Friday 29 September 2017

Fora da Igreja não há salvação

Próximo video: Evidências de Supremacia Papal nos primeiríssimos séculos.


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IGREJA PRIMITIVA

St. Inacio de Antioquia; Carta aos Filadelfios, 3-4 (ano 107): 
"Não vos deixeis iludir, meus irmãos. Se alguém seguir a um cismático, não herdará o reino de Deus; se alguém se guiar por doutrina alheia, não se conforma com a Paixão de Cristo. Sêde solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com Seu sangue; um o altar, assim como também um é o Bispo, junto com seu presbitério e diáconos".

St. Irineu de Leão; tratado "Contra as heresias", livro III, cap.24 (ano 180):
"Com efeito é à própria Igreja que foi confiado o Dom de Deus. É nela que foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, penhor da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e medida da nossa ascensão para Deus. Pois onde estiver a Igreja, ali está o Espírito de Deus; e onde estiver o Espírito de Deus, ali está a Igreja com todas as graças.”

S.Clemente de Alexandria; "O Pedagogo" 1,6 (ano 200):
“Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja.”

São Cipriano de Cartago; "A Unidade da Igreja Catolica", 6 (ano 250): 
“A Esposa de Cristo não pode adulterar, é fiel e casta. Aquele que se separa dela saiba que se junta com uma adúltera, e que as promessas da Igreja já não o alcança. Aquele que abandona a Igreja não espere que Jesus Cristo o recompense, é um estranho, um proscrito, um inimigo. Não pode se ter Deus por Pai no céu quem não tem a Igreja como mãe na terra”. 

DOGMA EXPLICITO:
São Cipriano de Cartago; Epistola 72, cap.21 [falando em martirio de hereges]:
... "não há salvação fora da Igreja"...

Orígenes; "Homilias sobre o livro de Josué", 3:5 (ano 250):
"Se alguém do povo quiser ser salvo, que ele venha para esta casa para que ele possa alcançar a sua salvação. . . . Que ninguém, então, seja persuadido de outra forma, nem alguém se engane: fora desta casa, isto é, fora da Igreja, ninguém é salvo; pois, se alguém sair dela, ele é culpado de sua própria morte."

Epistola 61 (ano 253): "Não pensem eles que existe o caminho da vida ou da salvação, se eles se recusaram a obedecer aos bispos e sacerdotes, já que o Senhor diz no livro de Deuteronômio [17:12-13]: "Qualquer homem que tenha a insolência de se recusar a escutar o sacerdote ou o juiz, quem quer que seja naqueles dias, esse homem morrerá". E então, de fato, foram mortos com a espada ... mas agora os orgulhosos e insolentes são mortos com a espada do Espírito, quando são expulsos da Igreja. Pois não podem viver lá fora, uma vez que existe apenas uma casa de Deus, e não pode haver salvação para ninguém, exceto na Igreja".

Lactâncio; "Institutos Divinos", livro IV cap.30 (ano 307): 
"É, portanto, apenas a Igreja Católica que retém o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade, domicílio da fé, o templo de Deus. Quem não entra [na Igreja] é um estranho para a esperança da vida e da salvação. . . Porque, no entanto, todos os vários grupos de hereges estão confiantes de que eles são os verdadeiros cristãos e pensam que eles são a Igreja Católica, que se saiba que esta é a verdadeira Igreja, na qual há confissão e penitência."

4* Concilio de Latrão (ano 1215), Constituição I.

VATICANO II:

LUMEN GENTIUM 14. O sagrado Concílio volta-se primeiramente para os fiéis católicos. Fundado na Escritura e Tradição, ensina que esta Igreja, peregrina sobre a terra, é necessária para a salvação. Com efeito, só Cristo é mediador e caminho de salvação e Ele torna-Se-nos presente no Seu corpo, que é a Igreja; ao inculcar expressamente a necessidade da fé e do Baptismo (cfr. Mc. 16,16; Jo. 3,15), confirmou simultaneamente a necessidade da Igreja, para a qual os homens entram pela porta do Baptismo. Pelo que, não se poderiam salvar aqueles que, não ignorando ter sido a Igreja católica fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo (Mt 16,18), como necessária, contudo, ou não querem entrar nela ou nela não querem perseverar. 
São plenamente incorporados à sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam toda a sua organização e os meios de salvação nela instituídos, e que, pelos laços da profissão da fé, dós sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, se unem, na sua estrutura visível, com Cristo, que a governa por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos. Não se salva, porém, embora incorporado à Igreja, quem não persevera na caridade: permanecendo na Igreja pelo «corpo», não está nela com o coração. Lembrem-se, porém, todos os filhos da Igreja que a sua sublime condição não é devida aos méritos pessoais, mas sim à especial graça de Cristo; se a ela não corresponderem com os pensamentos, palavras e acções, bem longe de se salvarem, serão antes mais severamente julgados (Cfr. Lc 12, 48; Mt 5, 19-20; 7, 21-22; 25, 41-46; Tg 2,14). 


LUMEN GENTIUM 16: [...] Aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna (BATISMO DE DESEJO cfr. Carta do S. Oficio ao Arcebispo de Boston). Nem a divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida. Mas, muitas vezes, os homens, enganados pelo demónio, desorientam-se em seus pensamentos e trocam a verdade de Deus pela mentira, servindo a criatura de preferência ao Criador (cfr. Rom. 1,21.25), ou então, vivendo e morrendo sem Deus neste mundo, se expõem à desesperação final. Por isso, para promover a glória de Deus e a salvação de todos estes, a Igreja, lembrada do mandato do Senhor: «pregai o Evangelho a toda a criatura» (Mc. 16,16), procura zelosamente impulsionar as missões. 

O que a Igreja diz sobre a pessoas ligadas a outras religioes? Vejam DECLARAÇÃO
"NOSTRA AETATE":

CATECISMO DA IGREJA CATOLICA

846. «FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO». Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» ("Lumen Gentium", 14).
847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua Igreja:
«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» ("Lumen Gentium", 16).
848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (Heb 11:6), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» ("Ad gentes", 7) todos os homens.