, infligida por Deus, do exterior, mas como algo decorrente da própria natureza do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista.

1473. O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas temporais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte: deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas diferentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestir-se do «homem novo» (Efesios  4, 24).

Relatos da Igreja Primitiva:


Didaque' (seculo I): “Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni-vos, lede as Sagradas Escrituras… tanto em vossas assembleias quanto nos cemitérios. O pão duro que tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei-o orando pelos mortos”.

Sta.Perpetua (ano 200): "Imediatamente, nessa mesma noite, isto me foi mostrado em uma visão: eu vi Dinocrate saindo de um lugar sombrio, onde se encontravam também outras pessoas; e ele estava magro e com muita sede, com uma aparência suja e pálida, com o ferimento de seu rosto quando havia morrido. Dinocrate foi meu irmão de carne, tendo falecido há 7 anos de uma terrível enfermidade... Porém, eu confiei que a minha oração haveria de ajudá-lo em seu sofrimento e orei por ele todo dia, até irmos para o campo de prisioneiros... Fiz minha oração por meu irmão dia e noite, gemendo e lamentando para que [tal graça] me fosse concedida. Então, certo dia, estando ainda prisioneira, isto me foi mostrado: vi que o lugar sombrio que eu tinha observado antes estava agora iluminado e Dinocrate, com um corpo limpo e bem vestido, procurava algo para se refrescar; e onde havia a ferida, vi agora uma cicatriz; e essa piscina que havia visto antes, vi que seus níveis haviam descido até o umbigo do rapaz. E alguém incessantemente extraía água da tina e próximo da orla havia uma taça cheia de água; e Dinocrate se aproximou e começou a beber dela e a taça não reduziu [o seu nível]; e quando ele ficou saciado, saiu pulando da água, feliz, como fazem as crianças; e então acordei. Assim, entendi que ele havia sido levado do lugar do castigo"

Clemente de Alexandria (seculo III): "Através de grande disciplina o crente se despoja das suas paixões e passa a mansão melhor que a anterior; passa pelo maior dos tormentos, tomando sobre si o arrependimento das faltas que possa ter cometido após o seu batismo. Então, é torturado mais ao ver que não conseguiu o que os outros já conseguiram. Os maiores tormentos são atribuídos ao crente porque a justiça de Deus é boa e sua bondade é justa; e estes castigos completam o curso da expiação e purificação de cada um".

Tertuliano (seculo III): " 'Por esta dívida, devemos pagar até o último centavo', compreendemos que é necessário purificar-se das faltas mais ligeiras nesses mesmos lugares, no intervalo anterior à ressurreição "

"Certamente, ela roga pela alma de seu marido; pede que durante este intervalo ele possa encontrar descanso e participar da primeira ressurreição [...] Oferece, a cada ano, o sacrifício no aniversário de sua dormição"

"Fazemos oblações pelos falecidos, a cada ano, nos dias de aniversário"

S. Cipriano de Cartago (seculo III): "Uma coisa é pedir perdão; outra coisa, alcançar a glória. Uma coisa é estar prisioneiro sem poder sair até ter pago o último centavo; outra coisa, receber simultaneamente o valor e o salário da fé. Uma coisa é ser torturado com longo sofrimento pelos pecados, para ser limpo e completamente purificado pelo fogo; outra coisa é ter sido purificado de todos os pecados pelo sofrimento. Uma coisa é estar suspenso até que ocorra a sentença de Deus no Dia do Juízo; outra coisa é ser coroado pelo Senhor"

Origenes (seculo III): "Pois se sobre o fundamento de Cristo contruístes não apenas ouro e prata mas pedras preciosas e ainda madeira, cana e palha, o que esperas que ocorra quando a alma seja separada do corpo? Entrarias no céu com tua madeira, cana e palha e, deste modo, mancharias o reino de Deus? Ou em razão destes obstáculos poderias ficar sem receber o prêmio por teu ouro, prata e pedras preciosas? Nenhum destes casos seria justo. Com efeito, serás submetido ao fogo"

S.Basilio Magno (seculo IV): "Penso que os valorosos atletas de Deus, os quais durante toda a sua vida estiveram frequentemente em luta contra os seus inimigos invisíveis, após terem superado todos os seus ataques, ao chegarem ao fim de suas vidas serão examinados pelo príncipe do século, a fim de que, se em consequência das lutas tiverem algumas feridas ou certas manchas ou vestígios de pecado, sejam detidos; porém, se são encontrados imunes e incontaminados, como invictos e livres encontram o descanso junto a Cristo"

St.Agostinho (seculo V): "Quando alguém padece algum mal, pela perversidade ou erro de um terceiro, peca, certamente, o homem que por ignorância ou injustiça causa um mal a alguém; porém não peca Deus, que por um justo mas oculto desígnio, permite que isto ocorra. Contudo, há penas temporais que alguns padecem apenas nesta vida, outros após a morte, e outros agora e depois. De toda forma, estas penas são sofridas antes daquele severíssimo e definitivo juízo. Mas nem todos os que hão de sofrer penas temporais através da morte cairão nas eternas, que terão lugar após o juízo. Haverá alguns, de fato, a quem se perdoarão no século futuro o que não se lhes foi perdoado no presente; ou seja, que não serão castigados com o suplício eterno do século futuro".


Thursday, 31 October 2013

O nosso Halloween 2013

"All Hallows Eve" = Vespera de Todos os Santos

Oracao "Sta.Maria e S.Jose, anjos e santos, rogai por nos!"

O meu pequerrucho fantasiado de Smurf, completou um aninho neste dia.

Eu como St. (Padre) Pio de Pietrelcina...
 
... o meu santo preferido (para alem de Maria).
 
 
Papa Francisco: "Santos não são super-homens mas pessoas que conheceram o amor de Deus".

Wednesday, 30 October 2013

Thursday, 24 October 2013

Como celebrar verdadeiramente o Halloween

Proximo video: o Purgatorio e o Pecado.

 






Romanos 12,21: "Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem."

Monday, 14 October 2013

Sacramentos: o Matrimonio (Casamento)

ATENCAO neste video nao estou a denegrir os homossexuais, nao sou homofobico nem a Igreja e Deus! Como digo neste pelicula, farei um video mais desenvolvido acerca deste assunto.

Proximo video: como celebrar verdadeiramente o Halloween.






Biblia:

- Referencias no video: Mateus 19,9 e 19,4-6 (conferir tambem Marcos 10, 11-12); 1 Corintios 7,3-5.

Genesis 1,28: "Abençoando-os, Deus disse-lhes que fossem fecundos e se multiplicassem". 
- Efesios 5,22 e 25: "Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor (...). Vós maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja".
- Mateus 5, 27-28: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração".

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1601 ate 1658):

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, afirma-o a Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Genesis 2,18). A mulher, «carne da sua carne» (Genesis 2,23), isto é, sua igual, a criatura mais parecida com ele, é-lhe dada por Deus como uma ,auxiliar» (Genesis 2,18), representando assim aquele «Deus que é o nosso auxílio» (Salmo 121,2). «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher: e os dois serão uma só carne» (Genesis 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível das duas vidas, o próprio Senhor o mostra, ao lembrar qual foi, «no princípio», o desígnio do Criador (Mateus 19,4): «Portanto, já não são dois, mas uma só carne» (Mateus 19,6).

1610. A consciência moral relativamente à unidade e indissolubilidade do matrimónio desenvolveu-se sob a pedagogia da antiga Lei. A poligamia dos patriarcas e dos reis ainda não é explicitamente rejeitada. No entanto, a Lei dada a Moisés visa proteger a mulher contra um domínio arbitrário por parte do homem, ainda que a mesma Lei comporte também, segundo a palavra do Senhor, vestígios da «dureza do coração» do homem, em razão da qual Moisés permitiu o repúdio da mulher ( Mateus 19,8; Deuteronomio 24,1).

1611. Ao verem a Aliança de Deus com Israel sob a imagem dum amor conjugal, exclusivo e fiel (Oseias 1-3; Isaias 54 e 62; Jeremias 2 e 3; 31; Ezequiel 16 e 23), os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma inteligência aprofundada da unicidade e indissolubilidade do matrimónio (Malaquias 2, 13-17). Os livros de Rute e de Tobias dão testemunhos comoventes do elevado sentido do matrimónio, da fidelidade e da ternura dos esposos. E a Tradição viu sempre no Cântico dos Cânticos uma expressão única do amor humano, enquanto reflexo do amor de Deus, amor «forte como a morte», que «nem as águas caudalosas conseguem apagar» (Cantico 8, 6-7).

1653. A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural que os pais transmitem aos filhos pela educação. Os pais são os principais e primeiros educadores dos seus filhos. Neste sentido, a missão fundamental do Matrimónio e da família é estar ao serviço da vida.

Documentos da Igreja aconselhaveis para leitura: 

Gaudium et spes, paragrafos 47 ate 52 (Paulo VI - Concilio Vaticano II)
http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html

Familiaris consortio (Joao Paulo II)
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.html

Relatos da Igreja primitiva:

Hermas (seculo I): “O que o marido deve fazer, se a mulher continuar em disposição [de adultério]? Que ele se separe dela, e que o marido continue solteiro. Mas se ele se separar de sua esposa, e se casar com outra, ele também comete adultério.”

S.Inacio de Antioquia (seculo II): "recomenda-se aos meus irmãos em nome de Jesus Cristo que amem suas esposas como o Senhor ama a Igreja. Se alguém é capaz de perseverar na castidade em honra da carne do Senhor, persevere sem orgulho... Convém aos homens e às senhoras que casam contraírem a união como consentimento do bispo, a fim de que o casamento se realize segundo o Senhor e não conforme a paixão. Tudo se faça para honra de Deus.”

Concílio de Elvira (ano 324):  “Da mesma forma, as mulheres que deixaram seus maridos, sem causa prévia e uniram-se com outros, não podem sequer na morte receber a comunhão” (Cânon 8).
Tambem conferir CIC 1650: "Se os divorciados se casam civilmente, ficam numa situação objectivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persistir tal situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação, por meio do sacramento da Penitência (confissao), só pode ser dada àqueles que se arrependerem de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometerem a viver em continência completa."

Monday, 7 October 2013

Sacramentos: a Crisma (Confirmacao)

Proximo video: Sacramentos - o Matrimonio.




Biblia:

Hebreus 6, 1-2: "Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno."

Hebreus 5, 12-14: "Embora a esta altura já devessem ser mestres, precisam de alguém que ensine a vocês novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal."

2 Corintios 1, 21-22: "Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir."

Referencias ditas no video (imposicao das maos): Atos dos Apostolos 8 e 19.

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a leram dos paragrafos 1285 ate 1314):

1285. Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos «sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal. Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo».

1287. Ora, esta plenitude do Espírito não devia permanecer unicamente no Messias: devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Repetidas vezes, Cristo prometeu esta efusão do Espírito promessa que cumpriu, primeiro no dia de Páscoa (Cf. Joao 20, 22) e depois, de modo mais esplêndido, no dia de Pentecostes (Cf. Actos 2, 1-4). Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos começaram a proclamar «as maravilhas de Deus» (Actos 2, 11) e Pedro declarou que esta efusão do Espírito era o sinal dos tempos messiânicos. Aqueles que então acreditaram na pregação apostólica, e se fizeram baptizar, receberam, por seu turno, o dom do Espírito Santo.

1289. Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, se acrescentou à imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de «cristão», que significa «ungido»,e que vai buscar a sua origem ao próprio nome de Cristo, aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (Actos 10, 38). E este rito da unção mantém-se até aos nossos dias...

1290. Nos primeiros séculos, a Confirmação constitui geralmente uma única celebração com o Baptismo, formando com ele, segundo a expressão de São Cipriano, um «sacramento duplo». Entre outras razões, a multiplicação dos baptismos de crianças, e isto em qualquer tempo do ano, e a multiplicação das paróquias (rurais), ampliando as dioceses, deixaram de permitir a presença do bispo em todas as celebrações baptismais. No Ocidente, porque se desejava reservar ao bispo o completar do Baptismo, instaurou-se a separação, no tempo, dos dois sacramentos. O Oriente conservou unidos os dois sacramentos, de tal modo que a Confirmação é dada pelo sacerdote que baptiza. Este, no entanto, só o pode fazer com o «myron» consagrado por um bispo.

1293. No rito deste sacramento, convém considerar o sinal da unção e o que essa unção designa e imprime: o selo espiritual. A unção, na simbologia bíblica e antiga, é rica de numerosas significações: o óleo é sinal de abundância e de alegria, purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e lutadores): é sinal de cura, pois suaviza as contusões e as feridas e torna radiante de beleza, saúde e força.

Relatos da Igreja Primitiva:


 
St. Hipolito de Roma (seculo III):
"O bispo, impondo a mão sobre eles, deve fazer uma invocação. Então, vertendo o óleo consagrado em sua mão e impondo-a sobre a cabeça do batizado, ele dirá, 'Eu te unjo com óleo santo no Senhor, o Pai Todo-Poderoso, e Jesus Cristo e o Espírito Santo. Marcai-os na testa, ele deve beijá-los e dizer: ‘O Senhor esteja convosco.’ Aquele que foi marcado dirá: ‘E com teu espírito’. Assim, ele deve fazer para cada um."

S.Cipriano de Cartago (seculo III): "Alguns dizem que no que diz respeito àqueles que foram batizados em Samaria que, quando os apóstolos Pedro e João foram lá, apenas as mãos foram impostas sobre eles para que eles pudessem receber o Espírito Santo, e que eles não foram re-batizados. Mas vemos, queridos irmãos, que esta situação em nada diz respeito ao presente caso. Aqueles em Samaria que haviam crido tinha acreditado na verdadeira fé, e foi pelo diácono Filipe, a quem esses mesmos apóstolos tinham enviado para lá, que eles tinham sido batizados dentro da Igreja. . . . Desde então, eles já tinham recebido o batismo legítimo e eclesiástico, não era necessário batizá-los novamente. Ao contrário, somente o que estava faltando foi feito por Pedro e João. A oração foi feita sobre eles e as mãos foram impostas sobre eles, o Espírito Santo foi chamado e foi derramado sobre eles. Esta é até agora a prática entre nós, de modo que aqueles que são batizados na Igreja, em seguida, são levados para os prelados da Igreja, através da nossa oração e da imposição das mãos, eles recebem o Espírito Santo e são aperfeiçoados com o selo do Senhor."

St. Agostinho (ano 400): "Batismo e a água tiveram. Você foi transpassado, por assim dizer, de modo que você pôde vir na forma de pão. Mas ainda não é pão, sem fogo. O que, portanto, o fogo representa? É a crisma. Pois o óleo de nosso fogo é o sacramento do Espírito Santo."


S.Basilio (ano 375): "Nós também abençoamos a água do batismo, o óleo da unção, e até mesmo os próprios batizados. Por virtude de quais escritos? Não é em virtude da (Sagrada) Tradição protegida?"

Tuesday, 1 October 2013

Entrevista dum jornal italiano ao Papa Francisco

FONTE  http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/papa-diz-que-defeito-da-curia-e-se-ocupar-somente-do-vaticano,7e733050a6071410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html



O papa Francisco assegurou que o defeito da Cúria romana, o governo da Igreja, é que a mesma se ocupa apenas dos problemas da Santa Sé, se esquecendo do mundo que a cerca, em uma entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano La Repubblica.
A Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho com essa visão e farei de tudo para mudá-la", explicou o papa na entrevista ao fundador do jornal, Eugenio Scalfari.
A entrevista foi publicada hoje, coincidindo com a primeira reunião do papa com o chamado G8 da Igreja, o Conselho de oito cardeais nomeados por Francisco para analisar a possível reforma da Cúria romana.
"A Igreja tem que voltar a ser uma comunidade do povo de Deus e os presbíteros, os párocos e os bispos devem estar a serviço do povo de Deus", acrescentou o pontífice.
Para o bispo de Roma, no passado "os chefes da Igreja foram frequentemente narcisistas, bajulados por seus cortesãos" e acrescentou que "a Corte é a lepra do Pontificado".
Sobre sua visão da Igreja, explicou que esta não se deve basear no "proselitismo", mas "em escutar as necessidades, as desilusões, o desespero e em dar esperança aos jovens e ajudar os velhos, se abrir para o futuro e divulgar o amor. Ser pobre entre os pobres".
Francisco afirmou na entrevista de três páginas que no Concílio Vaticano II foi decidido "que deve se olhar para o futuro com um espírito moderno e se abrir à cultura moderna, o que significava o ecumenismo religioso e o diálogo com os não crentes".
Mas o pontífice reconheceu que "até agora pouco foi feito" e anunciou que ele tem "a humildade e a ambição" de tomar as rédeas do caminho da Igreja rumo à modernidade.
Em relação às mudanças que ele deverá fazer, lembrou como nomeou o Conselho dos oito cardeais para que o aconselhem.
"Não são cortesãos, mas pessoas sábias, encorajadas pelos meus próprios sentimentos. Isto é o início de uma Igreja com uma organização não só vertical, mas também horizontal", destacou.
Durante a conversa com Scalfari, Francisco brincou ao assegurar que quando tem diante de si um "clerical", também ele se torna "anticlerical" e é que, explicou, "o clericalismo nada tem a ver com o cristianismo. São Paulo foi o primeiro que falou com os pagãos, os crentes de outras religiões".
Por outra parte, declarou que a Igreja "não se ocupará da política", pois "as instituições políticas são laicas por definição e atuam em esferas diferentes".
"A Igreja não irá além de seu dever de expressar e divulgar seus valores, pelo menos enquanto eu estiver aqui", confirmou.
Na entrevista também foram abordados assuntos da atualidade e o pontífice considerou que "os grandes males do mundo são o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos".
"Os idosos necessitam de cuidados e companhia. Os jovens de trabalho e esperança", indicou.
O papa também criticou o "liberalismo selvagem" que faz com que "os fortes se tornem mais fortes, os fracos mais fracos e os excluídos mais excluídos", e acrescentou que "são necessárias regras de comportamento e também a intervenção do Estado para corrigir as desigualdades mais intoleráveis".
Na entrevista, o papa fala dos santos de sua experiência religiosa e, apesar de ter matizado que não pode fazer uma classificação de seus preferidos "como se fossem jogadores argentinos", os "mais próximos de sua alma" são Francisco de Assis e Santo Agostinho.
Sobre a "vocação mística" de alguns santos, Francisco explicou que não acredita que tenha esta vocação, mas revelou como, após ter sido eleito papa e enquanto esperava antes de subir até a sacada da Basílica de São Pedro, fechou os olhos e deixou de sentir "a ansiedade e a emoção".
"Uma grande luz me invadiu, durou só um instante, mas me pareceu muitíssimo tempo. Depois a luz se dissipou, eu me levantei do golpe e me dirigi à mesa onde estavam os cardeais para assinar o ato de aceitação", relatou.