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O Papa Francisco disse neste sábado passado (25 de Maio, 2019) em uma conferência com o grupo “YES TO LIFE“ (“Sim à Vida”), no Vaticano, que muitas vezes os pais decidem abortar com base em testes pré-natais.
"Aborto nunca é a resposta. A vida humana é sagrada e inviolável e o uso do diagnóstico pré-natal para fins seletivos deve ser fortemente desencorajado, porque é a expressão de uma mentalidade eugênica* desumana , que priva as famílias da possibilidade de acolher, abraçar e amar seus filhos mais fracos”, disse Francisco.
De acordo com a agência Associated Press, o papa disse ainda a oposição ao aborto não é uma questão religiosa, mas humana, comparando a prática ao assassinato.
"É lícito jogar fora uma vida para resolver um problema?", questionou. "É lícito contratar um assassino para resolver um problema? O medo duma doença e da solidão faz os pais hesitarem. As crianças, desde o ventre materno são pequenos pacientes, que frequentemente podem ser curados com intervenções farmacológicas, cirúrgicas e assistenciais extraordinárias. A evolução de toda doença é sempre subjetiva e muitas vezes nem os médicos sabem como se manifestará no indivíduo. Mesmo aqueles bebês destinados a morrer ao nascer ou logo depois merecem receber cuidados médicos no útero."
Apesar do discurso firme contra o aborto, Papa também expressou empatia pelas mulheres que o fizeram. Ele pediu aos médicos e padres que apóiem as famílias que passam por gestações de risco para ajudar a levar a gravidez até o fim.
Nota:
*Eugenismo: movimento dos que defendem ou aplicam métodos conducentes ao aperfeiçoamento da raça humana através de técnicas de seleção artificial, de controlo reprodutivo ou da eliminação de determinados grupos humanos.
Em 1935, na Alemanha Nazi, as Leis de Nuremberg proibiram o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias, mas em 1933 já era lei a esterilização compulsória de pessoas com problemas hereditários e a castração de delinquentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais. O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuíam deficiências físicas ou mentais, através do extermínio, e da esterilização.
Em 1935, na Alemanha Nazi, as Leis de Nuremberg proibiram o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias, mas em 1933 já era lei a esterilização compulsória de pessoas com problemas hereditários e a castração de delinquentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais. O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuíam deficiências físicas ou mentais, através do extermínio, e da esterilização.