Friday, 27 December 2013
Jovens de Angra do Heroismo escreveram ao Papa
"Um grupo de alunos do setimo ano de catequese, da paroquia de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroismo, enviou uma carta ao Papa Francisco questionando-o sobre os seus habitos diarios, como por exemplo quanto tempo diario dedica a' oração, como a sua vida mudou depois da eleição papal e de que forma se relaciona com Jesus.
Os jovens terminaram a carta com um agradecimento, a garantia de que ele esta' presente nas suas orações e um convite a visitar a Ilha Terceira de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ideia de escrever a carta surgiu quando falavam de S.Francisco de Assis, o nome pelo qual o Pontifice adoptou."
Essa gente da cidade ta c'a fama! :D
Pode ser que calhe ele nos visitar em 2017, quando ele for ao centenario das aparições de Fatima.
Sunday, 22 December 2013
Oh vem, oh vem Emanuel!
Para escutar com a mente focada somente em Cristo, coração calmo e com os olhos fechados... acreditem, sintam a paz e alegria da vinda de Cristo a' terra. (Emanuel = Deus connosco)
Portugues
Papa Francisco no seu Twitter: "Muitas vezes o Natal é uma festa ruidosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor."
Ingles
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Igreja da Natividade em Belem (a estrela marca o lugar de nascimento de Jesus)
Sunday, 15 December 2013
Como celebrar verdadeiramente o Natal
Proximo video (primeira semana de Janeiro): O que me marcou mais em 2013
Homilia do Papa na missa presidida na Casa Santa Marta (2013-12-02):
"Preparar-se para o Natal com a oração, a caridade e o louvor: com o coração aberto ao encontro com o Senhor, que tudo renova".
Nestes dias de Advento, "recomeçamos um novo caminho... rumo ao Natal, que não é apenas uma data bonita, e nem a recordação de um facto bonito. O Natal é mais do que isso: vamos neste caminho para encontrar Jesus".
Discurso na Audiencia Geral na Praça de S.Pedro (2013-12-18):
"Se no Natal Deus se revela não como alguém que está no alto e que domina o universo, mas como Aquele que se abaixa, que desce sobre a terra pequenino e pobre, significa que para sermos semelhantes a Ele não devemos colocar-nos acima dos outros mas, ao contrário, abaixar-nos, pôr-nos ao seu serviço, tornar-nos pequeninos com os pequeninos, pobres com os pobres. Mas é triste quando vemos um cristão que não quer humilhar-se, que não aceita servir. É triste quando o cristão se vangloria em toda a parte: ele não é cristão, mas pagão."
UM SANTO NATAL A TODOS
Homilia do Papa na missa presidida na Casa Santa Marta (2013-12-02):
"Preparar-se para o Natal com a oração, a caridade e o louvor: com o coração aberto ao encontro com o Senhor, que tudo renova".
Nestes dias de Advento, "recomeçamos um novo caminho... rumo ao Natal, que não é apenas uma data bonita, e nem a recordação de um facto bonito. O Natal é mais do que isso: vamos neste caminho para encontrar Jesus".
Discurso na Audiencia Geral na Praça de S.Pedro (2013-12-18):
"Se no Natal Deus se revela não como alguém que está no alto e que domina o universo, mas como Aquele que se abaixa, que desce sobre a terra pequenino e pobre, significa que para sermos semelhantes a Ele não devemos colocar-nos acima dos outros mas, ao contrário, abaixar-nos, pôr-nos ao seu serviço, tornar-nos pequeninos com os pequeninos, pobres com os pobres. Mas é triste quando vemos um cristão que não quer humilhar-se, que não aceita servir. É triste quando o cristão se vangloria em toda a parte: ele não é cristão, mas pagão."
Wednesday, 11 December 2013
Revista Time nomeia o Papa Francisco "Personalidade do Ano 2013"
A famosa revista Time anunciou o Papa Francisco como a "Personalidade do Ano" 2013, um dos rankings mais esperados pela opinião pública americana e o mais popular em nível mundial.
Ao difundir a capa de seu último número deste ano com uma ilustração do Santo Padre, a revista fundamentou sua eleição explicando que o primeiro Pontífice latino-americano com “o foco na compaixão” tornou-se a “nova voz da consciência".
A editora da revista, Nancy Gibbs, explica em um vídeo que desde sua chegada ao Vaticano, o Papa Francisco mudou "o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo".
"Raramente um novo jogador no cenário mundial captou tanta atenção tão rápido -jovens e idosos, crentes e céticos- como o Papa Francisco. Em seus nove meses no cargo, instalou-se bem ao centro dos temas centrais de nossa época: a riqueza e a pobreza, o justo e a justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do matrimônio, as tentações do poder", entre outros mencionados por Gibbs.
O último personagem representativo dos católicos em ser eleito Personalidade do Ano pela mesma revista foi o Beato João Paulo II em 1994. Anteriormente, em 1962 o Beato João XXIII também obteve o título e em 1981 o católico polonês Lech Walesa recebeu a distinção.
Friday, 6 December 2013
Papa recebe Antonio Guterres no Vaticano
O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira, no Vaticano, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Antônio Guterres, a fim de discutir sobre a grave situação de mais de 45 milhões de pessoas no mundo, obrigadas a fugir.
Guterres aproveitou a ocasião para manifestar seu profundo apreço pelo trabalho desempenhado pelo Papa ao levar à atenção do público a situação de refugiados e deslocados, mas também as perigosas viagens feitas por requerentes de asilo e migrantes na tentativa de ultrapassar as fronteiras marinhas e terrestres do mundo.
O Alto Comissário do ACNUR acolheu com fervor as recentes declarações do Papa nas quais o pontífice pede o aumento dos esforços para salvar vidas no Mar Mediterrâneo, no momento em que um número cada vez mais crescente de pessoas, incluindo refugiados sírios, eritreus e somalis, tenta chegar à Europa pelo mar. É necessário um maior esforço para salvar vidas e construir uma Europa mais acolhedora, que saiba receber as pessoas que buscam refúgio e oportunidade.
Guterres conversou com o Papa sobre a Estratégia de Proteção no Mar feita pelo ACNUR que se concentra no fortalecimento das operações de resgate, no combate à exploração e abusos e na criação de medidas de proteção adequadas após o desembarque dos refugiados.
O Papa Francisco e o Alto Comissário do ACNUR partilharam suas preocupações sobre a extensão da crise humanitária na Síria e sobre o enorme esforço necessário para ajudar os países limítrofes, que neste momento acolhem mais de dois milhões de refugiados.
Guterres manifestou sua preocupação pelas notícias segundo as quais alguns países da União Europeia (UE) teriam impedido a entrada ou rejeitado os refugiados, incluindo as pessoas que fogem do conflito sírio. Ele evidenciou como o ACNUR tenha pedido uma moratória global sobre as rejeições na Síria e nos países vizinhos.
O Alto Comissário do ACNUR partilhou com o Papa Francisco os esforços do ACNUR para abrir um diálogo com os líderes religiosos através do "Diálogo sobre fé e proteção" realizado em dezembro de 2012 e a adoção em novembro de 2013 da declaração "Acolher o estrangeiro: Afirmação de boas-vindas aos líderes religiosos" durante a Assembleia Mundial "Religiões para a Paz", realizada em Viena.
Essa declaração, aprovada por centenas de líderes e organizações religiosas do mundo, pede o acolhimento nas comunidades de migrantes, refugiados e outras pessoas em situação de risco e a luta contra a intolerância, exclusão e xenofobia.
O colega Rafael Belincanta do Serviço de Documentação de nossa emissora entrevistou Antônio Guterres sobre a situação dos refugiados no mundo.
Thursday, 5 December 2013
Wednesday, 4 December 2013
Sacramentos: Ordem e a Unção dos Enfermos
Proximo video: Como celebrar verdadeiramente o Natal.
Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1536 a 1589):
1539. O povo eleito foi constituído por Deus como «um reino de sacerdotes e uma nação consagrada» (Exodo 19, 6; Isaias 61, 6). Mas, dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das doze tribos, a de Levi, segregada para o serviço litúrgico (Numeros 1, 48-53) o próprio Deus é a sua parte na herança (Josue 13, 33). Um rito próprio consagrou as origens do sacerdócio da Antiga Aliança (Exodo 29, 1-30; Levitico 8). Nela, os sacerdotes são «constituídos em favor dos homens, nas coisas respeitantes a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados» (Hebreus 5, 1).
1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (Apocalipse 1, 6; 5, 9-10; 1Pedro 2, 5.9). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo».
1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro». Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.
1577. «Só o varão ('vir') baptizado pode receber validamente a sagrada ordenação». O Senhor Jesus escolheu homens ('viri') para formar o colégio dos Doze Apóstolos (Marcos 3, 14-19; Lucas 6, 12-16), e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores (1Timoteo 3, 1-13; 2Timoteo 1, 6: Tito 1, 5-9) para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e actualiza, até que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível.
1578. Ninguém tem direito a receber o sacramento da Ordem. Com efeito, ninguém pode arrogar-se tal encargo. É-se chamado a ele por Deus (Hebreus 5, 4). Aquele que julga reconhecer em si sinais do chamamento divino ao ministério ordenado, deve submeter humildemente o seu desejo à autoridade da Igreja, à qual incumbe a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber as Ordens. Como toda e qualquer graça, este sacramento só pode ser recebido como um dom imerecido.
Relatos da Igreja primitiva:
Papa S.Clemente de Roma (seculo I): "Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal. Por este motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião de morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério"
St.Inacio de Antioquia (seculo II): "Assim, exorto-vos a estudarem todas as coisas com divina harmonia, tendo vosso bispo presidindo no lugar de Deus e vossos presbíteros no lugar da assembléia dos apóstolos, junto com seus diáconos - que são muito queridos para mim - aos quais foi confiado o serviço de Jesus Cristo, que estava com o Pai antes do início dos tempos e que por fim se manifestou. "
Tertuliano de Cartage (seculo III): "Nao é permitido a’ mulher falar na igreja nem oferecer o Sacrificio, nem qualquer função do oficio sacerdotal".
Didascalia (seculo III): "Cristo nosso mestre, enviou-nos (os Doze) para instruir o povo e havia connosco discipulas d'Ele mas a elas nao foram mandadas para tal connosco".
S.Clemente de Alexandria (seculo III): "Uma vez que, segundo a minha opinião, os graus aqui na igreja, de bispos, presbíteros, diáconos, são imitações da glória angelical, e de que a economia, que, dizem as Escrituras, aguarda aqueles que, seguindo os passos dos Apóstolos, viveram na perfeição da justiça, de acordo com o Evangelho."
Constituiçoes Apostolicas (ano 400): "Se nas nossas constituiçoes nao se permita mulheres para instruir, como alguem o permite, contrario a’ natureza, em desempenhar o oficio sacerdotal? Pois isto e’ uma das praticas dos gentis ateistas. Uma diaconisa nao abençoa nem outras coisas que compete ao sacerdote e diacono, mas ela granciosamente os assiste quando eles batizam mulheres".
Papa S.Leao Magno (seculo V): "E, finalmente, agora que o mistério deste sacerdócio Divino desceu à ação humana, não é descendido pela linha de nascimento, nem é o que a carne e o sangue criaram, é escolhido, mas sem levar em conta o privilégio de paternidade e sucessão por herança, esses homens são recebidos pela Igreja como seus governantes a quem o Espírito Santo prepara: para que na adoção do povo de Deus, todo o corpo do qual é sacerdotal e real, não tenha uma prerrogativa de origem terrestre que obtém a unção, mas a condescendência da graça divina que cria o bispo."
Referencias biblicas ditas no video: Tiago 5,14-15; Marcos 6, 12-13; Marcos 16, 17-18
Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1499 a 1525):
1499. «Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus» (Marcos 2, 17).
1508. O Espírito Santo confere a alguns o carisma especial de poderem curar (1Corintios 12, 9; 1Corintios 12, 28-30) para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Todavia, nem as orações mais fervorosas obtêm sempre a cura de todas as doenças. Assim, São Paulo deve aprender do Senhor que «a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha força actua plenamente» (2Corintios 12, 9), e que os sofrimentos a suportar podem ter como sentido que «eu complete na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja» (Colossenses 1, 24).
Relatos da Igreja primitiva:
Hipolito de Roma (seculo III): "O Deus que santifica este óleo, como Tu garantes a todos os que são ungidos e recebem dele a consagração com que Tu fizeste ungir reis e sacerdotes e profetas, assim fazei para pode dar força a tudo o que provam dele e saúde para todos os que usá-lo".
Orígenes de Alexandria (seculo III): "Além destes, há também um sétimo [sacramento]. Desta forma, isso é também cumprido, o que o apóstolo Tiago disse".
Serapião de Thmuis (seculo IV): "[este óleo é] para a boa graça e a remissão dos pecados, para um medicamento de vida e salvação, para a saúde e solidez da alma, corpo, espírito, para o fortalecimento perfeito."
SACRAMENTO DA ORDEM
Sempre feito pelo bispo pela imposição das mãos
Referencias biblicas ditas no video:
- Cristo escolheu somente homens para a liderança da Igreja: Marcos 3, 13-19; Lucas 6, 12-16 Joao 15,16 e 20, 21
- Tradição da Igreja da sucessão do clero: Actos dos Apostolos 6, 5-6; 1Timoteo 4, 14; 2Timoteo 1, 6; 1Timoteo 3, 1-13; Tito 1, 5-6
- Funçoes dentro da Igreja: 1Corintios 14, 34-38; 1 Timoteo 2, 1-14
Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1536 a 1589):
1539. O povo eleito foi constituído por Deus como «um reino de sacerdotes e uma nação consagrada» (Exodo 19, 6; Isaias 61, 6). Mas, dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das doze tribos, a de Levi, segregada para o serviço litúrgico (Numeros 1, 48-53) o próprio Deus é a sua parte na herança (Josue 13, 33). Um rito próprio consagrou as origens do sacerdócio da Antiga Aliança (Exodo 29, 1-30; Levitico 8). Nela, os sacerdotes são «constituídos em favor dos homens, nas coisas respeitantes a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados» (Hebreus 5, 1).
1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (Apocalipse 1, 6; 5, 9-10; 1Pedro 2, 5.9). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo».
1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro». Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.
1577. «Só o varão ('vir') baptizado pode receber validamente a sagrada ordenação». O Senhor Jesus escolheu homens ('viri') para formar o colégio dos Doze Apóstolos (Marcos 3, 14-19; Lucas 6, 12-16), e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores (1Timoteo 3, 1-13; 2Timoteo 1, 6: Tito 1, 5-9) para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e actualiza, até que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível.
1578. Ninguém tem direito a receber o sacramento da Ordem. Com efeito, ninguém pode arrogar-se tal encargo. É-se chamado a ele por Deus (Hebreus 5, 4). Aquele que julga reconhecer em si sinais do chamamento divino ao ministério ordenado, deve submeter humildemente o seu desejo à autoridade da Igreja, à qual incumbe a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber as Ordens. Como toda e qualquer graça, este sacramento só pode ser recebido como um dom imerecido.
Relatos da Igreja primitiva:
Papa S.Clemente de Roma (seculo I): "Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal. Por este motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião de morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério"
St.Inacio de Antioquia (seculo II): "Assim, exorto-vos a estudarem todas as coisas com divina harmonia, tendo vosso bispo presidindo no lugar de Deus e vossos presbíteros no lugar da assembléia dos apóstolos, junto com seus diáconos - que são muito queridos para mim - aos quais foi confiado o serviço de Jesus Cristo, que estava com o Pai antes do início dos tempos e que por fim se manifestou. "
Tertuliano de Cartage (seculo III): "Nao é permitido a’ mulher falar na igreja nem oferecer o Sacrificio, nem qualquer função do oficio sacerdotal".
Didascalia (seculo III): "Cristo nosso mestre, enviou-nos (os Doze) para instruir o povo e havia connosco discipulas d'Ele mas a elas nao foram mandadas para tal connosco".
S.Clemente de Alexandria (seculo III): "Uma vez que, segundo a minha opinião, os graus aqui na igreja, de bispos, presbíteros, diáconos, são imitações da glória angelical, e de que a economia, que, dizem as Escrituras, aguarda aqueles que, seguindo os passos dos Apóstolos, viveram na perfeição da justiça, de acordo com o Evangelho."
Constituiçoes Apostolicas (ano 400): "Se nas nossas constituiçoes nao se permita mulheres para instruir, como alguem o permite, contrario a’ natureza, em desempenhar o oficio sacerdotal? Pois isto e’ uma das praticas dos gentis ateistas. Uma diaconisa nao abençoa nem outras coisas que compete ao sacerdote e diacono, mas ela granciosamente os assiste quando eles batizam mulheres".
Papa S.Leao Magno (seculo V): "E, finalmente, agora que o mistério deste sacerdócio Divino desceu à ação humana, não é descendido pela linha de nascimento, nem é o que a carne e o sangue criaram, é escolhido, mas sem levar em conta o privilégio de paternidade e sucessão por herança, esses homens são recebidos pela Igreja como seus governantes a quem o Espírito Santo prepara: para que na adoção do povo de Deus, todo o corpo do qual é sacerdotal e real, não tenha uma prerrogativa de origem terrestre que obtém a unção, mas a condescendência da graça divina que cria o bispo."
SACRAMENTO DA UNCAO DOS ENFERMOS
Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1499 a 1525):
1499. «Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus» (Marcos 2, 17).
1508. O Espírito Santo confere a alguns o carisma especial de poderem curar (1Corintios 12, 9; 1Corintios 12, 28-30) para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Todavia, nem as orações mais fervorosas obtêm sempre a cura de todas as doenças. Assim, São Paulo deve aprender do Senhor que «a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha força actua plenamente» (2Corintios 12, 9), e que os sofrimentos a suportar podem ter como sentido que «eu complete na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja» (Colossenses 1, 24).
Relatos da Igreja primitiva:
Hipolito de Roma (seculo III): "O Deus que santifica este óleo, como Tu garantes a todos os que são ungidos e recebem dele a consagração com que Tu fizeste ungir reis e sacerdotes e profetas, assim fazei para pode dar força a tudo o que provam dele e saúde para todos os que usá-lo".
Orígenes de Alexandria (seculo III): "Além destes, há também um sétimo [sacramento]. Desta forma, isso é também cumprido, o que o apóstolo Tiago disse".
Serapião de Thmuis (seculo IV): "[este óleo é] para a boa graça e a remissão dos pecados, para um medicamento de vida e salvação, para a saúde e solidez da alma, corpo, espírito, para o fortalecimento perfeito."
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