Monday, 25 December 2017

Fotos do nosso Natal 2017

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5 GERACOES...
TRADIOCIONAL DIA DE FAZER BOLACHAS E DOCES
PRESEPIO INSUFLAVEL EM FRENTE DA NOSSA CASA
COROA DO ADVENTO
PRESEPIO DENTRO DE CASA
CRUZ FEITA POR FRANCISCO ROBERTO PEREIRA (LAJES)

Tuesday, 19 December 2017

Papa critica quem não está aberto a ter filhos, "é obra do demônio".

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Ao comentar o Evangelho da liturgia do dia, o Papa Francisco criticou os países onde a natalidade é baixa e disse que é o resultado do engano do demônio.
Na Missa que celebrou na Casa Santa Marta, o Pontífice recordou que o primeiro mandamento de Deus foi o de “povoem a terra, sejam fecundos”. E afirmou que “onde há Deus, há fecundidade”.

“Vem-me à mente (...) alguns países que escolheram o caminho da esterilidade e sofrem esta doença tão feia que é o inverno demográfico. Nós os conhecemos. Não se fazem filhos por causa  do bem-estar,  pro causa disso, por causa aquilo... países vazios de crianças e isso não é uma bênção. Mas isso é uma coisa passageira. A fecundidade é sempre uma bênção de Deus”, acrescentou.
Nesse sentido, advertiu que “o diabo quer a esterilidade. Quer que cada um de nós não viva para dar vida seja física, seja espiritual aos outros. Viva para si mesmo: o egoísmo, a soberba, a vaidade. Engordar a alma sem viver para os outros. O diabo é quem faz crescer a cizânia do egoísmo e não nos faz fecundos”.
Francisco expressou que é uma graça ter filhos e falou do Natal: “Aqui tem um berço vazio, podemos observar. Pode ser símbolo de esperança porque virá uma criança, pode ser um objeto de museu, vazio toda a vida. O nosso coração é um berço. Como está o meu coração? Está vazio, sempre vazio, mas está aberto para receber continuamente vida e dar vida? Para receber e ser fecundo? Ou será um coração mantido como um objeto de museu que jamais estará aberto à vida e a dar a vida?”.

Friday, 15 December 2017

A origem da árvore de Natal

Próximo video: Jesus - uma lenda? Um mentiroso? Um lunático?... ou Deus?

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São Bonifácio cortando o carvalho de Thor
Thor, o deus pagão do trovão
Representacão de S.Bonifácio, bispo, convertendo e batizando os pagãos germanicos
Placa em Riga (capital da Letónia) onde foi decorada a primeira árvore de Natal publica do mundo em 1510

Wednesday, 13 December 2017

Papa: Penseis que "ser bom" é suficiente? Não é. Vá à missa!

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Em uma nova catequese sobre a Missa, o Papa Francisco perguntou-se na Audiência Geral na manhã de 13 de Dezembro 2017, celebrada na Sala Paulo VI do Vaticano: “Por que ir à missa aos domingos?”.
“A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja”, respondeu o Santo Padre. “Nós vamos à missa para encontramos o Senhor ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu corpo místico vivo hoje no mundo. Que tipo de domingo é para um cristão aquele que no qual fata o encontro com o Senhor?”.
“O que podemos responder às pessoas que nos dizem que não precisamos ir à Missa, nem no domingo, porque o mais importante é viver bem, amar o nosso próximo? É verdade que a qualidade da vida cristã é medida na capacidade de amar, como disse Jesus. Mas, como podemos praticar o Evangelho sem ter a energia necessária para fazê-lo, um domingo após o outro, da fonte inesgotável da Eucaristia?”, o Pontífice perguntou a si mesmo.
O Papa sublinhou: “Não iremos à Missa para dar alguma coisa a Deus, mas para receber d’Ele aquilo que nós precisamos”.
Em conclusão, “por que ir à missa aos domingos? Não é suficiente responder que isto é um preceito da Igreja. Nós cristãos precisamos participar da missa dominical porque somente com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos colocar em prática o seu mandamento e sermos testemunhas críveis”.

Saturday, 9 December 2017

Papa agradece presépio de `lapinha´ aos idosos da Ribeira Grande

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Oferta foi feita aquando da deslocação de Francisco a Fátima

Os idosos da Santa Casa da Misericórdia de Ribeira Grande foram surpreendidos com uma carta do Papa Francisco, há duas semanas. O Sumo Pontífice fez questão de agradecer um presépio de lapinha que recebeu de oferta, diretamente dos Açores, aquando da sua peregrinação a Fátima em maio passado.
O papa agradece o “lindo presépio de lapinha” e concede a habitual bênção apostólica aos idosos que trabalharam e criaram esta peça de artesanato, típica dos Açores.
A `lapinha´ é um presépio típico da ilha de São Miguel e é “montado” a partir de materiais naturais, nomeadamente rocha, musgo, conchas e areias e composto por figuras de barro em miniatura, geralmente feitas por artesãos propositadamente para as `lapinhas´.
A montagem desta `lapinha´ foi uma iniciativa integrada nas actividades ocupacionais destes idosos na qual depositaram um grande empenho pois sabiam que o projecto que tinham em mãos tinha como destinatário o Santo Padre.

FONTE: https://www.igrejaacores.pt/papa-agradece-presepio-de-lapinha-aos-idosos-da-misericordia-da-ribeira-grade/

Thursday, 9 November 2017

Porque Deus nos criou?

Proximo video: Porque Deus nao se mostra a todos?


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Wednesday, 8 November 2017

Papa: Sacerdote na Missa diz “Corações ao alto!”, não diz “Celulares ao alto para tirar a foto!”


Audiencia Geral, 8 de Novembro de 2017

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Iniciamos hoje uma nova série de catequeses, que dirigirá o olhar para o “coração” da Igreja, isso é, a Eucaristia. É fundamental para nós cristãos compreender bem o valor e o significado da Santa Missa, para viver sempre mais plenamente a nossa relação com Deus.


Não podemos esquecer o grande número de cristãos que, no mundo inteiro, em dois mil anos de história, resistiram até a morte para defender a Eucaristia; e quantos, ainda hoje, arriscam a vida para participar da Missa dominical. No ano 304, durante as perseguições de Diocleciano, um grupo de cristãos, do norte da África, foram surpreendidos enquanto celebravam a Missa em uma casa e foram presos. O próconsul romano, no interrogatório, perguntou a eles porque o fizeram, sabendo que era absolutamente proibido. E eles responderam: “Sem o domingo não podemos viver”, que queria dizer: se não podemos celebrar a Eucaristia, não podemos viver, a nossa vida cristã morreria.

De fato, Jesus disse aos seus discípulos: “Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 53-54)

Aqueles cristãos do norte da África foram assassinados porque celebravam a Eucaristia. Deixaram o testemunho que se pode renunciar à vida terrena pela Eucaristia, porque essa nos dá a vida eterna, tornando-nos partícipes da vitória de Cristo sobre a morte. Um testemunho que nos interpela a todos e pede uma resposta sobre o que significa para cada um de nós participar do Sacrifício da Missa e nos aproximarmos da Mesa do Senhor. Estamos procurando aquela fonte que “traz água viva” para a vida eterna?, que faz da nossa vida um sacrifício espiritual de louvor e de agradecimento e faz de nós um só corpo com Cristo? Este é o sentido mais profundo da santa Eucaristia, que significa “agradecimento”: agradecimento a Deus Pai, Filho e Espírito Santo que nos envolve e nos transforma na sua comunhão de amor.

Nas próximas catequeses, gostaria de dar resposta a algumas perguntas importantes sobre Eucaristia e a Missa, para redescobrir, ou descobrir, como através deste mistério da fé resplandece o amor de Deus. O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de conduzir os cristãos para compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por esse motivo, era necessário, antes de tudo, atuar, com a guia do Espírito Santo, uma adequada renovação da Liturgia, porque a Igreja continuamente vive dessa e se renova graças a essa.

Um tema central que os padres conciliares sublinharam é a formação litúrgica dos fiéis, indispensável para uma verdadeira renovação. E é justamente essa também a finalidade desse ciclo de catequeses que hoje começamos: crescer no conhecimento do grande dom de Deus que nos doou na Eucaristia.
A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar da Missa “é viver uma outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor se faz presente sobre o altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo” (Homilia na Santa Missa, Casa Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014). O Senhor está ali conosco, presente. Tantas vezes nós vamos ali, olhamos as coisas, conversamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia…e não celebramos próximo a Ele. Mas é o Senhor! Se hoje viesse aqui o presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, é certo que todos estaríamos próximo a ele, que gostaríamos de saudá-lo. Mas pense: quando você vai à Missa, ali está o Senhor! E você está distraído. É o Senhor! Devemos pensar nisso. “Padre, é que as missas são chatas” – “Mas, o que você diz, o Senhor é chato?” – “Não, não, a Missa não, os padres” – “Ah, que se convertam os padres, mas é o Senhor que está ali!”. Entendido? Não esqueçam isso. “Participar da Missa é viver uma outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor”.

Vamos tentar agora colocar algumas perguntas simples. Por exemplo, porque se faz o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese. Vocês viram como as crianças fazem o sinal da cruz? Você não sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [ faz um gesto confuso] . É preciso ensinar as crianças a fazer bem o sinal da cruz. Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isso quer dizer que nós somos redimidos com a cruz do Senhor. Olhem as crianças e as ensinem a fazer bem o sinal da cruz. E aquelas Leituras, na Missa, porque estão ali? Por que se leem aos domingos três Leituras e nos outros dias duas? Por que estão ali, o que significa a Leitura da Missa? Por que se leem e o que tem a ver? Ou até mesmo, por que em certo ponto o sacerdote que preside a celebração diz: “Corações ao alto”? Não diz: “Celulares ao alto para tirar a foto!”. Não, é uma coisa feia! E eu digo a vocês que me dá tanta tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones levantados, não só dos fiéis, mas também de alguns padres e também bispos. Mas por favor! A Missa não é um espetáculo: é ir ao encontro da paixão e da ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. O que quer dizer isso? Lembrem-se: nada de telefones.

É muito importante voltar ao fundamento, redescobrir aquilo que é essencial, através daquilo que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos. A pergunta do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), de poder ver e tocar as feridas dos pregos no corpo de Jesus é o desejo de poder, de algum modo, “tocar” Deus para acreditar Nele. Isso que São Tomás pede ao Senhor é aquilo de que nós precisamos: vê-Lo, e tocá-Lo para poder reconhecê-Lo. Os Sacramentos vêm ao encontro dessa exigência humana. Os Sacramentos, e a celebração eucarística de modo particular, são os sinais do amor de Deus e as vias privilegiadas para nos encontrarmos com Ele.




Assim, através dessas catequeses que hoje começamos, gostaria de redescobrir junto com vocês a beleza que se esconde na celebração eucarística e que, uma vez revelada, dá sentido pleno à vida de cada um. Nossa Senhora nos acompanhe nessa nova etapa do caminho. Obrigado.

Tuesday, 31 October 2017

Nossas fotos de Halloween 2017

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Abóbora esculpida com a imagem do Calvário e o túmulo da Ressureição
Mulher segurando um bebê... Abóbora pró-vida? O dom da Maternidade? Maria e Menino Jesus?...
3 em 1 😀
Abóbora esculpida do meu filho Nicholas... super-herói Capitão América.
Minha janela da frente... HALLOWEEN = All Hallows' Eve = Véspera de Todos os Santos.
Meu filho Nicholas (esquerda) disfarçado de Capitão América com seu primo John-Paul (direita).

Sunday, 29 October 2017

Papa: "Se não amas, cumprir os Mandamentos e fazer boas obras não serve de nada."

Papa no Angelus.

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O Papa Francisco afirmou, durante a oração do Ângelus deste domingo, 29 de outubro 2017, na Praça de São Pedro do Vaticano, que o amor a Deus e ao próximo é o principal Mandamento, como Jesus recordou, e que sem amor não serve de nada cumprir os Mandamentos e fazer boas obras.
Antes da oração do Ângelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, no qual um grupo de fariseus tenta colocar Jesus a prova e perguntam: “Mestre, na Lei, qual é o maior mandamento?”.
Francisco explicou que a pergunta dos fariseus era maliciosa, “porque na Lei de Moisés são mencionados mais de 600 preceitos. Como distinguir, entre estes, o grande mandamento? Mas Jesus não tem nenhuma hesitação em responder: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento’. E acrescenta: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.
“Esta resposta de Jesus – continuou o Santo Padre – não é algo que se deduz automaticamente, porque entre os múltiplos preceitos da lei judaica, os mais importantes eram os dez mandamentos, comunicados diretamente por Deus a Moisés, como condição do pacto de aliança com o povo”.
Mas Jesus, com sua resposta, “quer fazer entender que sem o amor por Deus e pelo próximo não existe verdadeira fidelidade a esta aliança com o Senhor. Pode fazer muitas coisas boas, cumprir muitos preceitos, mas se não tem amor, isso não serve”.
Na verdade, como argumentou o Pontífice, Jesus, com esta afirmação, não está dizendo nada contra a Lei de Moisés, ao contrário, está confirmando-a, pois no próprio Livro do Êxodo, denominado também “código da Aliança”, diz-se que “não se pode estar em Aliança com o Senhor e maltratar aqueles que desfrutam de sua proteção: a viúva, o órfão, o estrangeiro, isto é, as pessoas mais sozinhas e indefesas”.
Com sua resposta àqueles fariseus que lhe tinham interrogado, “Jesus procura também ajudá-los a colocar ordem na sua religiosidade, a restabelecer aquilo que realmente é importante e aquilo que é menos importante”.
Seguindo esse princípio, “Jesus viveu sua própria vida pregando e fazendo aquilo que realmente é importante e é essencial, isto é, o amor. O amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a vida quer a fé permanecem estéreis”.
“O que Jesus propõe nesta página do Evangelho é um ideal estupendo, que corresponde ao desejo mais autêntico de nosso coração”, sublinhou. “De fato, nós fomos criados para amar e ser amados. Deus, que é amor, nos criou para tornar-nos partícipes da sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, e para amar com Ele todas as outras pessoas. Esse é o sonho de Deus para os homens”.
Para poder cumprir esse desejo de Deus, “temos necessidade da sua graça, temos necessidade de receber em nós a capacidade de amar que provém do próprio Deus. Jesus se oferece a nós na Eucaristia justamente para isto”, concluiu.

Esta mensagem vem de encontro ao que disse no video/postagem entitulada "Os ateus e a salvação: estes poderão entrar no Céu?" http://pecadorevangelizador.blogspot.ca/2017/09/os-ateus-e-salvacao-estes-poderao.html

Friday, 27 October 2017

Preceito de Domingo: missas vespertinas de Sabado, missas de casamento, etc.

Próximo video: A origem do Dia de Finados (ou dos Fiéis Defuntos).


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Referências ditas no video

Biblia: Mateus 18:18, Atos 2:42-46.

"Christus Dominus", Constituição Apostólica  de 1953 escrita pelo Papa Pio XII (não encontrei em português, por isso, vai aqui a versão do documento em inglês):

Código de Direito Canônico, cânon 1248 — § 1. "Cumpre o preceito de participar na Missa quem a ela assiste onde quer que se celebre em rito católico, quer no próprio dia festivo quer na tarde do dia antecedente."

Catecismo da Igreja Catolica, parágrafo 2180: "O mandamento da Igreja determina e precisa a lei do Senhor: «No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar na missa» (CIC can. 1247). «Cumpre o preceito de participar na missa quem a ela assiste onde quer que se celebre em rito católico, quer no próprio dia festivo quer na tarde do antecedente» (CIC can. 1248, § 1.)."

Friday, 20 October 2017

Dia do Senhor: Sábado (sabbath) ou Domingo?

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Referencias biblicas ditas no video: Deuteronomio 5:3.15; Exodo 12:14; 20:11; 29:38-42; 30:21; 31:16-17; Jeremias 31:31-32; Hebreus 9; 4:3-11; Gálatas 3:1-3; Colossenses 2:16-17; Atos 20:7; 1 Corintios 16:2; Apocalipse 1:10; 2 Corintios 5:17.
Manuscritos da igreja primitiva: Epistola de Barnabás 15:9; Epistola aos Magnesios 9:1; Evangelho apocrifo de Pedro 35.50.51; I Apologia 67 de Justino Martir.
Catecismo da Igreja Catolica: paragrafo 2175. 

Monday, 9 October 2017

Fotos do nosso convivio neocatecumenal em Quebec 2017

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Pintura de Kiko Arguello
Santuario Notre-Dame-du-Cap (Quebec) onde decorreu o nosso convivio 
31 sacerdotes presentes para a celebracao penitencial (Confissoes)

Ponte sobre um riacho em frente ao Santuario

Capela construida no seculo XVIII. Torre do Santuario no fundo...

Nuncio Apostolico do Canada presidindo a Eucaristia
Cantico final

Thursday, 5 October 2017

Evidências de supremacia papal nos primeiríssimos séculos

Proximo video: Dia do Senhor - Sabado (sabbath) ou Domingo?

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Papa Bonifacio VIII

- Clemente I (S.Clemente de Roma, 4* Papa), na sua 1* Carta aos Corintios escreve: 
(cap.59) "Se alguns desobedecem ao que nós lhe dissemos da parte de Deus, saibam eles que estão incorrendo em falta e não pouco perigos."
(cap.63) "Vós nos dareis alegria e contentamento, se obedecerdes ao que escrevemos por meio do Espírito Santo, se acabardes com a cólera injusta da vossa inveja, segundo o pedido, que vos dirigimos nesta carta, tendo em vista a paz e a concórdia. Nós vos enviamos homens fiéis e sábios, que viveram de maneira irrepreensível em nosso meio, desde a juventude até a velhice. Eles serão testemunhas entre nós e vós. Fizemos isso para que saibais que nossa preocupação foi e é a de que reencontreis logo a paz."

- Inacio de Antioquia, bispo, em sua Carta aos Romanos (ano 107) escreve:
(Saudacao/prologo/introducao) "Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que recebeu misericórdia pela grandeza do Pai altíssimo e de Jesus Cristo Seu Filho único, Igreja amada e iluminada pela vontade d'Aquêle que escolheu todos os seres, isto é, segundo a fé e a caridade de Jesus Cristo nosso Deus, ela que também preside na região da terra dos romanos (nota: preside as demais Igrejas), digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada bem-aventurada, digna de louvor, digna de êxito, digna de pureza, e que preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai."

Conclusao: Esta carta também se difera das demais, por Inácio não querer ensinar nada a esta Igreja; ao contrário, reconhece que muito aprendeu dela (cf. cap.3).

- Papa Vitor I (reinou 189-199) excomungou as igrejas da Asia Menor por elas nao aceitarem o seu decreto com relacao a' data certa de se celebrar a Pascoa.
O historiador da Igreja, Eusébio de Cesaréia (ano 339) escreveu:
“Diante disso, o chefe da Igreja de Roma, Vítor, resolveu afastar da unidade comum globalmente as comunidades de toda a Ásia, e simultaneamente as Igrejas vizinhas, como sendo heterodoxas; publicou tal decisão por carta e proclamou que todos os irmãos destas regiões, sem exceção, achavam-se fora da unidade da Igreja. Mas isso não agradou a todos os bispos. E rogavam-lhe a considerar as coisas da paz e de unidade e de amor ao próximo. Conservaram-se ainda suas palavras. Opuseram-se a Victor de modo muito incisivo. Entre eles está Irineu, na carta escrita em nome dos irmãos da Gália, dos quais era o chefe, (...) exorta Victor a não amputar igrejas de Deus inteiras que haviam observado a tradição de um antigo costume, e a muitas outras coisas. (...) E Irineu, fazendo honra a seu nome, pacificador pelo nome e por seu próprio caráter, fazia estas e semelhantes exortações e servia de embaixador em favor da paz das igrejas, pois tratava por correspondência epistolar ao mesmo tempo, não somente com Victor, mas também com muitos outros chefes de diferentes igrejas, sobre o problema debatido.” ("História Eclesiástica", Livro V, cap.24)

Conclusao: Neste excerto é vidente a autoridade papal sendo exercida. Obviamente, foi exagerada a pena que o Papa deu às Igrejas da Ásia, tanto é que gerou uma oposição a sua atitude. Vale lembrar que os bispos opuseram-se ao Papa de modo muito incisivo pelo fato, de ter abusado de sua autoridade, mas não negam seu poder e autoridade para decretar   excomunnhoes. Apenas se opõe a medida papal.

- Eusébio de Cesaréia tambem reportou, no mesmo capitulo, que durante o papado de Aniceto em 155, S.Policarpo (bispo de Esmirna) foi a Roma para discutir as diferenças que existiam entre as práticas asiáticas e romanas "com relação a certas coisas" e especialmente sobre a data da Páscoa. O Papa Aniceto permitiu que S.Policarpo e as igrejas asiaticas celebrasse a Pascoa conforme o seu dia de custome.

Conclusao: O fato de se ir  a Roma tratar de questoes relacionadas com a Igreja já denota a autoridade do Papa em pleno meados do século II, neste caso reconhecida por alguém que conviveu com os apóstolos (Policarpo nasceu no ano 69) e era disciplino direto do Apostolo S.Joao .

- St.Irineu de Lião, no ano 200, escreveu: "Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, (listar) as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou por vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa da sua autoridade preeminente, toda a igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.” ("Contra as Heresias", Livro III, cap.3)

VIDEO RECOMENDADOS:
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Friday, 29 September 2017

Fora da Igreja não há salvação

Próximo video: Evidências de Supremacia Papal nos primeiríssimos séculos.


Partilhem! Obrigado. Referencias ditas no video seguem-se abaixo da imagem...

IGREJA PRIMITIVA

St. Inacio de Antioquia; Carta aos Filadelfios, 3-4 (ano 107): 
"Não vos deixeis iludir, meus irmãos. Se alguém seguir a um cismático, não herdará o reino de Deus; se alguém se guiar por doutrina alheia, não se conforma com a Paixão de Cristo. Sêde solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com Seu sangue; um o altar, assim como também um é o Bispo, junto com seu presbitério e diáconos".

St. Irineu de Leão; tratado "Contra as heresias", livro III, cap.24 (ano 180):
"Com efeito é à própria Igreja que foi confiado o Dom de Deus. É nela que foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, penhor da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e medida da nossa ascensão para Deus. Pois onde estiver a Igreja, ali está o Espírito de Deus; e onde estiver o Espírito de Deus, ali está a Igreja com todas as graças.”

S.Clemente de Alexandria; "O Pedagogo" 1,6 (ano 200):
“Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja.”

São Cipriano de Cartago; "A Unidade da Igreja Catolica", 6 (ano 250): 
“A Esposa de Cristo não pode adulterar, é fiel e casta. Aquele que se separa dela saiba que se junta com uma adúltera, e que as promessas da Igreja já não o alcança. Aquele que abandona a Igreja não espere que Jesus Cristo o recompense, é um estranho, um proscrito, um inimigo. Não pode se ter Deus por Pai no céu quem não tem a Igreja como mãe na terra”. 

DOGMA EXPLICITO:
São Cipriano de Cartago; Epistola 72, cap.21 [falando em martirio de hereges]:
... "não há salvação fora da Igreja"...

Orígenes; "Homilias sobre o livro de Josué", 3:5 (ano 250):
"Se alguém do povo quiser ser salvo, que ele venha para esta casa para que ele possa alcançar a sua salvação. . . . Que ninguém, então, seja persuadido de outra forma, nem alguém se engane: fora desta casa, isto é, fora da Igreja, ninguém é salvo; pois, se alguém sair dela, ele é culpado de sua própria morte."

Epistola 61 (ano 253): "Não pensem eles que existe o caminho da vida ou da salvação, se eles se recusaram a obedecer aos bispos e sacerdotes, já que o Senhor diz no livro de Deuteronômio [17:12-13]: "Qualquer homem que tenha a insolência de se recusar a escutar o sacerdote ou o juiz, quem quer que seja naqueles dias, esse homem morrerá". E então, de fato, foram mortos com a espada ... mas agora os orgulhosos e insolentes são mortos com a espada do Espírito, quando são expulsos da Igreja. Pois não podem viver lá fora, uma vez que existe apenas uma casa de Deus, e não pode haver salvação para ninguém, exceto na Igreja".

Lactâncio; "Institutos Divinos", livro IV cap.30 (ano 307): 
"É, portanto, apenas a Igreja Católica que retém o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade, domicílio da fé, o templo de Deus. Quem não entra [na Igreja] é um estranho para a esperança da vida e da salvação. . . Porque, no entanto, todos os vários grupos de hereges estão confiantes de que eles são os verdadeiros cristãos e pensam que eles são a Igreja Católica, que se saiba que esta é a verdadeira Igreja, na qual há confissão e penitência."

4* Concilio de Latrão (ano 1215), Constituição I.

VATICANO II:

LUMEN GENTIUM 14. O sagrado Concílio volta-se primeiramente para os fiéis católicos. Fundado na Escritura e Tradição, ensina que esta Igreja, peregrina sobre a terra, é necessária para a salvação. Com efeito, só Cristo é mediador e caminho de salvação e Ele torna-Se-nos presente no Seu corpo, que é a Igreja; ao inculcar expressamente a necessidade da fé e do Baptismo (cfr. Mc. 16,16; Jo. 3,15), confirmou simultaneamente a necessidade da Igreja, para a qual os homens entram pela porta do Baptismo. Pelo que, não se poderiam salvar aqueles que, não ignorando ter sido a Igreja católica fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo (Mt 16,18), como necessária, contudo, ou não querem entrar nela ou nela não querem perseverar. 
São plenamente incorporados à sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam toda a sua organização e os meios de salvação nela instituídos, e que, pelos laços da profissão da fé, dós sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, se unem, na sua estrutura visível, com Cristo, que a governa por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos. Não se salva, porém, embora incorporado à Igreja, quem não persevera na caridade: permanecendo na Igreja pelo «corpo», não está nela com o coração. Lembrem-se, porém, todos os filhos da Igreja que a sua sublime condição não é devida aos méritos pessoais, mas sim à especial graça de Cristo; se a ela não corresponderem com os pensamentos, palavras e acções, bem longe de se salvarem, serão antes mais severamente julgados (Cfr. Lc 12, 48; Mt 5, 19-20; 7, 21-22; 25, 41-46; Tg 2,14). 


LUMEN GENTIUM 16: [...] Aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna (BATISMO DE DESEJO cfr. Carta do S. Oficio ao Arcebispo de Boston). Nem a divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida. Mas, muitas vezes, os homens, enganados pelo demónio, desorientam-se em seus pensamentos e trocam a verdade de Deus pela mentira, servindo a criatura de preferência ao Criador (cfr. Rom. 1,21.25), ou então, vivendo e morrendo sem Deus neste mundo, se expõem à desesperação final. Por isso, para promover a glória de Deus e a salvação de todos estes, a Igreja, lembrada do mandato do Senhor: «pregai o Evangelho a toda a criatura» (Mc. 16,16), procura zelosamente impulsionar as missões. 

O que a Igreja diz sobre a pessoas ligadas a outras religioes? Vejam DECLARAÇÃO
"NOSTRA AETATE":

CATECISMO DA IGREJA CATOLICA

846. «FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO». Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» ("Lumen Gentium", 14).
847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua Igreja:
«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» ("Lumen Gentium", 16).
848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (Heb 11:6), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» ("Ad gentes", 7) todos os homens.

Sunday, 24 September 2017

Primeira correção filial publica ao Papa Francisco

Eu, Fabio, entendi, de boa consciência, informar e orientar os meus confraternos católicos, publicando esta notícia tão importante e, infelizmente, perturbadora...


Um grupo de 62 académicos, clérigos e leigos de vinte países, publicou, em várias línguas, um documento enviado ao Papa Francisco, onde o repreendem por “propagação de heresias”. O documento em forma de carta, à qual o Santo Padre ainda não respondeu, apresenta-se como uma “correção filial” e está disponível online em sítio próprio.
Resumo da Correctio filialis:
Uma carta de vinte e cinco páginas, assinada por 40 clérigos católicos e académicos leigos, foi enviada ao Papa Francisco no dia 11 de agosto último. Como até o momento o Santo Padre não deu qualquer resposta, o documento é tornado público hoje, 24 de setembro de 2017, Festa de Nossa Senhora das Mercês e da Virgem de Walsingham (Norfolk, Inglaterra, 1061).
Com o título latino“Correctio filialis de haeresibus propagagatis” (literalmente, “Uma correção filial em relação à propagação de heresias”), a carta ainda está aberta à adesão de novos signatários, já tendo sido firmada até o momento por 62 clérigos e académicos de 20 países, representando também outros que não carecem da liberdade de expressão necessária.
Nela se afirma que o Papa, através de sua Exortação apostólica Amoris laetitia, bem como de outras palavras, atos e omissões a ela relacionados, manteve sete posições heréticas referentes ao casamento, à vida moral e à receção dos sacramentos,resultando na difusão das mesmas no interior da Igreja Católica. Essas sete heresias são expostas pelos signatários em latim, a língua oficial da Igreja.
Esta carta de correção contém três partes principais. Na primeira, os signatários explicam a razão pela qual lhes assiste, como fiéis católicos praticantes, o direito e o dever de emitir tal correção ao Sumo Pontífice. – Porque a lei da Igreja exige das pessoas competentes que elas rompam o silêncio ao verem que os pastores estão desviando o seu rebanho. Isso não implica nenhum conflito com o dogma católico da infalibilidade papal, porquanto a Igreja ensina que, para que as declarações de um Papa possam ser consideradas infalíveis, ele deve antes observar critérios muito estritos.
O Papa Francisco não observou esses critérios. Não declarou que essas posições heréticas constituem ensinamentos definitivos da Igreja, nem afirmou que os católicos devem acreditar nelas com o assentimento próprio da fé. A Igreja ensina que nenhum Papa pode declarar que Deus lhe revelou qualquer nova verdade nas quais os católicos deveriam acreditar.
A segunda parte da carta é fundamental, uma vez que contém a própria “correção”. Nela se enumeram as passagens em que Amoris laetitia insinua ou encoraja posições heréticas, e depois as palavras, atos e omissões do Papa Francisco que mostram, além de qualquer dúvida razoável, que ele deseja que os católicos interpretem essas passagens de uma maneira que é, de facto, herética. Em particular, o Pontífice apoiou direta ou indiretamente a crença de que a obediência à Lei de Deus pode ser impossível ou indesejável e que a Igreja deve às vezes aceitar o adultério como um comportamento compatível com a vida de um católico praticante.
A última parte, chamada “Nota de Esclarecimento”, discute duas causas desta crise singular. Uma delas é o “Modernismo”. Teologicamente falando, o Modernismo é a crença de que Deus não dotou a Igreja com verdades definitivas, as quais Ela deve continuar a ensinar exatamente do mesmo modo até o fim dos tempos. Os modernistas afirmam que Deus se comunica apenas com as experiências humanas sobre as quais os homens podem refletir, de modo a fazerem asserções diferentes sobre Deus, a vida e a religião; mas essas declarações são apenas provisórias, e nunca dogmas imutáveis. O Modernismo foi condenado pelo Papa São Pio X no início do século XX, mas renasceu em meados desse século. A grande e contínua confusão causada pelo Modernismo na Igreja Católica obriga os signatários a descrever o verdadeiro significado de “fé”, “heresia”, “revelação” e “magistério”.
Uma segunda causa da crise é a aparente influência das ideias de Martinho Lutero sobre o Papa Francisco. A carta mostra como Lutero, fundador do protestantismo, teve ideias sobre o casamento, o divórcio, o perdão e a lei divina que correspondem às que o Papa promoveu através de suas palavras, atos e omissões. A Correctiofilialis também destaca os elogios explícitos e sem precedentes que o Papa Francisco fez do heresiarca alemão.
Os signatários não se aventuram a julgar o grau de consciência com que o Papa Francisco propagou as sete heresias que enumeram, mas insistem respeitosamente para que condene tais heresias, as quais ele sustentou direta ou indiretamente.
Os signatários professam sua lealdade à Santa Igreja Católica, assegurando ao Papa suas orações e solicitando-lhe a Bênção apostólica.
O documento completo pode ser lido em português aqui.
Comunicado de imprensa sobre a “Correção Filial ao Papa Francisco”:
Num ato que marca uma época, clérigos católicos e académicos leigos do mundo inteiro emitiram aquilo a que chamam uma “Correção Filial” ao Papa Francisco.
Nenhuma ação similar foi tomada desde a Idade Média.
Então, o Papa João XXII foi admoestado em 1333 por erros que ele mais tarde repudiou no seu leito de morte. No caso presente, os filhos e filhas espirituais do Papa Francisco acusam-no de propagar heresias contrárias à fé católica.
A sua carta, entregue ao Pontífice Romano na sua residência de Santa Marta em 11 de agosto de 2017 e agora totalmente pública, afirma que o Romano Pontífice apoiou posições heréticas sobre o casamento, a vida moral e a Eucaristia.
A carta de correção tem três partes principais, assim:

1) Na primeira parte, os 62 signatários explicam porque, como católicos crentes e  praticantes, têm o direito e o dever de emitir tal correção ao Papa. Isso não contradiz a doutrina católica da infalibilidade papal porque o Papa Francisco não promulgou opiniões heréticas como ensinamentos dogmáticos da Igreja. Enquanto professam a sua obediência às suas ordens e ensinamentos legítimos, eles afirmam que Francisco sustentou e propagou opiniões heréticas por vários meios diretos ou indiretos.

2) A segunda parte da carta é a essencial. Contém a “Correção” propriamente dita, escrita em latim, a língua oficial da Igreja. Enumera as passagens da Amoris Laetitia, documento do Papa Francisco sobre casamento e vida familiar, no qual insinua ou encoraja posições heréticas. Como alguns comentadores argumentaram que esses textos podem ser interpretados de maneira ortodoxa, a Correção continua enumerando outras palavras, atos e omissões do Papa Francisco que deixam claro, sem qualquer dúvida, que ele deseja que os católicos interpretem essas passagens de um modo que é, de facto, herético. Em particular, o Papa defendeu a crença de que a obediência à lei moral de Deus pode ser impossível ou indesejável e que os católicos por vezes devem aceitar o adultério como compatível com ser um seguidor de Cristo.

3) A parte final, chamada “Elucidação”, discute duas causas desta crise única. Uma causa é o “modernismo”. Teologicamente falando, o Modernismo é a crença de que Deus não entregou verdades definitivas à Igreja que ela deva continuar a ensinar exatamente no mesmo sentido até o fim dos tempos. O modernismo, portanto, focaliza-se em experiências e sustenta que doutrinas sobre Deus, fé e moral são sempre provisórias e sujeitas a revisão. Significativamente, o Papa São Pio X condenou o Modernismo no início do século XX. Uma segunda causa da crise é a influência das ideias de Martinho Lutero no Papa Francisco. A carta mostra como Lutero teve ideias sobre o casamento, o divórcio, o perdão e a lei divina que correspondem às que o papa promoveu. Ela também observa o louvor explícito e sem precedentes dado pelo Papa Francisco ao heresiarca alemão.

Os signatários não fazem julgamento sobre a culpa do Papa Francisco na propagação das 7 heresias que eles enumeram, uma vez que não é sua função julgar se o pecado da heresia foi cometido (o pecado de heresia, ou seja, heresia formal, é cometido quando uma pessoa se afasta da fé, duvidando ou negando alguma verdade revelada com toda a escolha da vontade). No entanto, deve notar-se que outros que falaram em defesa da fé católica foram sujeitos a represálias. Assim, os signatários falam por um grande número de clérigos e fiéis leigos que não têm liberdade de expressão.

Segundo o documento, "Sua Santidade apoiou, direta ou indiretamente, e propagou dentro da Igreja, com um grau de consciência que não procuramos julgar, tanto por ofício público como por ato privado, as seguintes proposições falsas e heréticas":

1. “Uma pessoa justificada não tem a força, com a Graça de Deus, para cumprir as exigências objetivas da Lei divina, como se a observância de qualquer um dos Mandamentos de Deus fosse impossível aos justificados; ou como significando que a Graça de Deus, quando produz a justificação do indivíduo, não produz invariavelmente e por sua própria natureza, a conversão de todo pecado grave, ou não é suficiente para a conversão de todo pecado grave.”

2. “Os católicos que obtiveram um divórcio civil do cônjuge com o qual estão validamente casados e contraíram um matrimônio civil com alguma outra pessoa durante a vida de seu cônjuge, e que vivem more uxore com seu parceiro civil, e que escolhem permanecer nesse estado com pleno conhecimento da natureza de seu ato e com pleno consentimento do ato pela vontade, não estão necessariamente em estado de pecado mortal e podem receber a Graça santificante e crescer na caridade.”

3. “Um fiel católico pode ter pleno conhecimento de uma Lei divina e voluntariamente escolher violá-la, mas não estar em estado de pecado mortal como resultado desse ato.”

4. “Uma pessoa que obedece uma Proibição divina pode pecar contra Deus, por causa desse ato de obediência.”

5. “A consciência pode reconhecer que atos sexuais entre pessoas que contraíram um casamento civil, mesmo que uma delas esteja casada sacramentalmente com outra pessoa, podem às vezes ser moralmente lícitos, ou sugeridos ou até mandados por Deus.”

6. “Os princípios e as verdades morais contidos na Revelação Divina e na lei natural não incluem proibições negativas que proscrevem absolutamente certos tipos de atos, na medida em que eles são gravemente ilícitos em razão de seu objeto.”

7. “Nosso Senhor Jesus Cristo quer que a Igreja abandone sua disciplina perene de negar a Eucaristia aos divorciados recasados, e de negar a absolvição aos divorciados recasados que não expressem nenhuma contrição por seu estado de vida e o propósito firme de emenda nesse particular.”
Os signatários insistem respeitosamente que o Papa Francisco condene as heresias que ele tem, direta ou indiretamente, sustentado e que ensine a verdade da fé católica na sua integridade.
(in correctiofilialis.org – tradução livre)
A lista de signatários é impressionante. Foi divulgado, ainda, o meio de contato para os acadêmicos que desejarem se juntar a esta iniciativa,  o endereço de e-mail info@correctiofilialis.org

Qualquer pessoa também pode assinar a petição de apoio à Correção Filial:

*** Support by the Catholic Laity for the Filial Correction of Pope Francis

Rezemos pela Santa Igreja Católica, Esposa e Corpo Místico de Cristo, nossa Mãe e Mestra. Santo Atanásio, que disseste que ainda que os católicos fiéis se reduzissem a um pequeno grupo, seriam estes a verdadeira Igreja de Cristo, rogai por nós!