Thursday, 6 December 2018

O Natal e o Inferno


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Mateus 7:13-14 "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, poucos são os que a encontram."

Saturday, 24 November 2018

Por que os católicos têm rituais?

PARTILHEM! Obrigado.

S. Justino Mártir (1* Apologia):

[Fraternidade e eucaristia]
65. De nossa parte, depois que assim foi lavado aquele que creu e aderiu a nós, nós o levamos aos que se chamam irmãos, no lugar em que estão reunidos, a fim de elevar fervorosamente orações em comum por nós mesmos, por aquele que acaba de ser iluminado e por todos os outros espalhados pelo mundo inteiro, suplicando que se nos conceda, já que conhecemos a verdade, ser encontrados por nossas obras como homens de boa conduta e observantes do que nos mandaram, e assim consigamos a salvação eterna. Terminadas as orações, nos damos mutuamente o ósculo da paz. Depois àquele que preside aos irmãos é oferecido pão e uma vasilha com água e vinho; pegando-os, ele louva e glorifica ao Pai do universo através do nome de seu Filho e do Espírito Santo, e pronuncia uma longa ação de graças, por ter-nos concedido esses dons que dele provêm. Quando o presidente termina as orações e a ação de graças, todo o povo presente aclama, dizendo: "Amém." Amém, em hebraico, significa "assim seja". Depois que o presidente deu ação de graças e todo o povo aclamou, os que entre nós se chamam ministros ou diáconos dão a cada um dos presentes parte do pão, do vinho e da água sobre os quais se pronunciou a ação de graças e os levam aos ausentes.

[Teologia da eucaristia]
66. Este alimento se chama entre nós Eucaristia, da qual ninguém pode participar, a não ser que creia serem verdadeiros nossos ensinamentos e se lavou no banho que traz a remissão dos pecados e a regeneração e vive conforme o que Cristo nos ensinou. De fato, não tomamos essas coisas como pão comum ou bebida ordinária, mas da maneira como Jesus Cristo, nosso Salvador, feito carne por força do Verbo de Deus, teve carne e sangue por nossa salvação, assim nos ensinou que, por virtude da oração ao Verbo que procede de Deus, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças - alimento com o qual, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossa carne - é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado. Foi isso que os Apóstolos nas Memórias por eles escritas, que se chamam Evangelhos, nos transmitiram que assim foi mandado a eles, quando Jesus, tomando o pão e dando graças, disse: "Fazei isto em memória de mim, este é o meu corpo" . E igualmente, tomando o cálice e dando graças, disse: "Este é o meu sangue", e só participou isso a eles. E certo que isso também, por arremedo, foi ensinado pelos demônios perversos para ser feito nos mistérios de Mitra; com efeito, nos ritos de um novo iniciado, apresenta-se pão e uma vasilha de água com certas orações, como sabeis ou podeis informar-vos.

[Liturgia dominical]
67. Depois dessa primeira iniciação, recordamos constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente. Por tudo o que comemos, bendizemos sempre ao Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo. No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as Memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Quando o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos esses belos exemplos. Em seguida, levantamo-nos todos juntos e elevamos nossas preces. Depois de terminadas, como já dissemos, oferece-se pão, vinho e água, e o presidente, conforme suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças e todo o povo exclama, dizendo: "Amém". Vem depois a distribuição e participação feita a cada um dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio aos ausentes pelos diáconos. Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dá o que bem lhe parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade. Celebramos essa reunião geral no dia do sol [Domingo], porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram um dia antes do dia de Saturno [Sabado] e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso exame.

Wednesday, 31 October 2018

Fotos do nosso Halloween (2018)

Cliquem nas imagens para ampliar...
Eu vestido como Padre Pio (tambem conhecido como Sao Pio de Pietrelcina), o meu santo preferido.
Parabens Nicholas pelos 6 anos completados neste dia!
Em frente da casa...
Aboboras, pequenas e grandes…
Meu filho Nicholas depois dir pedir TRICK-OR-TREAT pelas casas da vizinhanca
Minha abobora: Igreja com a frase ALL SAINTS EVE (vespera de Todos os Santos). A palavra Halloween vem da conjuncao de HALLOWS (ingles antigo para SANTOS) e EVENING (que quer dizer noite, neste caso Vespera do dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos).
Abobora do meu filho Nicholas: Thanos, personagem da Marvel.
Abobora da minha esposa Nadine: em honra do nosso bebe que vai nascer em Junho.
Padre Pio e o ninja 😊
Esperando criancas para dar doces.

Thursday, 11 October 2018

Pode um católico ser Socialista?

Proximo video: A igreja primitiva era comunista (Atos 2:44; 4:32)?

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Papa Pio IX (1846-1878): “Transtorno absoluto de toda a ordem humana […] tampouco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo” (Encíclica Nostis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849)

Papa Leão XIII (1878-1903): “[…] O “comunismo”, o “socialismo”, o “nihilismo”, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte” (Encíclica Diuturnum Illud, 29 de junho de 1881). TAMBEM EM: Encíclicas Humanum Genus, Quod Apostolici Muneris, Libertas Praestantissimum, Graves de Communi.

Papa São Pio X (1903-1914): "Inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir a sociedade […] e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, ‘o reino da justiça e do amor’, com operários vindos de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças [...]. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim, na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo numa quimera” (Encíclica Notre Charge Apostolique, 25 de Agosto de 1910).

Papa Bento XV (1914-1922): “Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos [...]" (Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum, 1 de novembro de 1914)

Papa Pio XI (1922-1939): “E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa concepção da sociedade humana diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista” (Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931)

Papa Pio XII (1939-1958): "Não se pode cair no erro de retirar … o gerenciamento dos meios de produção da responsabilidade pessoal dos proprietários privados [indivíduos ou companhias] para transferi-lo à responsabilidade coletiva de grupos anônimos, [uma situação] que se acomodaria muito bem com a mentalidade socialista” (Discurso aos Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950)

Papa S. João XXIII (1958-1963): "A razão está em que o socialismo funda-se em uma doutrina a respeito da sociedade humana que é ligada ao tempo e não toma em conta nenhum outro objetivo que o bem-estar material. Desde que ele propõe uma forma de organização social que tem em vista unicamente a produção, ele coloca uma muito severa restrição á liberdade humana, ao mesmo tempo que viola a verdadeira noção de autoridade social”. (Encíclica Mater et Magistra, 15 de maio de 1961)

Papa Paulo VI (1963-1978): “Muito freqüentemente os cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo em termos que, além de tudo o mais, são muito genéricos: um desejo de justiça, solidariedade e igualdade. Eles se recusam a reconhecer as limitações do movimento socialista histórico, que continua condicionado pelas ideologias das quais se originaram.” (Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de maio de 1971)

Papa S. João Paulo II (1978-2005): “Nesta luta contra um tal sistema (capitalismo selvagem) não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação. [...] Leão XIII com diversos argumentos, insistia fortemente, contra o socialismo de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja ate nossos dias.” (Enciclica Centesimus Annus, 1 de Maio de 1991)

Papa Bento XVI (2005-2013): “Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas. Afirmaram que não só não havia tido a necessidade de uma moralidade individual prévia, mas que também elas fomentariam uma moralidade comum. E estas promessas ideológicas se mostraram falsas”, (Discurso de abertura da 5ª Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida, Brasil, 2007).

Friday, 21 September 2018

O sinal da cruz



PARTILHEM! OBRIGADO.



Representado as 5 Chagas:                                      Representando a Trindade e as naturezas de Cristo:


Thursday, 13 September 2018

Os bispos portugueses e a "idolatria" ao Papa


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ARTIGOS

Depoimento da CEP:

Depoimento de D. Manuel Linda, bispo do Porto:

Depoimento de D. António Marto, cardeal de Leiria-Fátima:

Canon 212 do Código de Direito Canônico:

§ 1. Os fiéis, conscientes da própria responsabilidade, estão obrigados a aceitar com obediência cristã o que os sagrados Pastores, como representantes de Cristo, declaram como mestres da fé ou determinam como guias da Igreja.
§ 2. Os fiéis têm o direito de manifestar aos Pastores da Igreja as próprias necessidades, principalmente espirituais, e os próprios anseios.
§ 3. De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, tem o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis.

GALATAS 2:11

[versao Almeida Corrigida Fiel] "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível."
[traducao Nova Versão Internacional] "Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável."
[Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000] "Porém, quando Pedro veio para Antioquia da Síria, eu fiquei contra ele em público porque ele estava completamente errado."

Friday, 7 September 2018

O que podemos fazer perante os abusos perpetuados pela Igreja

Proximo video: Os bispos portugueses e a "idolatria" ao Papa.

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VIDEOS RECOMENDADOS:

Uma palavra aos que sairam da Igreja http://pecadorevangelizador.blogspot.com/2017/09/um-palavra-aos-que-sairam-da-igreja.html
Fora da Igreja nao ha salvacao - http://pecadorevangelizador.blogspot.com/2017/09/fora-da-igreja-nao-ha-salvacao.html
E' hora de "drenar o pantano" da Igreja - http://pecadorevangelizador.blogspot.com/2018/08/e-hora-de-drenar-o-pantano-da-igreja.html

CARTA DO PAPA FRANCISCO A TODA A IGREJA:
http://pecadorevangelizador.blogspot.com/2018/08/papa-pronuncia-se-sobre-abusos-sexuais.html

TEXTOS DAS CARTAS EM LINGUA PORTUGUESA (Scroll down for the texts in english)  


Carta para a Conferencia Episcopal Portuguesa (e para o Bispo diocesano):

D. Manuel Clemente
Conferência Episcopal Portuguesa
Quinta do Bom Pastor
Estrada da Buraca, 8-12
1549-025 Lisboa

website: http://www.conferenciaepiscopal.pt/v1/contactos/

Cabeçalho para dirigir palavra a Conferencia: Sua Eminência D. Manuel Clemente e todos os Bispos da CEP,

Cabeçalho para dirigir ao vosso Bispo diocesano: Sua Excelência [nome do bispo],


Todos nós estamos cientes do período difícil que a Igreja de Cristo está atravessando nestes dias com múltiplas notícias escandalosas ao redor do mundo, mais recentemente provindas dos Estados Unidos.
Nosso Santo Padre apontou para o clericalismo como a raiz desses escândalos sexuais perpetuados pela hierarquia. Na minha opinião pessoal, essa é a causa secundária. Eu acho que o problema é a homossexualidade e a orientação homossexual.
A maioria das vítimas são meninos adolescentes e adultos do sexo masculino. A Igreja tem defendido há décadas que homens com inclinação ou orientação homossexual devem ser impedidos de entrar no seminário. É a vossa tarefa como Bispos de examinar e discernir os candidatos.
Estou-vos escrevendo esta carta apenas para pedir que Suas Excelencias façam bem o vosso serviço com paixão e zelo. Isso inclui denunciar qualquer crime, seja de natureza sexual ou não, às autoridades certas da Igreja e, talvez, em alguns casos, às autoridades civis. Não se agarrem ao status quo.
Nós, os fiéis, admiramos a verdade e a honestidade muito mais do que a falsa unidade. Encorajo todos vocês a serem obedientes às orientações da Igreja e serem corajosos no combate ao mal e à corrupção dentro e fora da Igreja.
Um sentimento de revolta está crescendo entre os fiéis e há medidas a se implantando, como boicotar as doações paroquiais, por exemplo, se vocês, caros Bispos, demonstrarem alguma falta de integridade para resolver e implementar os procedimentos corretos e discernimento para garantir que esses crimes serão evitados. Se, por acaso, encontrarmos conhecimento suficiente ou evidência de encobrimento das atrocidades que vemos nas noticias de hoje, tomaremos as medidas necessárias para vos "empurrar" para o caminho da retidão e justiça.
Sejam fiéis, queridos bispos. Espero que esta carta chegue a todos vós da Conferência, para que possamos nos sentir inspirados a fazer o que é certo.
Sinceros cumprimentos em Cristo,

[assinatura]



Carta ao Núncio Apostólico de Portugal:

Monsenhor Rino Passigato
Nunciatura Apostólica
Av. Luís Bívar 18, 1050-010 Lisboa, Portugal

Tel. 213 171 130
Fax 213 171 149
Emails:
nuntius@nunciatura.pt
secretaria@nunciatura.pt

Sua Reverência [nome do Núncio],
Estou triste e irritado com as recentes revelações de abuso em curso dentro da Igreja Católica nos Estados Unidos e em outros lugares do mundo. Sacerdotes e bispos perpetraram atos abusivos contra crianças e adultos, e trabalharam juntos para esconder esse abuso e proteger os abusadores.
Como núncio apostólico do nosso Santo Padre Francisco em [país], Sua Reverência tem uma capacidade única de transmitir as necessidades dos católicos do país ao Santo Padre e de trabalhar pela conversão e reforma da Igreja aqui e em toda parte. Peço-lhe que obtenha o apoio do Santo Padre para as seguintes iniciativas:
1. Admitir publicamente os pecados graves, incluidos os de omissão, dos membros do clero e seja realizado atos públicos de penitência. Ouvir as histórias de vítimas sobreviventes e compreender o impacto do abuso deve ser central para esse esforço.
2. Levar a cabo o exame forense secular, conduzido por leigos, todos os registros de alegações de abuso e como eles foram tratados em todas as dioceses da nação.
3. Remover do ministério público todo membro do clero que tenha cometido abuso ou trabalhado para ocultá-lo, e submeter esses homens à justiça canônica e à justiça secular, sempre que aplicável. Todo bispo que tivesse conhecimento de abusos e tenha protegido os abusadores, devem renunciar o seu cargo e submeter-se a uma vida de oração e penitência.
4. Reformar seminários e outros locais de formação para proteger crianças e adultos da predação. 
5. Criar estruturas para envolver mais plenamente os fiéis leigos no funcionamento de cada diocese, especialmente no que se refere aos casos intra-hierárquicos de abuso sexual e má conduta. 
Mudanças radicais são necessárias para restaurar a confiança dos fiéis leigos na disposição de nossos pastores de exercer fielmente sua autoridade episcopal. Peço-lhe que use sua influência para trabalhar por essas reformas e pela renovação da Igreja.
Cumprimentos sinceros em Cristo,

[assinatura]



Carta ao Papa Francisco

Sua Santidade Francisco
Secretaria de Estado do Palácio Apostólico 
00120 Cidade do Vaticano

Sua Santidade,
Os corações de muitos fieis estão perturbados, a nossa fé é testada pela crescente crise que envolve a nossa amada Igreja. Estamos zangados, sentimo-nos traídos e desiludidos. A dor e o sofrimento das vítimas nunca terminam, pois cada ciclo de notícias traz revelações mais horríveis de abuso sexual, má conduta, encobrimentos e enganos -- mesmo nos níveis mais altos da hierarquia eclesial.
A recente declaração do arcebispo Carlo Maria Viganò me impele a entrar em contato diretamente com Sua Santidade para obter respostas. Seu testemunho acusa a vossa pessoa e cardeais importantes de fechar os olhos ao comportamento notório do ex-cardeal Theodore McCarrick, e de promover este predador como porta-voz global e líder espiritual. Isso é verdade?
Várias questões cruciais levantadas pela declaração do Arcebispo Viganò, no entanto, não exigem longas investigações nem evidências físicas. Elas exigem apenas sua resposta direta, Santo Padre. Quando os repórteres lhe perguntaram recentemente sobre as acusações do Arcebispo Viganò, Sua Santidade respondeu: "Não vou dizer uma única palavra sobre isso". De seguida, disse aos repórteres para lerem "a declaração cuidadosamente e que formulem o seus próprios  julgamento".
Para o seu rebanho ferido, Papa Francisco, suas palavras nos parece inadequadas. Precisamos de liderança, verdade e transparência. Nós, seu rebanho, merecemos suas respostas o mais depressa possivel.
Especificamente, imploramos humildemente que responda às seguintes perguntas, pois as respostas certamente são conhecidas por Sua Santidade. O arcebispo Viganò diz que em junho de 2013, ele lhe transmitiu a seguinte mensagem (em essência) sobre o então cardeal McCarrick:
“Ele corrompeu gerações de seminaristas e sacerdotes e o papa Bento ordenou que ele se retirasse para uma vida de oração e penitência”.
Isso é verdade? O que o arcebispo Viganò transmitiu a você em junho de 2013 sobre o então cardeal McCarrick? Quando foi, realmente, que soube de quaisquer alegações de abuso sexual ou má conduta sexual com adultos pelo então cardeal McCarrick? Quando  foi que soube das restrições do Papa Bento XVI ao então cardeal McCarrick? Sua Santidade liberou o então cardeal McCarrick de alguma das restrições do Papa Bento?
Santo Padre, em sua carta ao Povo de Deus sobre os escândalos escreveu: “A consciência do pecado nos ajuda a reconhecer os erros, os crimes e as feridas causadas no passado e nos permite, no presente, ser mais abertos e comprometidos ao longo de uma jornada de conversão renovada.”
É por isso que esperamos que seja honesto conosco. Por favor, não nos abandones na duvida. Sua Santidade se comprometeu a mudar os "maneirismos" clericais mesquinhos na Igreja. Um cardeal que abuse de seminaristas é abominável. Precisamos saber se podemos confiar em si para ser honesto conosco sobre o que aconteceu. As vítimas que sofreram muito precisam saber que podem confiar em si. As famílias, que serão a fonte da renovação da Igreja, precisam saber que podemos confiar em si e, assim, confiar na Igreja.
Nós temos o direito de saber a verdade. Nós temos direito às suas respostas.
Santo Padre, quero afirmar o amor que tenho por si como Sucessor de São Pedro, pois os católicos de todos os tempos e lugares possuem um amor filial único e reverência para com a pessoa do Santo Padre. Com todos o meu coração, desejo que aquele que ocupa o ministério Petrino seja defendido de qualquer coisa que possa prejudicar sua pessoa ou a eficácia de seu serviço. Mas as acusações de alguém com autoridade como o arcebispo Viganò faz exatamente isso. Suas alegações criam um ar de desconfiança e desconfiança contra sua pessoa e a percepção de sua capacidade de continuar ministrando.
Santo Padre, estas acusações multiplicam a mesma desconfiança no mundo secular, ameaçando assim o seu testemunho cristão e autoridade moral aos olhos do mundo. Lhe peço que haja uma investigação imediata, completa e exaustiva dessas alegações, para que o testemunho moral de sua pessoa e da alta hierarquia da Igreja seja exonerado de toda suspeita de incompetência, negligência e maldade.
Com amor a Cristo e à Igreja,

[assinatura]



ENGLISH TEXTS:

Letter to the Conference of Bishops (and the diocesan Bishop)

To address the Bishops of the Episcopal Conference: Dear Bishops of the [nationality] Conference,
To address your diocesan Bishop: Your Excellency [name of bishop],

All of us are aware of the difficult period Christ's Church is enduring at the moment with multiples scandalous news around the globe, more recently in the United States. 
Our Holy Father has pointed to clericalism as the root of these sexual scandals perpetuated by the hierarchy. In my personal opinion, that's the secondary cause. I think the problem is homosexuality and homosexual orientation.
The majority of the victims are postpubescent boys and male adults. The Church has been advising for decades that men with homosexual inclination or orientation should be barred from the seminary. It is you job as Bishops to scrutinize and discern the candidates. 
I'm writing you this letter just to ask you to do your service with passion and zeal. This includes reporting any misdeed, whether of sexual nature or not, to the right authorities in the Church and, perhaps, in some cases, to civil authorities. Don't be afraid of maintaining the status quo. 
We, the faithful, admire truth and honesty much more than false unity. I encourage all of you to be obedient to the Church's directions and to be courageous on fighting evil and corruption in and out of the Church. 
A sense of revolt is growing among the faithful and there are thought measures, like boycotting parish donations, for example, if you demonstrate any lack of integrity to resolve and implement the correct procedures and discernment to guarantee that these crimes will be much more prevented. If we, by any chance, encounter sufficient knowledge or evidence of covering up these atrocities, we'll take the necessary action to push you onto the path of righteousness. 
Be faithful, dear Bishops. I hope this letter reaches any single one of you so that we can feel inspired to do what is right.
Sincerely yours in Christ,
[signature]



Letter to the Apostolic Nuncio

Most Reverend [name of Nuncio],
I am grieved and angered by recent revelations of ongoing abuse within the Catholic Church in the United States and around the world. Priests and bishops have perpetrated unconscionable acts of abuse against both children and adults, and have worked together to conceal that abuse and protect abusers.
As the apostolic nuncio of our Holy Father Pope Francis to Canada, you have a unique ability to convey the needs of American Catholics to the Holy Father and to work for the conversion and reform of the Church here and everywhere. I ask you to obtain the support of the Holy Father for the following initiatives:
1. Publicly admit the grave sins of commission and omission by members of the clergy and perform public acts of penance. Listening to the stories of victim-survivors and understanding the impact of abuse must be central to this effort.
2. Lay bare to secular lay-led forensic examination all records of abuse allegations and how they were handled in every diocese in the nation.
3. Remove from public ministry every member of the clergy who committed abuse or worked to conceal it, and submit these men to canonical justice and to secular justice wherever applicable. Every bishop who knew of abuse and protected abusers rather than the children of God must resign and submit himself to a life of prayer and penance.
4. Reform seminaries and other places of formation to protect both children and legal adults from predation. Particular attention must be paid to intra-hierarchical abuses of legal adults, which are not addressed by the provisions of the Charter for the Protection of Children and Young People.
5. Create structures to more fully involve the lay faithful in the workings of each diocese, especially with regard to intra-hierarchical cases of sexual abuse and misconduct. The review boards established pursuant to the Charter might serve as models for welcoming and handling reports of misconduct and abuse within the hierarchy.
6. Work to extend statutes of limitation to provide for temporal justice wherever possible, and in every instance cease opposition to such extensions. 
Catholics are shaken by these revelations. Radical changes are necessary in order to restore the confidence of the lay faithful in our shepherds’ willingness faithfully to exercise their episcopal authority. I ask you to use your influence to work for these reforms and the renewal of the Church.
Sincerely yours in Christ,
[signature]


Letter to Pope Francis

Address:
His Holiness Pope Francis
Apostolic Palace
00120 Vatican City

Your Holiness,
Our hearts are broken, our faith tested, by the escalating crisis engulfing our beloved Church. We are angry, betrayed and disillusioned. The pain and suffering of the victims never ends, as each news cycle brings more horrific revelations of sexual abuse, sexual misconduct, cover-ups, and deceit—even at the Church’s highest levels.
Archbishop Carlo Maria Viganò’s recent statement impels us to reach out to you directly for answers. His testimony accuses you, Holy Father, and highly placed cardinals of turning a blind eye to former Cardinal McCarrick’s egregious behavior, and promoting this predator as a global spokesman and spiritual leader. Is this true?
Several crucial questions raised by Archbishop Viganò’s statement, however, require neither lengthy investigations nor physical evidence. They require only your direct response, Holy Father. When reporters questioned you recently about Archbishop Viganò’s charges, you replied, “I will not say a single word on this.” You told reporters to “read the statement carefully and make your own judgment.”
To your hurting flock, Pope Francis, your words are inadequate. We need leadership, truth, and transparency. We, your flock, deserve your answers now.
Specifically, we humbly implore you to answer the following questions, as the answers are surely known to you. Archbishop Viganò says that in June 2013 he conveyed to you this message (in essence) about then-Cardinal McCarrick:
“He corrupted generations of seminarians and priests and Pope Benedict ordered him to withdraw to a life of prayer and penance.”
Is this true? What did Archbishop Viganò convey to you in June 2013 about then-Cardinal McCarrick?
When did you learn of any allegations of sexual abuse or sexual misconduct with adults by then-Cardinal McCarrick?
When did you learn of Pope Benedict’s restrictions on then-Cardinal McCarrick? And did you release then-Cardinal McCarrick from any of Pope Benedict’s restrictions?
Holy Father, in your letter to the People of God on the scandals, you wrote: “An awareness of sin helps us to acknowledge the errors, the crimes and the wounds caused in the past and allows us, in the present, to be more open and committed along a journey of renewed conversion.” That’s why we expect you, our Holy Father, to be honest with us.
Please do not turn from us. You’ve committed yourself to changing clerical ways in the Church. That a cardinal would prey on seminarians is abhorrent. We need to know we can trust you to be honest with us about what happened. The victims who have suffered so greatly need to know they can trust you. Families, who will be the source of the Church’s renewal, need to know we can trust you, and thus trust the Church.
We have a right to know. We have a right to your answers.
Holy Father, I want to affirm the love I have for you as the Successor of St. Peter, for Catholics in every time and place possess a unique filial love and reverence towards the person of the Holy Father.  With all my heart I desire that he who fills the Petrine Office be defended from anything that would harm his person or the effectiveness of his ministry.  But the accusations of someone with the authority of Archbishop Viganò does just this.  His allegations create an air of mistrust and suspicion against your person and the perception of your ability to continue to minister effectively in the Petrine Office.
Holy Father, these accusations multiply the same distrust in the secular world, thereby threatening your Christian witness and moral authority in the eyes of the world. I ask for an immediate, full and exhaustive investigation be made into these allegations so that the moral witness of your person, and that of the senior hierarchy of the Church, may be exonerated of all suspicion of incompetence, neglect, and evildoing. 
With love for Christ and the Church,
[signature]

Thursday, 30 August 2018

Homossexualidade na hierarquia da Igreja e os abusos sexuais

Proximo video: O que podemos fazer perante a serie de abusos sexuais da Igreja.

Partilhem! Obrigado.

Thursday, 23 August 2018

Mentiras do povo: "Estuda para seres alguem, para seres feliz!"

Proximo video: Homossexualidade na hierarquia da Igreja e os abusos sexuais.

Partilhem! Obrigado. Desculpem a qualidade de imagem, nao reparei que a lente estava suja.

Monday, 20 August 2018

Papa pronuncia-se sobre abusos sexuais na America e outros lugares

O caso com o cardeal americano Theodore McCarrick e os abusos por parte de 300 sacerdotes da Pensilvania (EUA) despertou uma especie de revolta na Igreja. Os fieis estao fartos de tantos abusos sexuais pela parte da hierarquia eclesial. Sem precedentes, o Papa Francisco decidiu escrever uma carta, dirigindo-se a TODA A IGREJA, pedindo desculpas, encorajando o recurso a oracao e jejum e ao sentido de fazer-se justica. Veja a carta na integra aqui:

http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/letters/2018/documents/papa-francesco_20180820_lettera-popolo-didio.html

Partilhem! Obrigado.

Thursday, 16 August 2018

Conversando sobre a fé com o meu filho Nicholas

Proximo video: Mentiras do povo - "Estuda para seres alguem, para seres feliz" 

Partilhem! Obrigado.

Thursday, 9 August 2018

É hora de 'drenar o pântano' da Igreja!


Partilhem! Obrigado. Desculpem o barulho dos avioes...

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Excerto do discurso a 12/08/2018 do Papa Francisco no Vaticano (Ângelus): 
"Não basta não fazer o mal para ser um bom cristão; é necessário aderir ao bem e fazer o bem. Quantas pessoas não fazem o mal, mas nem mesmo o bem, e sua vida acaba na indiferença, a apatia, na tibiez. Essa atitude é contrária ao Evangelho (...). Se não nos opomos ao mal, nós o alimentamos calando. É necessário intervir onde o mal se espalha; porque o mal se espalha onde não há cristãos ousados ​​que se opõem com o bem”.

Thursday, 2 August 2018

Os 7 efeitos positivos das tentações

Próximo video (será polêmico!!!): "É hora de 'drenar o pântano' da Igreja!"

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Wednesday, 1 August 2018

Papa fala de ídolos (um deles pode ser a maquilhagem!)

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Um ídolo é uma “visão” que tende a tornar-se uma obsessão, exige culto e rituais, e por fim, escraviza. Ao retomar a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras, o Papa Francisco dedicou sua catequese à idolatria.

Idolatria, um tema atual

 

"Não terás outros deuses diante de mim". A passagem do Livro do Êxodo foi o ponto de partida para a catequese de Francisco sobre a idolatria, um tema sobre o qual “se deve insistir”, pois “é de grande importância e atualidade”.
A ordem – explicou o Papa -  proíbe fazer ídolos ou imagens de qualquer tipo de realidade. “Tudo, de fato, pode ser usado como um ídolo”, ressaltou. “Estamos falando de uma tendência humana que não poupa crentes, nem ateus”.
Neste sentido,  nós cristãos poderíamos nos perguntar então: “Quem é realmente o meu Deus? É o Amor Uno e Trino ou é minha imagem, meu sucesso pessoal, talvez dentro da Igreja?”, questiona Francisco, fazendo menção ao Catecismo, onde diz que “a idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganismo. Ela é uma tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus" (n. 2113).

Um "deus" no plano existencial, “é o que está no centro da própria vida e do qual depende o que se faz  e se pensa”:
“Pode-se crescer em uma família nominalmente cristã, mas centrada, na realidade, em pontos de referência estranhos ao Evangelho. O ser humano não vive sem centrar-se em alguma coisa. Então eis que o mundo oferece o "supermercado" dos ídolos, que podem ser objetos, imagens, ideias, papeis”.
“Nós devemos rezar a Deus, nosso Pai”, disse então Francisco, ao chamar a atenção para a “oração que se faz aos ídolos”. Para tal, recordou que quando atravessava um parque deslocando-se de uma paróquia à outra, viu mais de 50 mesas com duas pessoas sentadas uma diante da outra, jogando o tarot: “Iam ali rezar ao ídolo. Ao invés de rezar a Deus que é providência do futuro, iam ali botar as cartas para ver  o futuro. Esta é uma idolatria de nossos tempos”:
Eu pergunto a vocês. Quantos de vocês foram ler as cartas para ver o futuro? Quantos de vocês, por exemplo, foram ler as mãos para ver o futuro, ao invés de rezar ao Senhor. Esta é a diferença. O Senhor é vivo, os outros são ídolos, idolatrias que não servem”.

A dinâmica da idolatria

 

O Papa então passa a explicar como se desenvolve uma idolatria.
“ A palavra "ídolo" em grego deriva do verbo "ver". Um ídolo é uma "visão" que tende a se tornar uma fixação, uma obsessão ”
O ídolo – observa o Pontífice - é uma projeção de si mesmo em objetos ou projetos:
“Desta dinâmica se serve, por exemplo, a publicidade: eu não vejo o objeto em si, mas percebo o carro, o smartphone, aquele papel - ou outras coisas - como um meio para realizar-me e responder às minhas necessidades essenciais. E eu procuro por ele, falo dele, penso nele; a ideia de possuir esse objeto ou de realizar esse projeto, alcançando aquela posição, parece um caminho maravilhoso para a felicidade, uma torre para alcançar o céu, e tudo se torna funcional para esse objetivo”.

Não te prostrarás diante deles

 

Os ídolos exigem um culto, rituais, disse o Papa, ao explicar a segunda fase da idolatria. “Para eles nos prostramos e sacrificamos tudo. Nos tempos antigos, sacrifícios humanos eram feitos para os ídolos, mas também hoje”:
“Pela  carreira – fale com um carreirista - se sacrificam seus filhos, negligenciando-os ou simplesmente não os gerando; a beleza exige sacrifícios humanos. Quantas horas diante do espelho, alguém, alguma mulher gasta para maquiar-se. Esta também é uma idolatria. Mas não é mal maquiar-se. Mas normalmente, não para tornar-se uma deusa. A beleza pede sacrifícios humanos. A fama exige a imolação de si mesmos, da própria inocência e da autenticidade. Os ídolos pedem sangue. O dinheiro rouba a vida e o prazer leva à solidão. As estruturas econômicas sacrificam vidas humanas por lucros maiores”.
E o Papa pensa nas tantas pessoas sem trabalho, muitas vezes porque o empreendedor de uma empresa decidiu despedir as pessoas para ganhar mais dinheiro, “o ídolo do dinheiro”:
“Vive-se na hipocrisia, fazendo e dizendo o que os outros esperam, porque o deus da própria afirmação impõe isso. E vidas são arruinadas, famílias são destruídas e jovens são abandonados nas mãos de modelos destrutivos, apenas para aumentar o lucro. Também a droga é um ídolo. Quantos jovens arruínam a sua saúde, até mesmo a vida, adorando este ídolo da droga”.

Terceiro estágio: não os servirá

 

O terceiro estágio é o “mais trágico” – afirma o Santo Padre - pois “os ídolos escravizam. Eles prometem felicidade, mas não a dão; e nos encontramos vivendo para aquela coisa ou para aquela visão, presos em um vórtice autodestrutivo, esperando por um resultado que não chega nunca”:
“Os ídolos prometem vida, mas na realidade eles a tiram. O Deus verdadeiro não tira vida, mas a dá. O Deus verdadeiro não oferece uma projeção do nosso sucesso, mas  ensina a amar. O Deus verdadeiro não pede filhos, mas dá seu Filho por nós. Os ídolos projetam hipóteses futuras e fazem desprezar o presente; o Deus verdadeiro  ensina a viver na realidade de cada dia, concreto, não com ilusões sobre o futuro. A concretude do Deus verdadeiro contra a liquidez dos ídolos”.
E o Santo Padre pergunta: “Eu convido vocês a pensar hoje: quantos ídolos eu tenho ou qual é o meu ídolo preferido? Pois reconhecer as próprias idolatrias é reconhecer a graça. De fato, o amor é incompatível com a idolatria: se algo se torna absoluto e intocável, então é mais importante do que um cônjuge, de um filho, ou de uma amizade.  O apego a um objeto ou a uma ideia nos deixa cegos para o amor”.

“Levem isso no coração – foi sua exortação final -  os ídolos nos roubam o amor. Os ídolos nos tornam cegos ao amor. E para amar verdadeiramente, é preciso ser livres de todos os ídolos. Qual é o meu ídolo. Tire-o e jogue-o pela janela”.