Thursday, 31 October 2013

O nosso Halloween 2013

"All Hallows Eve" = Vespera de Todos os Santos

Oracao "Sta.Maria e S.Jose, anjos e santos, rogai por nos!"

O meu pequerrucho fantasiado de Smurf, completou um aninho neste dia.

Eu como St. (Padre) Pio de Pietrelcina...
 
... o meu santo preferido (para alem de Maria).
 
 
Papa Francisco: "Santos não são super-homens mas pessoas que conheceram o amor de Deus".

Wednesday, 30 October 2013

Thursday, 24 October 2013

Como celebrar verdadeiramente o Halloween

Proximo video: o Purgatorio e o Pecado.

 






Romanos 12,21: "Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem."

Monday, 14 October 2013

Sacramentos: o Matrimonio (Casamento)

ATENCAO neste video nao estou a denegrir os homossexuais, nao sou homofobico nem a Igreja e Deus! Como digo neste pelicula, farei um video mais desenvolvido acerca deste assunto.

Proximo video: como celebrar verdadeiramente o Halloween.






Biblia:

- Referencias no video: Mateus 19,9 e 19,4-6 (conferir tambem Marcos 10, 11-12); 1 Corintios 7,3-5.

Genesis 1,28: "Abençoando-os, Deus disse-lhes que fossem fecundos e se multiplicassem". 
- Efesios 5,22 e 25: "Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor (...). Vós maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja".
- Mateus 5, 27-28: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração".

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1601 ate 1658):

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, afirma-o a Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Genesis 2,18). A mulher, «carne da sua carne» (Genesis 2,23), isto é, sua igual, a criatura mais parecida com ele, é-lhe dada por Deus como uma ,auxiliar» (Genesis 2,18), representando assim aquele «Deus que é o nosso auxílio» (Salmo 121,2). «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher: e os dois serão uma só carne» (Genesis 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível das duas vidas, o próprio Senhor o mostra, ao lembrar qual foi, «no princípio», o desígnio do Criador (Mateus 19,4): «Portanto, já não são dois, mas uma só carne» (Mateus 19,6).

1610. A consciência moral relativamente à unidade e indissolubilidade do matrimónio desenvolveu-se sob a pedagogia da antiga Lei. A poligamia dos patriarcas e dos reis ainda não é explicitamente rejeitada. No entanto, a Lei dada a Moisés visa proteger a mulher contra um domínio arbitrário por parte do homem, ainda que a mesma Lei comporte também, segundo a palavra do Senhor, vestígios da «dureza do coração» do homem, em razão da qual Moisés permitiu o repúdio da mulher ( Mateus 19,8; Deuteronomio 24,1).

1611. Ao verem a Aliança de Deus com Israel sob a imagem dum amor conjugal, exclusivo e fiel (Oseias 1-3; Isaias 54 e 62; Jeremias 2 e 3; 31; Ezequiel 16 e 23), os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma inteligência aprofundada da unicidade e indissolubilidade do matrimónio (Malaquias 2, 13-17). Os livros de Rute e de Tobias dão testemunhos comoventes do elevado sentido do matrimónio, da fidelidade e da ternura dos esposos. E a Tradição viu sempre no Cântico dos Cânticos uma expressão única do amor humano, enquanto reflexo do amor de Deus, amor «forte como a morte», que «nem as águas caudalosas conseguem apagar» (Cantico 8, 6-7).

1653. A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural que os pais transmitem aos filhos pela educação. Os pais são os principais e primeiros educadores dos seus filhos. Neste sentido, a missão fundamental do Matrimónio e da família é estar ao serviço da vida.

Documentos da Igreja aconselhaveis para leitura: 

Gaudium et spes, paragrafos 47 ate 52 (Paulo VI - Concilio Vaticano II)
http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html

Familiaris consortio (Joao Paulo II)
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.html

Relatos da Igreja primitiva:

Hermas (seculo I): “O que o marido deve fazer, se a mulher continuar em disposição [de adultério]? Que ele se separe dela, e que o marido continue solteiro. Mas se ele se separar de sua esposa, e se casar com outra, ele também comete adultério.”

S.Inacio de Antioquia (seculo II): "recomenda-se aos meus irmãos em nome de Jesus Cristo que amem suas esposas como o Senhor ama a Igreja. Se alguém é capaz de perseverar na castidade em honra da carne do Senhor, persevere sem orgulho... Convém aos homens e às senhoras que casam contraírem a união como consentimento do bispo, a fim de que o casamento se realize segundo o Senhor e não conforme a paixão. Tudo se faça para honra de Deus.”

Concílio de Elvira (ano 324):  “Da mesma forma, as mulheres que deixaram seus maridos, sem causa prévia e uniram-se com outros, não podem sequer na morte receber a comunhão” (Cânon 8).
Tambem conferir CIC 1650: "Se os divorciados se casam civilmente, ficam numa situação objectivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persistir tal situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação, por meio do sacramento da Penitência (confissao), só pode ser dada àqueles que se arrependerem de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometerem a viver em continência completa."

Monday, 7 October 2013

Sacramentos: a Crisma (Confirmacao)

Proximo video: Sacramentos - o Matrimonio.




Biblia:

Hebreus 6, 1-2: "Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno."

Hebreus 5, 12-14: "Embora a esta altura já devessem ser mestres, precisam de alguém que ensine a vocês novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal."

2 Corintios 1, 21-22: "Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir."

Referencias ditas no video (imposicao das maos): Atos dos Apostolos 8 e 19.

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a leram dos paragrafos 1285 ate 1314):

1285. Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos «sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal. Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo».

1287. Ora, esta plenitude do Espírito não devia permanecer unicamente no Messias: devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Repetidas vezes, Cristo prometeu esta efusão do Espírito promessa que cumpriu, primeiro no dia de Páscoa (Cf. Joao 20, 22) e depois, de modo mais esplêndido, no dia de Pentecostes (Cf. Actos 2, 1-4). Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos começaram a proclamar «as maravilhas de Deus» (Actos 2, 11) e Pedro declarou que esta efusão do Espírito era o sinal dos tempos messiânicos. Aqueles que então acreditaram na pregação apostólica, e se fizeram baptizar, receberam, por seu turno, o dom do Espírito Santo.

1289. Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, se acrescentou à imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de «cristão», que significa «ungido»,e que vai buscar a sua origem ao próprio nome de Cristo, aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (Actos 10, 38). E este rito da unção mantém-se até aos nossos dias...

1290. Nos primeiros séculos, a Confirmação constitui geralmente uma única celebração com o Baptismo, formando com ele, segundo a expressão de São Cipriano, um «sacramento duplo». Entre outras razões, a multiplicação dos baptismos de crianças, e isto em qualquer tempo do ano, e a multiplicação das paróquias (rurais), ampliando as dioceses, deixaram de permitir a presença do bispo em todas as celebrações baptismais. No Ocidente, porque se desejava reservar ao bispo o completar do Baptismo, instaurou-se a separação, no tempo, dos dois sacramentos. O Oriente conservou unidos os dois sacramentos, de tal modo que a Confirmação é dada pelo sacerdote que baptiza. Este, no entanto, só o pode fazer com o «myron» consagrado por um bispo.

1293. No rito deste sacramento, convém considerar o sinal da unção e o que essa unção designa e imprime: o selo espiritual. A unção, na simbologia bíblica e antiga, é rica de numerosas significações: o óleo é sinal de abundância e de alegria, purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e lutadores): é sinal de cura, pois suaviza as contusões e as feridas e torna radiante de beleza, saúde e força.

Relatos da Igreja Primitiva:


 
St. Hipolito de Roma (seculo III):
"O bispo, impondo a mão sobre eles, deve fazer uma invocação. Então, vertendo o óleo consagrado em sua mão e impondo-a sobre a cabeça do batizado, ele dirá, 'Eu te unjo com óleo santo no Senhor, o Pai Todo-Poderoso, e Jesus Cristo e o Espírito Santo. Marcai-os na testa, ele deve beijá-los e dizer: ‘O Senhor esteja convosco.’ Aquele que foi marcado dirá: ‘E com teu espírito’. Assim, ele deve fazer para cada um."

S.Cipriano de Cartago (seculo III): "Alguns dizem que no que diz respeito àqueles que foram batizados em Samaria que, quando os apóstolos Pedro e João foram lá, apenas as mãos foram impostas sobre eles para que eles pudessem receber o Espírito Santo, e que eles não foram re-batizados. Mas vemos, queridos irmãos, que esta situação em nada diz respeito ao presente caso. Aqueles em Samaria que haviam crido tinha acreditado na verdadeira fé, e foi pelo diácono Filipe, a quem esses mesmos apóstolos tinham enviado para lá, que eles tinham sido batizados dentro da Igreja. . . . Desde então, eles já tinham recebido o batismo legítimo e eclesiástico, não era necessário batizá-los novamente. Ao contrário, somente o que estava faltando foi feito por Pedro e João. A oração foi feita sobre eles e as mãos foram impostas sobre eles, o Espírito Santo foi chamado e foi derramado sobre eles. Esta é até agora a prática entre nós, de modo que aqueles que são batizados na Igreja, em seguida, são levados para os prelados da Igreja, através da nossa oração e da imposição das mãos, eles recebem o Espírito Santo e são aperfeiçoados com o selo do Senhor."

St. Agostinho (ano 400): "Batismo e a água tiveram. Você foi transpassado, por assim dizer, de modo que você pôde vir na forma de pão. Mas ainda não é pão, sem fogo. O que, portanto, o fogo representa? É a crisma. Pois o óleo de nosso fogo é o sacramento do Espírito Santo."


S.Basilio (ano 375): "Nós também abençoamos a água do batismo, o óleo da unção, e até mesmo os próprios batizados. Por virtude de quais escritos? Não é em virtude da (Sagrada) Tradição protegida?"

Tuesday, 1 October 2013

Entrevista dum jornal italiano ao Papa Francisco

FONTE  http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/papa-diz-que-defeito-da-curia-e-se-ocupar-somente-do-vaticano,7e733050a6071410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html



O papa Francisco assegurou que o defeito da Cúria romana, o governo da Igreja, é que a mesma se ocupa apenas dos problemas da Santa Sé, se esquecendo do mundo que a cerca, em uma entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano La Repubblica.
A Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho com essa visão e farei de tudo para mudá-la", explicou o papa na entrevista ao fundador do jornal, Eugenio Scalfari.
A entrevista foi publicada hoje, coincidindo com a primeira reunião do papa com o chamado G8 da Igreja, o Conselho de oito cardeais nomeados por Francisco para analisar a possível reforma da Cúria romana.
"A Igreja tem que voltar a ser uma comunidade do povo de Deus e os presbíteros, os párocos e os bispos devem estar a serviço do povo de Deus", acrescentou o pontífice.
Para o bispo de Roma, no passado "os chefes da Igreja foram frequentemente narcisistas, bajulados por seus cortesãos" e acrescentou que "a Corte é a lepra do Pontificado".
Sobre sua visão da Igreja, explicou que esta não se deve basear no "proselitismo", mas "em escutar as necessidades, as desilusões, o desespero e em dar esperança aos jovens e ajudar os velhos, se abrir para o futuro e divulgar o amor. Ser pobre entre os pobres".
Francisco afirmou na entrevista de três páginas que no Concílio Vaticano II foi decidido "que deve se olhar para o futuro com um espírito moderno e se abrir à cultura moderna, o que significava o ecumenismo religioso e o diálogo com os não crentes".
Mas o pontífice reconheceu que "até agora pouco foi feito" e anunciou que ele tem "a humildade e a ambição" de tomar as rédeas do caminho da Igreja rumo à modernidade.
Em relação às mudanças que ele deverá fazer, lembrou como nomeou o Conselho dos oito cardeais para que o aconselhem.
"Não são cortesãos, mas pessoas sábias, encorajadas pelos meus próprios sentimentos. Isto é o início de uma Igreja com uma organização não só vertical, mas também horizontal", destacou.
Durante a conversa com Scalfari, Francisco brincou ao assegurar que quando tem diante de si um "clerical", também ele se torna "anticlerical" e é que, explicou, "o clericalismo nada tem a ver com o cristianismo. São Paulo foi o primeiro que falou com os pagãos, os crentes de outras religiões".
Por outra parte, declarou que a Igreja "não se ocupará da política", pois "as instituições políticas são laicas por definição e atuam em esferas diferentes".
"A Igreja não irá além de seu dever de expressar e divulgar seus valores, pelo menos enquanto eu estiver aqui", confirmou.
Na entrevista também foram abordados assuntos da atualidade e o pontífice considerou que "os grandes males do mundo são o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos".
"Os idosos necessitam de cuidados e companhia. Os jovens de trabalho e esperança", indicou.
O papa também criticou o "liberalismo selvagem" que faz com que "os fortes se tornem mais fortes, os fracos mais fracos e os excluídos mais excluídos", e acrescentou que "são necessárias regras de comportamento e também a intervenção do Estado para corrigir as desigualdades mais intoleráveis".
Na entrevista, o papa fala dos santos de sua experiência religiosa e, apesar de ter matizado que não pode fazer uma classificação de seus preferidos "como se fossem jogadores argentinos", os "mais próximos de sua alma" são Francisco de Assis e Santo Agostinho.
Sobre a "vocação mística" de alguns santos, Francisco explicou que não acredita que tenha esta vocação, mas revelou como, após ter sido eleito papa e enquanto esperava antes de subir até a sacada da Basílica de São Pedro, fechou os olhos e deixou de sentir "a ansiedade e a emoção".
"Uma grande luz me invadiu, durou só um instante, mas me pareceu muitíssimo tempo. Depois a luz se dissipou, eu me levantei do golpe e me dirigi à mesa onde estavam os cardeais para assinar o ato de aceitação", relatou.