Proximo video (sera' publicado a 4 de Janeiro): O que a visita dos magos a Jesus nos ensina.
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-Papa Bento XVI: "Rituais que dependem da superstição e outros erros constituem um obstáculo para a salvação..." -Robert G. Ingersoll: "A superstição é filha da ignorância e mãe da miséria". -Edmund Burke: "A superstição é a religião dos fracos".
- Pe.Antonio José Afonso da Costa (paroco de Fatima): A diferença entre o cristianismo e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. O cristão entrega-se e confia-se a Deus".
2111. "A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, como por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que exigem, é cair na superstição."
O Papa Francisco considerou neste domingo (dia da Sagrada Familia) que as famílias numerosas são "a esperança da sociedade", elogiando o facto de "várias gerações se encontrarem e se ajudarem".
O pontifice fez estas reflexões durante o primeiro encontro que teve em quase dois anos de pontificado com milhares de membros de famílias numerosas de todo o mundo. "Estou contente de estar hoje convosco, representantes da Associação Nacional de Famílias Numerosas. Amais a família e amais a vida", afirmou o pontífice perante os fiéis católicos que se encontravam na sala Paulo VI, no Vaticano.
Francisco defendeu que "nas famílias numerosas, várias gerações se encontram e se ajudam. A presença dos avós é preciosa tanto para servir de apoio como para a educação, ao ajudarem os pais a transmitir valores aos filhos". Para o pontífice, estas famílias são "a esperança da sociedade", "um exemplo de amor e de vida".
Referiu-se também à "baixa taxa de natalidade que existe em Itália", apelando às autoridades políticas e à administração pública para que apoiem as famílias.
*** Depois dizem que as familias neocatecumenais sao uns exagerados...
Proximo video: O lado de S.Nicolau que poucos sabem.
Partilhem! Obrigado. NOTA DE CORRECAO: o "julgamento do cadaver" foi feito por Estevao VI, nao por Sergio III (embora este tambem foi um dos piores papas da historia).
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que os conceitos de evolução e de criação são compatíveis com a fé num Deus criador.
"O Big Bang, que hoje se coloca na origem do mundo, não contradiz a intervenção criadora divina, mas exige-a", declarou, numa audiência aos membros da Academia Pontifícia das Ciências. Francisco declarou que o início do universo "não é obra do caos" mas "deriva diretamente de um Princípio supremo que cria por amor".
"A evolução na natureza não está em contraste com a noção de Criação, porque a evolução pressupõe a criação dos seres que evoluem", acrescentou. A Academia Pontifícia das Ciências (Santa Sé) está a analisar, em assembleia plenária, o tema da "evolução do conceito de natureza". Francisco rejeitou que o relato bíblico do Génesis implique a imagem de Deus com "uma varinha mágica", a criar todas as coisas.
"Ele criou os seres e deixou-os desenvolverem-se segundo as leis internas que deu a cada um, para que se desenvolvessem, para que chegassem à sua própria plenitude", precisou. "Assim a criação prosseguiu durante séculos e séculos, milénios e milénios, até que chegou ao que hoje conhecemos, precisamente porque Deus não é um mago, mas o Criador que dá ser a todos os entes", acrescentou.
A "autonomia" dos seres do universo, realçou Francisco, é diferente da "liberdade" dos seres humanos, que implica uma responsabilidade particular "no futuro da humanidade e da terra". O Papa convidou os cientistas a terem "esperança e confiança em Deus, autor da natureza" e na capacidade do ser humano.
A Academia Pontifícia das Ciências, fundada em Roma no ano de 1603 com o nome de Academia dos Linces, é composta por 80 investigadores nomeados vitaliciamente pelo Papa, a partir da proposta do corpo académico.
Há poucos dias, se reuniram em Roma os membros da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), a cuja plenária o Papa Francisco dirigiu uma mensagem. Entre os temas que trataram os sacerdotes da associação, esteve o da “emergência pastoral” ocorrida devido ao aumento em todo o mundo de casos que requerem um exorcismo. Uma das razões para a crise é a crescente influência do satanismo, do ocultismo e do esoterismo.
Em declarações ao grupo ACI em Roma, o porta-voz desta associação, o psiquiatra Valter Cascioli, explicou que “em comparação a anos atrás o número de exorcistas aumentou. Entretanto sempre digo que também há uma necessidade pois a carência destes está se convertendo em uma emergência pastoral”.
O médico italiano que colabora com esta associação, indicou logo que atualmente no mundo todo “o número de ocorrências de atividade demoníaca extraordinária está em aumento”.
Esta atividade, disse, pode dar-se por infestação (quando o demônio possui um lugar) possessão (em cujo caso se deve ir a um sacerdote e não a um bruxo) ou obsessões diabólicas.
Cascioli referiu ainda que o aumento se deve também “ao desenvolvimento de um interesse e as práticas que relacionadas com o mundo esotérico, o ocultismo e o satanismo”.
O perito psiquiatra explica logo que “há alguns países no mundo aonde nem sequer há um exorcista. As atividades demoníacas e as consequências das que falamos estão se difundindo em todo mundo, não é um fenômeno cultural”.
“O que está acontecendo não está condicionado pelos laços étnicos, nem está tampouco limitado a uma área geográfica específica”, conclui.
O esmoler pontifício, Dom Konrad Krajewski, anunciou a decisão do Papa Francisco de instalar chuveiros para que os moradores de rua que vivem nos arredores do vaticano possam fazer a sua higiene pessoal. Conforme adiantou, estarão posicionados sob as Colunas de Bernini na Praça São Pedro. A medida será imitada por uma dúzia de paróquias da capital italiana.
A partir de segunda-feira, 17 de novembro, começarão as obras para construir três chuveiros dentro das casas-de-banho destinados aos peregrinos que visitam a Praça São Pedro.
Seguindo o convite do esmolerapostólico, uma dezena de paróquias romanas nos bairros mais frequentados pelos moradores de rua já estão construindo chuveiros para conter a demanda.
Dom Krajewski oferece alimentos e há anos ajuda os moradores de rua. Por isso mesmo, o Papa o escolheu como responsável pela caridade, nomeou-o bispo e lhe encomendou a esmolaria, oficio pelo qual se encarrega de administrar a ajuda caritativa do Santo Padre.
O bispo contou que o encontro com um morador de rua o iluminou para fazer esta proposta para o Papa, pois convidou este homem para um jantar num restaurante no início de outubro. Era um senhor italiano da ilha da Sardenha, chamado Franco, que naquele dia completava 50 anos. Franco respondeu ao Bispo polonês: “Não posso ir ao restaurante porque estou mal cheiroso. Aqui ninguém morre de fome. Mas não há duches onde possamos nos lavar”.
Dom Krajewski visitou os complexos paroquiais mais rodeados de moradores de rua e estendeu a proposta, pediu que as paróquias construam chuveiros que serão pagos pela caridade do Papa.
PARA SABEREM MAIS ACERCA DA ESMOLARIA APOSTOLICA, cliquem aqui:
Proximo video: A batalha de Lepanto (ultimo combate contra os muculmanos).
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UPDATE: a seguinte noticia foi relatada uns dias apos este meu video ter sido feito. Achei interessante e apropriado para colocar aqui nesta entrada sobre as Cruzadas.
Um texto do Papa Francisco endereçado ao primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, apela ainda a uma intervenção internacional, com o apoio do G20 e das Nações Unidas, para “travar em definitivo a injusta agressão dirigida a várias religiões e grupos étnicos, incluindo minorias, no Médio Oriente”.
A intervenção deve ainda “levar à eliminação das raízes do terrorismo, que atingiu proporções inimagináveis até agora”, combatendo a “pobreza, subdesenvolvimento e exclusão”.
Francisco sustenta que é “cada vez mais claro” que a solução para o “grave problema” no Médio Oriente não pode ser “meramente militar” e deve também centrar-se nos que “de uma forma ou outra, encorajam os grupos terroristas através de apoio político, o comércio ilegal de petróleo e o fornecimento de armas e tecnologia”.
SANTOS E AS CRUZADAS
A fonte mais confiável da viagem de S.Francisco de Assis é o testemunho de seu companheiro, o irmão Iluminado, que conta que o santo defendeu o trabalho dos cruzados e propôs a conversão ao Sultão muculmano que ameacava com invasao o Ocidente.
"O sultão lhe apresentou uma questão:
−Vosso Senhor ensina no Evangelho que vós não deveis retribuir mal com mal, e não deveis recusar o manto que quem vos quer tirar a túnica, etc. Então, vós, cristãos não deveríeis invadir as nossas terras, etc..
Respondeu o bem-aventurado Francisco:
− Me parece que vós não tendes lido todo o Evangelho. Em outra parte, de fato, está dito: Se teu olho te escandaliza, arranca-o e joga-o longe de ti (Mt 5,25).
Com isto quis nos ensinar que também no caso de um homem que fosse nosso amigo ou parente, que nos amássemos como a pupila do olho, nós devemos estar dispostos a separa-lo, e afastá-lo de nós, até arrancá-lo de nós, se tenta nos afastar da fé e do amor de nosso Deus.
Exatamente por isto o cristãos agem de acordo com a Justiça quando invadem vossas terras e vos combatem, porque vós blasfemais contra o Nome de Cristo e vos empenhais em afastar de Sua religião todos os homens que podeis.
Se, pelo contrário, vós quiserdes conhecer, confessar e adorar o Criador e Redentor do mundo eles vos amariam como a si próprios".
Todos os presentes ficaram tomados de admiração pela resposta dele.
Ao lado do nome de São Francisco devemos colocar o de Santa Teresinha de Lisieux (Doutora da Igreja) que numa página tocante em que se volta para Jesus, diz querer "percorrer a terra, pregar o teu nome, e cravar em solo infiel Tua gloriosa Cruz", reunindo numa única vocação as de apóstolo, cruzado e mártir.
"Sinto em mim ‒ escreve ‒ a vocação de guerreiro, de sacerdote, de apóstolo, de Doutor, de mártir. Em suma, eu sinto a necessidade, o desejo de realizar por Vós, Jesus, todas as obras mais heróicas. Eu sinto em minha alma a coragem de um cruzado: eu quereria morrer num campo de batalha para defender a Igreja ..."
Em 4 de agosto de 1897, no leito de morte, voltando-se para a Superiora, ela murmurou: "Eu não teria medo de ir à guerra. Por exemplo, na época das Cruzadas, com quanta alegria eu teria partido para combater os hereges".
São Bernardo de Claraval apoiou a segunda cruzada: "Revesti-vos não com o saco dos penitentes, mas recobri-vos com armaduras impenetráveis. O exercício das armas, os perigos, os esforços, as fatigas da guerra são as penitencias que Deus vos impõe. Apressai-vos a expiar vossos pecados obtendo vitórias sobre os infiéis, e que a liberação dos locais santos seja o fruto de vosso arrependimento.Se vos fosse anunciado que o inimigo invadiu vossas cidades, vossos castelos e vossas terras; que ele raptou vossas mulheres e filhas e profanou vossos templos — quem de vós não pegaria em armas? Bem, então, todas essas calamidades, e calamidades ainda maiores, caíram sobre nossos irmãos na família de Jesus Cristo, que é a vossa."
Palavras do Sumo Pontifice na Aundiencia Geral desta quart-feira (5 Novembro):
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Escutamos as coisas que o apóstolo Paulo diz ao bispo Tito. Mas quantas virtudes devemos ter, nós bispos? Ouvimos todos, não? Não é fácil, não é fácil, porque nós somos pecadores. Mas confiamos na vossa oração, para que ao menos nos aproximemos destas coisas que o apóstolo Paulo aconselha a todos os bispos. De acordo? Vocês rezam por nós?
Já tivemos a oportunidade de destacar, nas catequeses anteriores, como o Espírito Santo enche sempre a Igreja dos seus dons, com abundância. Agora, no poder e na graça do seu Espírito, Cristo não deixa de suscitar ministérios, a fim de edificar as comunidades cristãs como seu corpo. Entre esses ministérios, se distingue o episcopal. No bispo, assistido pelos presbíteros e pelos diáconos, é o próprio Cristo que se faz presente e que continua a cuidar da sua Igreja, assegurando a sua proteção e a sua condução.
1. Na presença e no ministério dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos podemos reconhecer a verdadeira face da Igreja: é a Santa Mãe Igreja Hierárquica. E realmente, através desses irmãos escolhidos pelo Senhor e consagrados com o sacramento da Ordem, a Igreja exerce a sua maternidade: gera-nos no Batismo como cristãos, fazendo-nos renascer em Cristo; vigia sobre o nosso crescimento na fé; acompanha-nos entre os braços do Pai, para receber o seu perdão; prepara para nós a mesa eucarística, onde nos alimenta com a Palavra de Deus e o Corpo e o Sangue de Jesus; invoca sobre nós a benção de Deus e a força do seu Espírito, apoiando-nos por todo o curso da nossa vida e nos envolvendo com a sua ternura e o seu calor, sobretudo nos momentos mais delicados da provação, do sofrimento e da morte. 2. Esta maternidade da Igreja se exprime em particular na pessoa do bispo e no seu ministério. De fato, como Jesus escolheu os apóstolos e os enviou para anunciar o Evangelho e para apascentar o seu rebanho, assim os bispos, seus sucessores, são colocados na cabeça das comunidades cristãs, como fiadores da sua fé e como sinal vivo da presença do Senhor em meio a eles. Compreendemos, então, que não se trata de uma posição de prestígio, de uma honra.
O episcopado não é uma honra, é um serviço. Jesus o quis assim. Não deve haver lugar na Igreja para a mentalidade mundana. A mentalidade mundana diz: “Este homem fez carreira eclesiástica, tornou-se bispo”. Não, não, na Igreja não deve haver lugar para esta mentalidade. O episcopado é um serviço, não uma honra para se vangloriar. Ser bispo quer dizer ter sempre diante dos olhos o exemplo de Jesus que, como Bom Pastor, veio não para ser servido, mas para servir (cfr Mt 20, 28; Mc 10, 45) e para dar a sua vida por suas ovelhas (cfr Jo 10, 11).
Os santos bispos – e são tantos na história da Igreja, tantos bispos santos – mostram-nos que este ministério não se procura, não se pede, não se compra, mas se acolhe em obediência, não para se elevar, mas para se rebaixar, como Jesus que “humilhou a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte e uma morte de cruz” (Fil 2, 8). É triste quando se vê um homem que procura esse ofício e que faz tantas coisas para chegar lá e, quando chega, não serve, se envaidece, vive somente para a sua vaidade.
3. Há um outro elemento precioso, que merece ser colocado em evidência. Quando Jesus escolheu e chamou os apóstolos, pensou neles não separados um do outro, cada um por conta própria, mas juntos, para que estivessem com Ele, unidos, como uma só família. Também os bispos constituem um único colégio, reunido em torno do Papa, que é o custódio e fiador desta profunda comunhão, que tanto estava no coração de Jesus e dos seus apóstolos.
Como é belo, então, quando os Bispos, com o Papa, exprimem esta colegialidade e procuram ser sempre mais e melhor servidores dos fiéis, mais servidores na Igreja! Experimentamos isso recentemente na Assembleia do Sínodo sobre família. Mas pensemos em todos os bispos espalhados no mundo que, mesmo vivendo em localidade, cultura, sensibilidade e tradições diferentes e distantes entre eles, de um lado a outro – um bispo me dizia outro dia que para chegar a Roma eram necessárias, de onde ele estava, mais de 30 horas de avião – sentem-se parte um do outro e se tornam expressão da íntima ligação, em Cristo, entre suas comunidades.
E na comum oração eclesial todos os bispos colocam-se juntos em escuta do Senhor e do Espírito, podendo assim colocar atenção em profundidade sobre o homem e os sinais dos tempos (cfr Concilio Ecumenico Vaticano II, Gaudium et spes, 4).
Queridos amigos, tudo isso nos faz compreender porque as comunidades cristãs reconhecem no bispo um grande presente e são chamadas a alimentar uma sincera e profunda comunhão com ele, a partir dos presbíteros e dos diáconos. Não há uma Igreja sadia se os fiéis, os diáconos e os presbíteros não são unidos ao bispo. Esta Igreja não unida ao bispo é uma Igreja doente. Jesus quis esta união de todos os fiéis com o bispo, também dos diáconos e dos presbíteros. E isto o fazem na consciência de que é justamente no bispo que se torna visível a ligação de cada Igreja com os apóstolos e com todas as outras comunidades, unidas com os seus bispos e o Papa na única Igreja do Senhor Jesus, que é a nossa Santa Mãe Igreja Hierárquica. Obrigado.
Proximo video: Controversias da Igreja - as Cruzadas (parte 2).
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Catecismo da Igreja Catolica sobre a legitima defesa e a guerra justa (falarei mais disto na "parte 2")
2264. O amor para consigo mesmo permanece um princípio fundamental de moralidade. E, portanto, legítimo fazer respeitar o seu próprio direito à vida. Quem defende a sua vida não é réu de homicídio, mesmo que se veja constrangido a desferir sobre o agressor um golpe mortal:
«Se, para nos defendermos, usarmos duma violência maior do que a necessária, isso será ilícito. Mas se repelirmos a violência com moderação, isso será lícito [...]. E não é necessário à salvação que se deixe de praticar tal acto de defesa moderada para evitar a morte do outro: porque se está mais obrigado a velar pela própria vida do que pela alheia». (*1)
2265. A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas até um grave dever para aquele que é responsável pela vida de outrem. (...)
2308. Cada cidadão e cada governante deve trabalhar no sentido de evitar as guerras.
No entanto, enquanto «subsistir o perigo de guerra e não houver uma autoridade internacional competente, dotada dos convenientes meios, não se pode negar aos governos, uma vez esgotados todos os recursos de negociações pacíficas, o direito de legítima defesa». (*2)
2309. Devem ser ponderadas com rigor as estritas condições duma legítima defesa pela força das armas. A gravidade duma tal decisão submete-a a condições rigorosas de legitimidade moral. É necessário, ao mesmo tempo:
– que o prejuízo causado pelo agressor à nação ou comunidade de nações seja duradouro, grave e certo; – que todos os outros meios de lhe pôr fim se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes; – que estejam reunidas condições sérias de êxito; – que o emprego das armas não traga consigo males e desordens mais graves do que o mal a eliminar. O poder dos meios modernos de destruição tem um peso gravíssimo na apreciação desta condição.
Estes são os elementos tradicionalmente apontados na doutrina da chamada «guerra justa».A apreciação destas condições de legitimidade moral pertence ao juízo prudencial daqueles que têm o encargo do bem comum.
(*1) São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 2-2, q. 64. a. 7. (*2) II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes, 79: AAS 58
Faz uns dias o jornal El Tiempo publicou uma entrevista na qual a ex-bruxa (cuja identidade mantém em reserva) relatou os perigos da bruxaria, narrou com detalhes seu exorcismo e sua surpreendente conversão. "As pessoas pensam que não há nada de mal em que lhe adivinhem a sorte", adverte e assegura que assim permitem que o mal entre nelas. Agora é mãe de família, lidera um grupo de oração, viaja pelo país advertindo sobre a bruxaria e promove a causa pró-vida ajudando muitas jovens a desistirem do aborto. As suas armas principais são a oração do Santo Terço e a Missa diária. A mulher está convencida que "quando entregamos tudo a Cristo e lhe pedimos que faça o que queira conosco, o Senhor é maravilhoso e misericordioso. Eu continuo pecando, mas Deus vai tirando um por um, até eliminá-lo". Ela começou as práticas de bruxaria quando era muito jovem, quando costumava visitar uma pessoa para que lhe adivinhe a sorte. Começou com a leitura de cartas e o cigarro até converter-se em "especialista". Quando uma pessoa pratica a bruxaria mesmo que seja por curiosidade "abrimos nosso corpo e nosso coração para que entrem espíritos do mal. E esclareço: como existe Deus, existem a bruxaria e o poder do maligno", assegura. Agora recomenda que "aqueles que estejam metidos nestas coisas, procurem um sacerdote que os oriente e lhes faça uma oração de libertação, ou façam uma confissão de todo coração para que os perdoem desse atentado contra a fé de Deus. Se o caso for muito grave, talvez seja necessário o exorcismo. Mas deve ser com um sacerdote autorizado, não com qualquer um". Em sua nova vida, a mulher está convencida de que "para caminhar para Deus é preciso ensinar os outros a escolherem o caminho. As minhas palestras partem de uma vivência e o único objectivo que busco é que as pessoas não caiam no mesmo erro que eu caí e que não mudem o único Deus que existe por um monte de deuses".
"Quando falo isso, estou querendo dizer que não temos a confiança plena no Senhor, nem a esperança nele. Não sabemos pedir-lhe e não o temos como Pai. E acreditamos que uma planta, uma bebida ou uma ferradura têm mais poder que Ele". Para a mulher, a bruxaria é algo de todas as épocas. "Veja a televisão e suas mensagens, que promovem àquelas pessoas a quem se pode acudir quando o marido vai embora ou quando o namorado não gosta mais. Ou então não são comuns os cartazes que dizem: ‘venha e falo para você sobre o seu futuro’? Claro! Na rua entregam papéis que dizem: ‘amarramos seu ser querido e se não acontecer, devolvemos o dinheiro’. A bruxaria é um negócio do maligno onde a pessoa algumas vezes acredita que está conversando e em outras sim sabe que com isso se faz o mal". "Sou inimiga do I-Ching, da Nova Era, do Feng Shui, porque tudo isto desagrada a Deus e eu quero levar Deus em meu coração. Preciso pedir fortaleza para não voltar a cair. Quando as pessoas dizem ‘não me entra nenhum mal’, eu dou risada porque para que não te entre nada tem que estar confessado, comungado e rezar o terço. Essas são as armas", concluiu. HISTORIA #2
Uma mulher ficou possuida pelo Maligno depois de varias sessoes espiritas. Certo dia, falou com uma freira acerca dos seus tormentos e esta recomendou um exorcista.
"A Madre Alícia e o monsenhor me fizeram orações de libertação, até que um sacerdote me fez um exorcismo". "Fui com meu marido e com várias pessoas, entre elas uma amiga minha que era mais bruxa que eu e que de um momento a outro levantou a mesa com uma só mão, e era pesadíssima, a elevou, atirou ao sacerdote e o derrubou. E da boca dela saía fumaça pura. O cabelo da outra amiga foi chamuscado". "No exorcismo vomitei vermes, caiu terra do teto e cuspi alfinetes. Sim, alfinetes. O sacerdote orava. Eu comecei a botar essas coisas quando escutei uma voz que dizia que matasse o padre, que era muito alto e robusto, e não sei que força tive e me atirei em sua garganta e cravei as unhas; ele continuou orando, me pôs a hóstia consagrada, caí no chão, pedi perdão, disse que esse ataque não tinha saído de mim e nos prostramos diante do Santíssimo. Desde esse momento fiquei liberta do maligno e pude retomar minha vida nas mãos de Deus".
Nos proximos videos irei expor alguns dos momentos mais controversos da historia da Igreja Catolica, nomeadamente as cruzadas na era mediaval contra os muculmanos, a inquisicao, o caso do cientista Galileu, os papas maus e a "venda" de indulgencias. Muitos sao os mitos e mentiras acerca destes eventos que se passaram 'a varios seculos e que muitos catolicos tem imensa dificuldade em saberem lidar quando sao confrontados. Nao percam esta oportunidade de terem mais um pouco de cultura geral e de verificarem que nao precisamos ter vergonha do nosso passado como membros do Corpo Mistico de Cristo na terra.
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Se ficaram curiosos acerca do Purgatorio, vejam este video meu acerca desse assunto:
De entre os relatorios produzidos pelos Bispos neste Sinodo 2014 em Roma, eu retirei uma dezena de pontos que achei importantes para publica-los aqui no meu blog.
1. Este relatorio sinodal deve proclamar a verdade do evangelho, a verdade da vida e sexualidade humana revelada por Cristo. A Palavra de Cristo ilumina o nosso conhecimento da natureza humana e a sexualidade intrinseca do homem e da mulher atraves da lei natural.
2. Se aprovassemos tais realidades [sexo antes do casamento e viver juntos antes do casamento], os pais de familia com preocupaçao [pela fe dos seus filhos] perguntariam "Porque estamos tao preocupados em fazer com os nossos filhos abracem o evangelho e os ensinamentos da Igreja?". Nao recomendamos o acesso aos sacramentos 'as pessoas divorciadas e re-casadas (...).
3. Estamos de acordo que este relatorio sinodal seja um documento pastoral em que usamos uma linguagem que nao ofenda as pessoas mas que sirvam de encorajamento para a sua jornada em direçao a Deus, (...) uma linguagem nao-condenativa mas uma que mostre o interesse e a preocupaçao da Igreja por elas.
4. Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã. Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida.
Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo "fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano" (Evangelii Gaudium55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos também na multidão das famílias pobres, (...) às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e aos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. (...)
5. Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém.
6. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum. Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos.
7. Os pastores e as paroquias estao chamadas a acolher pessoas com tendencias homossexuais, (...) estas sao criadas à imagem de Deus. Dentro da Igreja, estas devem sentir-se em familia/em casa onde, com todos, escutem o chamamento de Jesus para segui-Lo com fidelidade à verdade e receberem a Sua graça para tal, e Sua misericordia para quando falham.
8. Na questao da abertura à vida [dentro do matrimonio], foi notado que muitos casais veem as criancas como fardos inves dum presente/bençao de Deus. (...) E' da nossa opiniao que a Igreja invista mais em revelar a enciclica Humanae Vitae.
9. O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor.
10. Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa.
ATENCAO: havera' catequeses em ingles para formar uma comunidade neocatecumenal em Toronto! Estas serao realizadas na reitoria da igreja Saint Mary of the Angels (1481 Dufferin St.) 'as 19h30 todas as segundas e quintas, a comecar ja nesta 2feira (dia 27). Por favor, passem esta palavra aos vossos conhecidos que vivem aqui na cidade canadiana para que fiquem descobrirem o que significa ser-se batizado. Vejam este video que eu fiz (so' nao liguem 'as horas, dias e lugar ditos): http://pecadorevangelizador.blogspot.ca/2014/01/caminho-neocatecumenal-na-ilha-terceira.html
Alguns membros da minha comunidade neocatecumenal com o Nuncio Apostolico do Canada (diplomata representante da Santa Se') Mons. Luigi Bonazzi.
Esta foto foi tirada em 1984. O papa Joao Paulo II veio a este sitio como peregrino. O nosso retiro foi realizado na parte debaixo da Basilica de N.Sra. do Cabo (ao fundo).
Interior da Basilica. Ha' a possibilidade de ter 1600 pessoas sentadas. Leiam a grandiosa historia deste lugar, vao ficar impressionados!
Proximo video: Padre Pio, um dos mais santos preferidos.
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A Igreja Adventista do Setimo Dia foi criada em 1863 por Ellen G. White (influenciada por William Miller, pertencente a' Igreja Batista) e os escritos desta "profeta" sao considerados "inspirados por Deus".
Em fevereiro do ano passado, algumas ativistas do movimento feminista Femen, famosas por suas exibições internacionais desnudas, decidiram “comemorar” a renúncia do Papa Bento XVI invadindo a Catedral de Notre Dame, em Paris, com inscrições no corpo que diziam: “ Pope no more - Papa não mais” e “Pope Game Over”. Além dos transtornos causados pela invasão do templo e pelo ultraje ao sentimento religioso dos católicos presentes, as militantes teriam danificado três sinos da igreja com bastões de madeira, segundo informações das agências internacionais.
Notícias recentes reportam que as feministas foram “absolvidas por ato na Notre Dame”. A Justiça penal da França não só decidiu “inocentar nove ativistas do movimento feminista Femen”, como “condenou três vigias da catedral que haviam tentado interromper a ação das militantes a multas que vão de 300 euros a 1 mil euros (...) por violência contra as militantes”!
Não, você não leu errado. É isso mesmo. As ativistas invadiram Notre Dame e saíram… impunes. Ao contrário, os vigias “malvados”, que não deixaram que as militantes “expressassem o seu pensamento”, foram condenados pelo tribunal a pagar multas.
Mas, o absurdo não para por aí. A Justiça francesa “considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino” da igreja! Ou seja, não tem problema nenhum em invadir a catedral, gritar e insultar a religião católica… contanto que os sinos da igreja permaneçam intactos. Está liberado entrar em templos religiosos e fazer o escarcéu… contanto que não se danifique nenhum móvel ou objeto do local. “Se alguém jura pelo Santuário, não vale; mas se alguém jura pelo ouro do Santuário, então vale!” (Mt 23, 16), decretam os fariseus do século XXI.
Os jornalistas que falam sobre a absolvição das jovens do Femen também estão obcecados com os sinos. “No julgamento, as militantes do Femen contestaram ter danificado o sino, alegando que haviam coberto os bastões de madeira com feltro” - “O advogado dos representantes da Notre Dame, por sua vez, disse que a proteção se descolou e que as ativistas tocaram o sino com um bastão sem proteção” - “A Justiça considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino”. Ora, quem é que pode se preocupar com um sino, ainda que de ouro, quando o santuário está sendo profanado? “Insensatos e cegos! Que é mais importante, o ouro ou o Santuário que santifica o ouro?” (Mt 23, 17).
Mas, em uma cultura materialista, as pessoas não são capazes de enxergar nada além do que captam os seus sentidos. Veem o ouro, mas já não conseguem contemplar a beleza do santuário. O edifício da igreja já não é nada mais do que cimento e tijolos. Non est Deus (Sl 53, 1): não há Deus, nem nada sagrado e transcendente pelo qual viver.
O bárbaro da modernidade já não é capaz de elevar-se… esforça-se por esquecer que seus antepassados faziam o sinal da cruz ao passar em frente a uma capela; trabalhavam duro para conseguir o pão de cada dia para os seus filhos; e iam à Missa todos os domingos, pois tinham consciência de que, se o Senhor não construísse as suas casas e cuidassem de suas cidades, em vão trabalhariam os construtores e vigiariam as sentinelas (cf. Sl 126, 1). Então, para não mais lembrar que a Europa um dia foi cristã, eles, com uma impiedade animalesca, precisam pôr abaixo tudo o que lhes lembra este passado glorioso, quando os homens, justamente por adorarem a Deus, eram homens de verdade, de corpo e de alma.
Inna Schevchenko, uma das fundadoras do Femen, comemorou a sentença da Corte francesa. “É um bom exemplo para os outros países. Isso nos encoraja a continuarmos com nossa ação. Temos orgulho de saber que a blasfêmia é um direito e que não seremos condenadas por isso”, afirmou.
Para esta triste época, em que a impunidade é encorajada, o ateísmo é acolhido como “religião oficial” do Estado e a blasfêmia não só é praticada, como transformada em “direito”, não resta senão suplicar a Cristo que suscite nos corações dos cristãos o amor a Deus e o empenho de, mais uma vez, salvar o Ocidente da barbárie.
Estado Islâmico fez um apelo aos seus milicianos e seguidores para que matem “de qualquer forma” os cidadãos norte-americanos, europeus e dos países que apoiam a coalizão militar contra eles no Iraque e na Síria, e advertiram a estas nações que pagarão um “preço alto” por atacar-lhe.
“Ataquem os soldados, patrões e tropas dos tawaghit (aqueles que excedem os limites fixados por Alá). Ataquem os seus policias, agentes de segurança e de Inteligência, assim como os seus agentes traidores. Destruam as suas camas. Amarguem as suas vidas e ocupem-se deles”, indicou Abú Muhamad al Adnani, o porta-voz do Estado Islâmico, em um comunicado publicado na Internet e difundido pelo jornal digital 'The Long War Journal'.
“Se podem matar um infiel norte-americano ou europeu, especialmente os franceses sujos e vingativos, ou um australiano, um canadiano ou qualquer infiel que promova a guerra infiel, incluindo aqueles cidadãos que aderiram à coalizão contra o Estado Islâmico, confiem mais uma vez em Alá e os matem de qualquer forma”, destacou. "Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes, escravizaremos as suas mulheres com a permissão de Alá, o elevado", assegurou.
No seu comunicado, intitulado “Em verdade, o vosso senhor está sempre vigilante”, o porta-voz do Estado Islâmico ameaça aos Estados Unidos e a todos os seus aliados, definindo-os como “cruzados”. “Saibam que o tema é mais perigoso do que imaginaram e maior do que previram”, assegurou. “Advertimos-lhes que hoje estamos em uma nova era, onde o Estado, seus soldados e seus filhos não são escravos. São pessoas que não conhecem a derrota faz tempo", explicou.
Não há “cura” contra o Estado Islâmico
“Cruzados, notaram a ameaça do Estado Islâmico, mas não conhecem a cura e não a descobrirão porque não há cura. Se lutarem contra nós, isso nos faz mais fortes e duros. Se nos deixarem sozinhos, crescemos e nos expandimos”, avisou.
Al Adnani fez insistência em que a operação dos Estados Unidos e seus aliados contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria será a sua “campanha final”. “Terminará mal e em derrota, como as campanhas prévias que foram derrotadas, embora nesta ocasião vamos persegui-los depois e vocês não nos perseguirão".
Al Adnani advertiu ao presidente norte-americano, Barack Obama, que terminará “decepcionado” por não conseguir os seus objetivos militares, mas deixou claro que tanto os norte-americanos como os europeus devem temer ao Estado Islâmico.
"O Estado Islâmico não começou a guerra"
"Aos norte-americanos e aos europeus: o Estado Islâmico não iniciou a guerra, como os seus governos e meios de comunicação querem fazer acreditar. Foram vocês que começaram a agressão contra nós e, portanto, são os culpados e pagarão um grande preço. Pagarão o preço quando as suas economias se paralisem. Pagarão o preço quando os seus filhos enviados à guerra contra nós voltem deficientes, mutilados, dentro de caixões ou mentalmente doentes", assegurou.
O porta-voz do Estado Islâmico fez um apelo aos milicianos do grupo para que o defendam. "Levantem-se e defendam o nosso estado do lugar onde estejam", destacou.