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No seu artigo intitulado “This pope means business” (“Este Papa leva a sério”), a Fortune indicou que “frequentemente é assumido que o Vaticano é rico, mas se fosse uma companhia, não chegaria nem perto da lista Fortune 500”. A Fortune assinalou que o orçamento operacional do Vaticano é de apenas 700 milhões de dólares, e “em 2013 registrou um pequeno superávit global de 11,5 milhões de dólares”.
A revista norte-americana assinalou, além disso, que a maioria dos ativos mais valiosos do Vaticano, “alguns dos maiores tesouros de arte do mundo, são praticamente sem avaliação e não estão à venda”.
“A Igreja Católica é altamente descentralizada financeiramente. Em termos de dinheiro, o Vaticano basicamente está por conta. Essa é uma importante razão pela qual as suas finanças são muito mais frágeis e a sua situação econômica é muito mais modesta que sua imagem de luxuosa riqueza”.
O Vaticano, indicou a revista econômica, não tem acesso ao dinheiro nem das dioceses nem das ordens religiosas. Explicou que “cada diocese”, em termos econômicos, “é uma corporação separada, com seus próprios investimentos e orçamentos, incluindo as arquidioceses metropolitanas”.
A Fortune assinalou que as dioceses de todo o mundo “mandam quantidades importantes de dinheiro para o Vaticano todos os anos, mas a maior parte deste dinheiro é destinada ao trabalho missionário ou às doações de caridade do Papa”. O Vaticano, indicou, “paga salários relativamente baixos, mas oferece benefícios generosos de saúde e aposentadoria”.
“Os cardeais e bispos das congregações e dos conselhos muitas vezes não recebem mais de 46 mil dólares por ano. Os empregados leigos do Vaticano têm emprego vitalício, e praticamente ninguém se aposenta antes da idade”, assinalou.