Ana Catarina Emmerick (ou Emmerich) foi uma freira Agostiniana alemã mística da qual lhe foi concedida vàrios dons por Deus, como os estigmas (manifestação das chagas de Cristo), visões da vida da Virgem Maria, do nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus. Parte do filme "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson foi inspirado pelas suas visões. Papa S.João Paulo II a beatificou a 3 de Outubro de 2004.
Aqui vai um excerto da visão do nascimento do Nosso Salvador que nos dà uma "achega espiritual" à época natalícia que estamos vivendo:
"À medida que o sol se punha, antes de terminar o sábado, José voltou para Belém, onde ele comprou os itens necessários: uma tigela, uma mesa baixa, nozes e passas, com tudo isso voltando para a gruta de Maraha. Enquanto José preparava o jantar, Maria encontrava-se sentada na cama improvisada com cobertores. Eles comeram e rezaram juntos.
José fez uma separação entre o lugar para dormir e o resto da caverna, auxiliado por alguns postes, suspendendo alguns tapetes que estavam lá. Ele alimentou o burro que estava à esquerda da entrada, ao lado do muro. Quando Nossa Senhora disse a ele que a hora se aproximava, impelindo-o a orar, José pendurou no teto várias lâmpadas acesas. Ao ouvir um barulho saiu da caverna. Encontrou um burro que estava a vaguear livremente pelo vale dos pastores. Este acercou-se de José e foi amarrado junto á gruta.
Quando ele voltou para a gruta, antes de entrar, viu a Virgem orando de joelhos sobre a cama em direção a Oriente. Parecia que toda a gruta estava em chamas, resplandecia á volta de Maria uma intensa luz sobrenatural. José viu tudo isso como Moisés viu a Sarça Ardente. Então, cheio de santo temor, prostrou-se ao chão em oração.
A luz que envolvia a Virgem tornou-se cada vez mais forte, de modo que a luz das lâmpadas acesas por José já não se podia distinguir. Ao chegar á meia-noite, Maria encontrava-se em suspensão no ar em êxtase! Tinha as mãos cruzadas sobre o peito. O brilho em torno dela aumentava. Toda a natureza parecia sentir uma emoção de alegria, até mesmo o inanimado. A rocha que formava o chão parecia pulsar sob aquela luz intensa. A abóboda da gruta tornou-se invisivel com tamanha radiação.
Um rastro luminoso que vinha do ceu veio tocar em Maria. Ocorreu um movimento maravilhoso de glorias celestiais, com a presenca de seis coros de anjos. A Santíssima Virgem, levitada do chão no meio do extase, orou e olhou para seu Deus, deitado no chão á sua frente.
Eu vi nosso Senhor na forma de um menino cheio de luz. Em seguida, Maria o cobriu com um pano e abraçou-o contra o peito. Pouco tempo depois, o menino comecou a chorar e sua mae lhe deu peito. De seguida, anjos em forma humana, ajoelharam-se em frente ao recém-nascido, para o adorar. Quando uma hora tinha passado desde o nascimento de Jesus, Maria chamou José que ainda estava orando prostrado no chão. Aproximou-se, cheio de alegria, humildade e fervor. Só quando Maria pediu-lhe para apertar o presente sagrado do Altíssimo ao seu coração, ele se levantou, recebeu a criança em seus braços e, derramando lágrimas de pura alegria, agradeceu a Deus pelo dom do Céu.
Maria e José estavam sentados no chão, um ao lado do outro, mudos, pareciam estar absorvidos em contemplação."
Chama-se Kaylee Rodgers, tem 10 anos de idade e é autista. Isto foi filmado na Irlanda do Norte durante um concerto de Natal. Ela canta juntamente com a sua turma de escola. Partilhem! Obrigado. Um feliz e santo Natal a todos!
A diocese de Angra acaba de criar um Fundo Diocesano de Apoio a Crianças em extrema pobreza, anunciou o bispo de Angra numa carta dirigida a todos as comunidades paroquiais a apelar à solidariedade de todas as pessoas de boa vontade.
“Temos sido alertados para situações de crianças que na diocese de Angra e Ilhas dos Açores padecem de extrema pobreza. Somos confrontados com a denúncia de crianças que sofrem com falta de alimentação e de outros cuidados fundamentais ao seu desenvolvimento” revela D. João Lavrador na carta enviada a todos os sacerdotes diocesanos.
Convidam-se todas as pessoas de boa vontade a depositarem a sua oferta na conta: PT0005900012117030005369; ou a enviarem diretamente para a Diocese de Angra.
Recorde-se que a diocese tem igualmente implementado o Fundo Diocesano de Solidariedade, que é gerido pela Cáritas diocesana e que pretende acudir a situações inesperadas de dificuldade das famílias, desde 2011.
Na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu contra a tentação de construir ideologias a partir do amor cristão e da religiosidade; ideologias nas quais não se reconhece a mensagem evangélica do amor de Deus pelo homem.
“Um amor que não reconhece que Jesus veio em Carne, na Carne, não é o amor que Deus nos comanda. É um amor mundano, é um amor filosófico, é um amor abstrato, é um amor pequeno, é amor soft. Não! O critério do amor cristão é a Encarnação do Verbo. Quem diz que o amor cristão é outra coisa, este é o anticristo! Que não reconhece que o Verbo veio na Carne”.
“A única maneira de amar como Jesus amou – indicou o Pontífice – é sair continuamente do próprio egoísmo e ir a serviço dos outros”. O amor cristão “é um amor concreto, porque concreta é a presença de Deus em Jesus Cristo”. “A Igreja é a comunidade em torno da presença de Cristo, que vai além”, assegurou.
O protótipo do amor cristão é o amor de Cristo por sua noiva, a Igreja. “Quem quer amar não como Cristo ama sua noiva, a Igreja, com a própria carne e dando a vida, ama ideologicamente”, afirmou Francisco. “Fazer teorias e ideologias, também propostas de religiosidade que retiram a Carne de Cristo, que retiram a Carne à Igreja, vão além e arruínam a comunidade, arruínam a Igreja”.
“Se começarmos a teorizar sobre o amor, chegaremos à transformação da vontade de Deus”, disse o Santo Padre. “Chegaremos a um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja e a uma Igreja sem povo. Tudo neste processo de escarnecer a Igreja”.
Partilhem! Obrigado. O texto publicado abaixo nao mostra o conteudo completo do documento da Congregacao. Selecionei as partes mais importantes para uma mais rapida leitura ao leitor. Para ver tudo, acesse ao link que esta' no fim da pagina.
1. Para ressuscitar com Cristo, é necessário morrer com Cristo, isto é, “exilarmo-nos do corpo para irmos habitar junto do Senhor” (2 Cor 5, 8). Com a Instrução Piam et constantem, de 5 de Julho de 1963, o então chamado Santo Ofício, estabeleceu que “seja fielmente conservado o costume de enterrar os cadáveres dos fiéis”, acrescentando, ainda, que a cremação não é “em si mesma contrária à religião cristã”. Mais ainda, afirmava que não devem ser negados os sacramentos e as exéquias àqueles que pediram para ser cremados, na condição de que tal escolha não seja querida “como a negação dos dogmas cristãos, ou num espírito sectário, ou ainda, por ódio contra a religião católica e à Igreja”.Esta mudança da disciplina eclesiástica foi consignada no Código de Direito Canónico (1983) e no Código dos Cânones da Igreja Oriental (1990).
Entretanto, a prática da cremação difundiu-se bastante em muitas Nações e, ao mesmo tempo, difundem-se, também, novas ideias contrastantes com a fé da Igreja. Depois de a seu tempo se ter ouvido a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e numerosas Conferências Episcopais e Sinodais dos bispos das Igrejas Orientais, a Congregação para a Doutrina da Fé considerou oportuno publicar uma nova Instrução, a fim de repor as razões doutrinais e pastorais da preferência a dar à sepultura dos corpos e, ao mesmo tempo, dar normas sobre o que diz respeito à conservação das cinzas no caso da cremação.
2. [...]
Se é verdade que Cristo nos ressuscitará “no último dia”, é também verdade que, de certa forma já ressuscitámos com Cristo. De facto, pelo Baptismo, estamos imersos na morte e ressurreição de Cristo e sacramentalmente assimilados a Ele: “Sepultados com Ele no baptismo, também com Ele fostes ressuscitados pela fé que tivestes no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos” (Col 2, 12). Unidos a Cristo pelo Baptismo, participamos já, realmente, na vida de Cristo ressuscitado (cf. Ef 2, 6).
Graças a Cristo, a morte cristã tem um significado positivo. A liturgia da Igreja reza: “Para os que creem em vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma; e, desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos no céu uma habitação eterna”.Na morte, o espírito separa-se do corpo, mas na ressurreição Deus torna a dar vida incorruptível ao nosso corpo transformado, reunindo-o, de novo, ao nosso espírito. Também nos nossos dias a Igreja é chamada a anunciar a fé na ressurreição: “A ressurreição dos mortos é a fé dos cristãos: acreditando nisso somos o que professamos”.
3. Seguindo a antiga tradição cristã, a Igreja recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos sejam sepultados no cemitério ou num lugar sagrado.
[...]
Enterrando os corpos dos fiéis defuntos, a Igreja confirma a fé na ressurreição da carne, e deseja colocar em relevo a grande dignidade do corpo humano como parte integrante da pessoa da qual o corpo condivide a história. Não pode, por isso, permitir comportamentos e ritos que envolvam concepções erróneas sobre a morte: seja o aniquilamento definitivo da pessoa; seja o momento da sua fusão com a Mãe natureza ou com o universo; seja como uma etapa no processo da reincarnação; seja ainda, como a libertação definitiva da “prisão” do corpo.
Por outro lado, a sepultura nos cemitérios ou noutros lugares sagrados responde adequadamente à piedade e ao respeito devido aos corpos dos fiéis defuntos, que, mediante o Baptismo, se tornaram templo do Espírito Santo e dos quais, “como instrumentos e vasos, se serviu santamente o Espírito Santo para realizar tantas boas obras”.
O justo Tobias é elogiado pelos méritos alcançados junto de Deus por ter enterrado os mortos, e a Igreja considera a sepultura dos mortos como uma obra de misericórdia corporal.
Ainda mais, a sepultura dos corpos dos fiéis defuntos nos cemitérios ou noutros lugares sagrados favorece a memória e a oração pelos defuntos da parte dos seus familiares e de toda a comunidade cristã, assim como a veneração dos mártires e dos santos.
[...]
4. Onde por razões de tipo higiénico, económico ou social se escolhe a cremação; escolha que não deve ser contrária à vontade explícita ou razoavelmente presumível do fiel defunto, a Igreja não vê razões doutrinais para impedir tal práxis; uma vez que a cremação do cadáver não toca o espírito e não impede à omnipotência divina de ressuscitar o corpo. Por isso, tal facto, não implica uma razão objetiva que negue a doutrina cristã sobre a imortalidade da alma e da ressurreição dos corpos.
A Igreja continua a preferir a sepultura dos corpos uma vez que assim se evidencia uma estima maior pelos defuntos; todavia, a cremação não é proibida, “a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã”.
Na ausência de motivações contrárias à doutrina cristã, a Igreja, depois da celebração das exéquias, acompanha a escolha da cremação seguindo as respectivas indicações litúrgicas e pastorais, evitando qualquer tipo de escândalo ou de indiferentismo religioso.
5. Quaisquer que sejam as motivações legítimas que levaram à escolha da cremação do cadáver, as cinzas do defunto devem ser conservadas, por norma, num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica.
[...]
A conservação das cinzas num lugar sagrado pode contribuir para que não se corra o risco de afastar os defuntos da oração e da recordação dos parentes e da comunidade cristã. Por outro lado, deste modo, se evita a possibilidade de esquecimento ou falta de respeito que podem acontecer, sobretudo depois de passar a primeira geração, ou então cair em práticas inconvenientes ou supersticiosas.
6. Pelos motivos mencionados, a conservação das cinzas em casa não é consentida. [...] As cinzas não podem ser dividias entre os vários núcleos familiares e deve ser sempre assegurado o respeito e as adequadas condições de conservação das mesmas
7. Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não seja permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água ou, ainda, em qualquer outro lugar. Exclui-se, ainda a conservação das cinzas cremadas sob a forma de recordação comemorativa em peças de joalharia ou em outros objetos, tendo presente que para tal modo de proceder não podem ser adoptadas razões de ordem higiénica, social ou económica a motivar a escolha da cremação.
8. No caso do defunto ter claramente manifestado o desejo da cremação e a dispersão das mesmas na natureza por razões contrárias à fé cristã, devem ser negadas as exéquias, segundo o direito.
O Sumo Pontífice Francisco, na Audiência concedida ao abaixo-assinado, Cardeal Prefeito, em 18 de Março de 2016, aprovou a presente Instrução, decidida na Sessão Ordinária desta Congregação em 2 de Março de 2016, e ordenou a sua publicação.
Roma, Congregação para a Doutrina da Fé, 15 de Agosto de 2016, Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria.
Proximo video: A ideia que a maioria das pessoas tem sobre a Igreja.
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Bandeira do Vaticano
Tiara Papal oferecida a Bento XVI por um grupo de catolicos alemaes. Este nunca a usou. Como disse no video, o ultimo Papa que usou uma tiara foi o Beato Paulo VI em 1963.
Tiara Papal oferecida ao atual Papa Francisco.
Estatua de S.Pedro no Vaticano. A cada 29 de Junho (festa liturgica de S.Pedro e S.Paulo, mais conhecida como o "Dia do Papa"), esta e' solenemente adornada com uma tiara e uma capa.
O Papa Francisco dirigiu um discurso emocionante aos 1,6 milhões de jovens reunidos no Campus Misericordiae para a Vigília de Oração da Jornada Mundial da Juventude 2016 em Cracóvia, a quem exortou não confundir uma “sofá” no qual se corre o perigo de terminar “adormecidos, pasmados, entontecidos”.
Ao iniciar esta grande vigília, o Santo Padre cruzou, de mãos dadas com seis jovens, a Porta Santa colocada especialmente para a ocasião, no Campus Misericordiae, onde se realizou este esperado evento.
Em seguida, escutou as boas-vindas do Arcebispo de Cracóvia e anfitrião desta JMJ, o Cardeal Stanislaw Dziwisz.
O Purpurado disse ao Pontífice que a vigília se realiza no “Campus Misericordiae, esta vasta extensão que aos nossos olhos se torna hoje o grande Cenáculo de jovens discípulos do Mestre de Nazaré. Eles são uma enorme multidão de todos os continentes e nações”.
“Cotidianamente, falam distintos idiomas, mas nesses dias falam entre eles um só, o idioma da fé, da fraternidade e do amor. Estes jovens também esperam tua palavra que se expressa com a linguagem do amor”, disse.
Após as palavras do Cardeal, os jovens fizeram várias encenações e três peregrinos compartilharam seu testemunho com os presentes.
Uma polaca, chamada Natalia, contou sua intensa experiência da misericórdia de Deus e como mudou sua vida a partir de uma confissão especial que teve há alguns anos; Rand, da Síria, narrou a dor da guerra no seu país; enquanto Miguel, do Paraguai, contou como ele superou o flagelo das drogas com a força da fé.
Em seguida, o Papa pronunciou seu discurso, no qual advertiu sobre uma paralisia “perigosa e difícil”, que muitas vezes é difícil de identificar: “gosto de a chamar a paralisia que brota quando se confunde ‘felicidade’ com um ‘sofá’! Sim, julgar que, para ser felizes, temos necessidade de um bom sofá”.
“Um sofá que nos ajude a estar cômodos, tranquilos, bem seguros. Um sofá – como os que existem agora, modernos, incluindo massagens para dormir – que nos garanta horas de tranquilidade para mergulharmos no mundo dos videojogos e passar horas diante do computador”.
“Um sofá contra todo o tipo de dores e medos. Um sofá que nos faça estar fechados em casa, sem nos cansarmos nem nos preocuparmos. Provavelmente, o sofá-felicidade é a paralisia silenciosa que mais nos pode arruinar, a juventude. E por que isso acontece Padre? Porque pouco a pouco, sem nos darmos conta, encontramo-nos adormecidos, encontramo-nos pasmados e entontecidos. Ontem falava dos jovens que se aposentam aos 20 anos, hoje falo dos jovens adormecidos, pasmados, entontecidos”.
O Papa questionou os jovens presentes: “Querem ser jovens adormecidos, pasmados, entontecidos? Querem que os outros decidam o futuro por vocês? Querem ser livre? Querem lutar por seu futuro? Não estão muito convencidos, eh. Querem lutar por seu futuro?”, ao que os peregrinos responderam com um grande “Sim”.
“Queridos jovens – continuou Francisco –, não viemos ao mundo para ‘vegetar’, para transcorrer comodamente os dias, para fazer da vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra finalidade, para deixar uma marca. É muito triste passar pela vida sem deixar uma marca”.
O Santo Padre explicou que “quando escolhemos a comodidade, confundindo felicidade com consumo, então o preço que pagamos é muito, mas muito caro: perdemos a liberdade. Não somos livres para deixar uma marca, perdemos a liberdade”.
“Este é o preço e há muita gente que quer que os jovens não sejam livres, que sigam adormecidos, pasmados, entontecidos. Isto não pode ser, devemos defender nossa liberdade”, exortou.
O Papa recordou que “Jesus é o Senhor do risco, do sempre ‘mais além’. Jesus não é o Senhor do conforto, da segurança e da comodidade. Para seguir a Jesus, é preciso ter uma boa dose de coragem, é preciso decidir-se a trocar o sofá por um par de sapatos que te ajudem a caminhar por estradas nunca sonhadas e nem mesmo pensadas”.
“Poderíeis replicar-me: Mas isto, padre, não é para todos; é só para alguns eleitos! Sim, e estes eleitos são todos aqueles que estão dispostos a partilhar a sua vida com os outros”.
O Senhor, como no dia de Pentecostes, continuou o Papa, “quer realizar um dos maiores milagres que podemos experimentar: fazer com que as tuas mãos, as minhas mãos, as nossas mãos se transformem em sinais de reconciliação, de comunhão, de criação” e questionou “e você, o que responde? Sim ou não?”.
“Dir-me-ás: Mas, padre, eu sou muito limitado, sou pecador… que posso fazer? Quando o Senhor nos chama não pensa naquilo que somos, naquilo que éramos, naquilo que fizemos ou deixamos de fazer. Pelo contrário: no momento em que nos chama, Ele está a ver tudo aquilo que poderemos fazer, todo o amor que somos capazes de comunicar. Ele aposta sempre no futuro, no amanhã. Jesus olha-te projetado no horizonte”.
O Pontífice, em seguida, salientou: “Hoje, Jesus, que é o caminho, a ti, a ti, a ti, te chama a deixar tua marca na história. Ele, que é a vida, convida-te a deixar uma marca que encha de vida a tua história e a de muitos outros. Ele, que é a verdade, convida-te a deixar as estradas da separação, da divisão, do sem sentido”.
“Aceitais? Que respondem as vossas mãos e os vossos pés ao Senhor, que é caminho, verdade e vida? Que o Senhor abençoe seus sonhos, obrigado”, concluiu o Papa Francisco.
O bispo de Angra presidiu à celebração de envio dos membros do Caminho Neocatecumenal às Jornadas Mundiais da Juventude e pediu que regressem com a “criatividade do Espírito de Deus”.
“Ao voltardes trazei essa experiência riquíssima para a partilhar com imaginação, a criatividade do Espírito de Deus para os caminhos novos que a nossa diocese precisa”, disse D. João Lavrador, esta quinta-feira, na celebração a que presidiu em Ponta Delgada.
O bispo diocesano destacou que a “experiência de comunhão” que são as jornadas e pediu aos jovens que representem a diocese toda junto do Papa Francisco.
Depois referiu-se a este momento como o que permite “o sentido da igreja na sua universalidade”.
“Tudo na Igreja é comunhão, tudo na Igreja tem de ser comunhão”, assinalou, referindo que os jovens do Caminho Neocatecumenal vão encontrar-se com “expressões culturais, raciais” que mostram como a fé em Jesus “acaba por colocar-se numa sintonia tão perfeita”.
Neste contexto, dando como exemplo a JMJ de Madrid 2011 e os seus mais de dois milhões de peregrinos, indicou que a jornada é uma “experiência de Pentecostes, em que na diversidade são todos irmãos em Jesus”.
O prelado observou também que vai pelo menos estar atento às intervenções do Papa Francisco que “são de uma riqueza extraordinária, sempre oportunas”, alguém “que ajuda a ler a realidade do mundo com uma perceção ímpar”, por isso, os seus gestos são os “os mais simples que podem haver” e as suas “palavras muito comuns, mas com um eco grande”.
D.João Lavrador alertou que o mundo atual é dominado pelo medo e relembrou que o Papa argentino, como já tinha feito o Papa São João Paulo II, incentiva os jovens a não terem medo , lembrando aos católicos que têm de ser luz e sal no mundo e explicou que o lugar é no meio da sociedade, da cultura com o “testemunho autêntico de Jesus”.
Já na quarta feira D. João lavrador tinha presidido à celebração “de envio” de membros do Caminho Neocatecumenal em Angra.
Os jovens vão integrados num grupo maior que se desloca a Cracóvia.
O serviço Diocesano da Pastoral Juvenil não participará formalmente nas Jornadas Mundiais de Juventude, mas a diocese de Angra far-se-á representar através de movimentos e de grupos de jovens integrados noutras dioceses. O grupo mais numeroso é o dos jovens da paróquia das Quatro Ribeiras, da ilha terceira, que se fará representar por nove elementos, sendo um deles o representante de Portugal na receção ao papa Francisco no dia 28 de julho.
“O que aconteceu quando me vesti como sacerdote: Uma investigação sobre o poder do uniforme” é o título de uma reportagem realizada como um experimento social de Tom Chiarella, que se disfarçou de sacerdote para ver e experimentar a reação das pessoas nas ruas de Chicago (Estados Unidos).
O artigo publicado pela revista ‘Esquire Magazine’, que não está costuma apresentar conteúdo católico em suas páginas, foi também recolhida pela página ChurchPop, o qual publicou uma lista com as 5 coisas descobertas por Chiarella depois de vestir-se com a clássica batina:
1) As pessoas o olhavam por onde ia
“Uma hora com o uniforme e soube isto: Em um dia maravilhoso de verão, em uma grande cidade, um padre com batina é algo digno de contemplar. As pessoas estabelecem contato visual com um padre, inclinam a cabeça ou o fazem ligeiramente. Também ficam olhando, respeitosamente. De longe”.
“Ao caminhar acompanhados, os homens deixam de lado sua forma habitual de comportar-se para dizer bruscamente ‘bom dia, padre’. O que é um hábito aprendido no ensino médio”.
2) As pessoas queriam tocá-lo
“Em general, quando colocamos um uniforme, ninguém te toca. Exceto quando é o de sacerdote; as pessoas querem tocar o sacerdote. No pulso, em sua maioria. Aconteceu comigo doze vezes, apenas um pequeno contato em meio de uma conversa”.
“Foi estranho, a roupa de padre me exigia fisicamente. Durante o dia inteiro tive que dar abraços, ajoelhar-me para falar com as crianças e inclinar-me para os selfies”.
3) As pessoas sem lar o buscaram a fim de pedir-lhe ajuda
“Especialmente as pessoas necessitadas. Durante todo o dia me encontrava com homens e famílias que moravam na rua. Às vezes, me procuravam e seguravam o meu pulso. Duas vezes me pediram uma bênção que não podia dar. Não da maneira que queriam. Queria ser capaz de fazer um serviço ao mundo e descobri que não podia fazer nada”.
“O uniforme vem com um pouco de responsabilidade, do contrário, torna-se simplesmente uma roupa. Comecei me ajoelhando, segurando uma nota de dez dólares e dizendo: ‘Não sou um padre, mas te entendo’. Não tive que fazê-lo apenas uma vez, tive que fazê-lo 24 vezes. Chicago é uma cidade grande, com uma grande quantidade de almas necessitadas. Isso fez com que eu me sentisse mais triste do que podia imaginar”.
4) Tornou-se atração turística da cidade
“Esgotado, o autor do artigo ainda vestido como presbítero, dirigiu-se a um carrinho de comida, comprou um sanduiche e saudou um ônibus turístico que tocou a buzina para ele. Eles também lhe devolveram a saudação”.
5) É difícil ser sacerdote
Depois de ver a forma como muitas pessoas se dirigiam até ele em busca de ajuda ou esperança, o autor conclui: “Foi estranho, a roupa de sacerdote é o uniforme mais exigente[...] É fácil colocar uma batina, mas não é nada fácil levá-la”.
Proximo video: A Bíblia é historicamente verdadeira?
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+++TESTEMUNHAS DE JEOVA' +++
Charles T. Russel (fundador da religiao) previu que o mundo ia acabar em 1914 (ele acreditava que as medidas da Grande Pirâmide do Egito era a chave para a profecia do final dos tempos). Seus sucessores previram outras datas posteriores. Ler Mt24:36ss; 2Pe3:8ss.
MORTE DE CRISTO numa estaca? NAO Jo20:25 (pregos nas maos); Mt27:37 (letreiro acima da cabeca, nao acima das maos); 1Co1:17.23 (crucificado); morte de cruz profetizada a Pedro Jo21:18.
Ilustracao das T.J.
Nota: J.F.Rutherford (sucessor do fundador C.T.Russell) ensinava que Cristo morreu numa cruz ("A Harpa de Deus" pag.113, Torre de Vigia, 1921). Este e' um exemplo de muitas doutrinas que foram mudadas ao longo dos tempos...!
DEUS (Trindade) Gn1:26s; 18:1s; Mt28:19; 2Co13:14; (e' espirito) Jo4:24; / (Jesus e' Deus) Is9:6; Jo1:1; 10:30-38; 14:9-23; 20:28; 8:58 -> Ex3:14; Tt2:13; 1Jo5:20; At2:38; Fl2:10 -> Is45:23; / (Jesus e' S.Miguel arcanjo? NAO) He1:5 / (Espirito Santo e' Deus) At5:3s; 2Co3:17s; He3:7ss; (Espirito Santo e' uma Pessoa) Jo14:26; At13:2; Rm8:27; 1Co2:11; 12:11; Ef4:30.
JEOVA' unico nome de Deus? NAO Gn16:13; 17:1; Ex3:14 / Nota: "Jeova" vem da conjugacao de YHWH (tetragrama de Ex3:14) com as vogais de "Adonai" ("Senhor" em hebraico) = YAHOWAH -> JEOVA'. Esta "invencao" so apareceu muitos seculos depois de Cristo!
INFERNO existe Ap19:20; 2Pe2:4; Mt10:28; Lc13:28; 16:24 / e' eterno Mc9:43; Jd7; Ap14:11; Mt25:41.
144 000 so estes estao no ceu? NAO Ap7:4.9 / numero nao literal: 12("tribos") X 12("apostolos") X 1000("imensidao"). / Se fosse literal, este numero estaria completo no ceu e seriam homens israelitas virgens Ap7:4 -> Ap14:4.
Conclusao -> a ultima frase le-se literalmente: "e (καὶ) Deus (Θεὸς) era (ἦν) o (ὁ) Verbo (Λόγος)". Nao existe o "um", que seria em grego antigo μία.
Jo8:58 - (BC) Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou."
(BTJ) Jesus lhes disse: “Digo-vos com toda a certeza: Antes de Abraão vir à existência, eu já existia.”
Explicaçao -> Jesus usa o Santo Nome de Deus para verdadeiramente se identificar.
Texto original biblico (grego antigo): .... πρὶν Ἀβραὰμ , γενέσθαι ἐγὼ εἰμί = antes de Abraão, Jeova' eu sou.
Comparemos Jo8:58 com Ex3:14 :
(BC) Deus respondeu a Moisés: “Eu Sou Aquele Que Sou [YHWH]”. E adicionou: “Eis como responderás aos israelitas: EU SOU envia-me a vós.”
Texto original biblico (hebraico): אֶֽהְיֶ֑ה (Eu Sou) אֲשֶׁ֣ר (Aquele) אֶֽהְיֶ֖ה (Que Sou).... אֶֽהְיֶ֖ה (Eu Sou) שְׁלָחַ֥נִי (envia-me) אֲלֵיכֶֽם׃ (a vós).
At2:42 - (BC) Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações.
(BTJ) Dedicavam-se assim aos ensinamentos dos apóstolos, à convivência uns com os outros, a tomar refeições juntos e às orações.
Explicaçao -> A expressao "fração do pão" refere-se a' eucaristia instituida por Cristo. No verso 46 do mesmo capitulo mostra que os discipulos a celebravam diariamente (dai que existem as missas/eucaristias diarias nas paroquias catolicas).
Texto original biblico (grego antigo): .... κλάσει τοῦ ἄρτου = partir do pao.
Comparemos com a frase usada por Jesus na Ultima Ceia em Lc22:19a :
Conclusao -> Interessante ver que nesta ultima passagem a BTJ traduzem ἄρτον como "pao" e nao em At2:42. Dada aqui esta evidente demonstraçao, resta-nos perguntar porque eles nao celebrem entao diariamente a eucaristia como os primeiros cristaos celebravam.
Rm10:9.13 - (BC) Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor .... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
(BTJ) Pois, se você declarar publicamente com a sua boca que Jesus é Senhor .... todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.
Texto original biblico (grego antigo): Ἰησοῦν ὅτι Κύριον = Jesus é Senhor .... ἐπικαλέσηται τὸ ὄνομα Κυρίου , σωθήσεται = invocar o nome do Senhor, será salvo.
Esta ultima expressao vem diretamente de JL2:32 ou JL3:5 referindo-se a Deus, o Senhor. Comparemos:
(BC) Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.
(BTJ) Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.
Conclusao -> S.Paulo em Rm10:9.13 atribui a Jesus a divindade do Senhor Deus.
1Pe2:3 - (BC) quão bom é o Senhor. [nota: pelo contexto, S.Pedro refere-se a Jesus].
(BTJ) o Senhor [Jeova'] é bondoso.
Texto original biblico (grego antigo): ὅτι χρηστὸς ὁ Κύριος = é bom o Senhor.
Esta passagem vem diretamente de Sl34:8 :
(BC e BTJ) Provem e vejam como Deus é bom = טַעֲמ֣וּ כִּי־ וּ֭רְאוּ יְהוָ֑ה ט֣וֹב (texto original hebraico)
Conclusao -> S.Pedro nao faz distinçao entre Jesus e o Senhor Deus.
Jo14:10-11 - (BC) Eu estou no Pai, e o Pai em mim.
(BTJ) Estou em união com o Pai e o Pai está em união comigo.
Texto original biblico (grego antigo): ἐγὼ ἐν τῷ Πατρὶ , καὶ ὁ Πατὴρ ἐν ἐμοί = eu estou no Pai, e o Pai esta' [em]mim.
Conclusao -> a expressao "em uniao" nao existe, o que seria em grego antigo κολλώμενος.
Mt14:33 - (BC) Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: "És verdadeiramente o Filho de Deus."
(BTJ) Então, os que estavam no barco lhe prestaram homenagem dizendo: “O senhor realmente é o Filho de Deus.”
Texto original biblico (grego antigo): ἐν πλοίῳ προσεκύνησαν αὐτῷ = no barco adoraram ele.
Explicacao: as T.J. neguem a divindade de Jesus e dizem que adoracao so' e' prestada a Deus. O problema e' que todas as vezes que a palavra προσεκύνησαν e' dirigido a Jesus, eles traduzem em "homenagem"; quando a mesma palavra e' dirigida a Deus [Jeova'], a traducao ja' muda para "adoracao".
Confiramos Ap14:7 :
(BC e BTJ) Dizendo com alta voz: "Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu julgamento. E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas."
Texto original biblico (grego antigo): .... καὶ προσκυνήσατε τῷ = e adorai aquele.
Zc12:10a - (BC) Mas sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram.
(BTJ) Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o espírito de favor e de súplica; e eles olharão para aquele que traspassaram.
Explicacao -> Nesta passagem Deus fala a Zacarias. E' uma profecia da morte de Cristo ("a quem traspassaram"). Reparem que Deus identifica-se com Jesus ("olharão para mim")! Como os T.J. nao acreditam que Jesus e' Deus, alteraram o significado.
Texto original biblico (hebraico): וְהִבִּ֥יטוּ אֵ֣ת אֵלַ֖י = olharão para mim.
Passemos para Is61:1a : (BC e BTJ) Deus está sobre mim = יְהוָ֨ה אֹתִ֜י (original hebraico)
Conclusao -> Interessante que nesta ultima passagem aparece a mesma palavra אֹתִ֜י que esta' em Zc12:10 mas com traducoes completamente diferentes! Para ser "aquele" teria de aparecer a palavra אחד .
CL1:15-17 - Comparando a BC e a BTJ, vemos que a ultima insere 4 vezes a palavra "outras" antes da palavra "coisas", o que nao aparece no texto original biblico (grego antigo). Como as T.J. dizem que Jesus e' uma criacao de Deus [Jeova'], ou seja, teve um principio, elas tiverem de inserir a palavras "outras" na passagem referida para fazer sentido segundo a sua teologia e doutrina.
ἐκτίσθη τὰ πάντα = criadas todas [as]coisas. Para "outras" teria de aparecer a palavra άλλος .
He1:8 - (BC) [Deus] diz do Filho: Ó Deus, o teu trono subsiste para sempre...
(BTJ) Mas a respeito do Filho ele diz: Deus é o seu trono para todo o sempre...
Texto original biblico (grego antigo): Ὁ θρόνος σου , ὁ Θεὸς = o trono teu, Ó Deus.
Esta passagem e' tirada de SL45:6 :
(BC) "Teu trono, ó Deus, é eterno" = כִּסְאֲךָ֣אֱ֭לֹהִים עוֹלָ֣ם (original hebraico)
Rm14:8-9 - (BC) Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Para isso é que morreu Cristo e retomou a vida, para ser o Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
(BTJ) Pois, se vivemos, vivemos para Jeová; se morremos, morremos para Jeová. Portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos a Jeová. Pois com este objetivo Cristo morreu e voltou a viver: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
Explicacao -> No texto original biblico (grego antigo), a partes sublinhadas vem da palavra Κυρίῳ ("Senhor"). Vejam como a BTJ prepositadamente traduz a ultima para "Senhor" e nao para "Jeova" (se assim fosse, Jesus era Jeova', o que vai contra a doutrina dos T.J.). O mesmo se passa em Mt22:44.