Friday 23 February 2018

Papa fala da obsessão de receber muitos ‘gostos’ ("likes") online

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O Papa Francisco desafiou os jovens de todo o mundo a superar a obsessão dos ‘like’ nas redes sociais e a desafiarem os seus medos, com esperança no futuro.
“Muitos jovens (…) fazem continuamente ‘photoshop’ das suas imagens, escondendo-se por trás de máscaras e identidades falsas, chegando quase a tornar-se, eles próprios, um ‘fake’, uma identidade falsa. Muitos têm a obsessão de receber o maior número possível de ‘gostos’. E daqui, desta sensação de desajustamento, surgem muitos medos e incertezas”, escreve, numa mensagem divulgada hoje pelo Vaticano.
A 33ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai ser celebrada em 2018 a nível diocesano, no Domingo de Ramos (25 de março).
“É necessário abrir espaços nas nossas cidades e comunidades para crescer, sonhar, perscrutar novos horizontes”, assinala o Papa.
A mensagem deixa aos jovens o desafio de “abrir de par em par” as portas das suas vidas, com “pessoas concretas, relações profundas”.
“Não deixeis, queridos jovens, que os fulgores da juventude se apaguem na escuridão duma sala fechada, onde a única janela para olhar o mundo seja a do computador e do smartphone”, adverte o pontífice.
Francisco admite que existe uma “perplexidade” face às decisões sobre o futuro, falando num mede “de fundo”, que é o de “não ser amados”. O texto refere-se também à “precariedade” do trabalho, que condiciona os “sonhos” dos jovens, tanto crentes como não-crentes.
“Nos momentos em que se aglomeram no nosso coração dúvidas e medos, torna-se necessário o discernimento”, recomenda o Papa. "O primeiro passo para superar os medos é identificá-los claramente”, evitando que se transforme em 'fantasmas sem rosto nem consistência'. O trabalho de discernimento, depois de ter identificado os nossos medos, deve ajudar-nos a superá-los, abrindo-nos à vida e enfrentando serenamente os desafios que ela nos apresenta”, acrescenta a mensagem pontifícia.
Francisco sustenta que, para os cristãos, o medo “nunca deve ter a última palavra”.
“Na Sagrada Escritura, encontramos 365 vezes a expressão ‘não temer’, nas suas múltiplas variações, como se dissesse que o Senhor nos quer livres do medo todos os dias do ano”, observa o Papa.
O texto alude ainda à necessidade de discernir a própria vocação como um “chamamento do Alto”. Em 2018, a mensagem para a JMJ está centrada no episódio da Anunciação.
À jovem Maria foi confiada uma tarefa importante, precisamente porque era jovem. Vós, jovens, tendes força, atravessais uma fase da vida em que certamente não faltam as energias”, refere o Papa.
Francisco apresenta Maria como exemplo de “amor solícito, dinâmico, concreto”. O próximo encontro mundial de jovens vai realizar-se entre 22 e 27 de janeiro de 2019, na Cidade do Panamá, e decorre pela primeira vez na América Central. O Papa convida os jovens a preparar-se para esta edição internacional da JMJ com “a alegria e o entusiasmo de quem deseja fazer parte duma grande aventura”.

“A JMJ é para os corajosos! Não para jovens que procuram apenas a comodidade, recuando à vista das dificuldades. Aceitais o desafio?”, conclui.

Vasectomia, laqueação de trompas e a lei moral

Proximo video: Vasectomia, laqueação de trompas e o matrimonio. 

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Saturday 17 February 2018

Papa: "Jejuar com coerência e não para aparecer"

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Ontem (Fev.16/2018) na homilia da Missa na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu quanto ao jejum incoerente, exortando a nos questionar sobre como nos comportamos com os outros.
Na primeira leitura, extraída do livro do Profeta Isaías (Is 58,1-9a), fala-se do jejum que o Senhor quer: “quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim romper todo tipo de sujeição”.
O jejum é uma dos deveres da Quaresma, recordou o Papa. “Se não puder fazer um jejum total, que faz sentir fome até os ossos, “faça um jejum humilde, mas verdadeiro”, pediu o Papa.
É Isaías que evidencia as inúmeras incoerências na prática da virtude: cuidar dos próprios interesses, o dinheiro, enquanto o jejum é “um pouco despojar-se”; fazer penitência em paz : “não pode, de um lado, falar com Deus e, de outro, falar com o diabo”, porque é incoerente, advertiu o Francisco.
“Não jejuem mais como fazem hoje, de modo que se ouça o barulho”, ou seja, "nós jejuamos, nós somos católicos, somos praticantes; eu pertenço àquela associação, nós jejuamos sempre, fazemos penitência". Mas, vocês jejuam com coerência ou fazem a penitência incoerentemente como diz o Senhor, com barulho, para que todos vejam e digam: “Mas que pessoa justa, que homem justo, que mulher justa...” Este é um disfarce; é maquiar a virtude".
É preciso disfarçar, mas seriamente, com o sorriso, isto é, não mostrar que está fazendo penitência. “Procura a fome para ajudar os outros, mas sempre com o sorriso”, exortou o Santo Padre.
O jejum consiste também em humilhar-se e isso se realiza pensando nos próprios pecados e pedindo perdão ao Senhor.  “Mas, se este pecado que eu cometi fosse descoberto, fosse publicado nos jornais, que vergonha!” -  “Pois bem, envergonha-te!”, disse o Papa, convidando também a quebrar as cadeias injustas.
“Eu penso a tantas empregadas domésticas que ganham o pão com o seu trabalho: humilhadas, desprezadas... Nunca pude esquecer uma vez que fui a casa de um amigo quando criança. Vi a mãe dar uma tapa na doméstica.  81 anos... Não esqueci aquilo... “Eu não, eu nunca dou uma tapa” (alguns dizem) – “Mas como os trata? Como pessoas ou como escravos? Pagas a eles justamente? Dás a eles as férias, é uma pessoa ou um animal que trabalha para ti?”.  Pensem somente nisto. Nas nossas casas, nas nossas instituições, existe isto. Como eu me comporto com a doméstica que tenho em casa, com as domésticas que estão em casa?”
Um outro exemplo nascido de sua experiência pessoal. Falando com um senhor muito culto que explorava as domésticas, o Papa o fez entender que se tratava de um pecado grave, porque são “como nós, imagem de Deus”, enquanto ele sustentava que eram “pessoas inferiores”.
O jejum que o Senhor quer – como recorda ainda a Primeira leitura – consiste em “partilhar o pão com o faminto, no acolher em casa os miseráveis, sem-teto, em vestir os nus, sem negligenciar o teu sangue”.
“Hoje – observa Francisco – se discute se damos o teto ou não àqueles que vem pedi-lo”.
E, ao concluir, exorta a fazer penitência, a “sentir um pouco a fome”, a “rezar mais” durante a Quaresma e a perguntar-se como se comporta com os outros:

O meu jejum chega a ajudar os outros? Se não chega, é fingido, é incoerente e te leva pelo caminho da vida dupla. Faço de conta ser cristão, justo.... como os fariseus, como os saduceus. Mas, por dentro, não o sou. Peça humildemente a graça da coerência. Se eu não posso fazer algo, não o faço. Mas não o façam incoerentemente. Fazer somente aquilo que eu posso fazer, mas com coerência cristã. Que o Senhor nos dê esta graça”.

Friday 16 February 2018

O uso do preservativo e a SIDA (virus HIV)

Proximo video: Vasectomias e laqueações de trompas.


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Estudos e especialistas que analisaram a transmissao da SIDA mesmo com o uso de preservativo:
1) Dr. Richard Smith, Rubler Chemistry Technology, Washington, D.C., junho de 1992;
2) Artigo do Dr. Robert C. Noble publicado na revista “Newsweek” de Nova Iorque;
3) Dra. Susan C. Weller, “A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV”,  Social Science and Medicine, (1993, vol. 36, issue 12, pp. 1635-1644);
4) M. Fischl, "Evaluation of Heterosexual Partners, Children, and Household Contacts of Adults with AIDS," Journal of the American Medical Association 257 [1987]: 447–449);
5) Padian, Windlestein, et al, "Male-to-Female Transmission of Human Immunodeficiency Virus," Journal of the American Medical Association 257 (1987);
6) Lawrence J. McNamee, M.D., Brian F. McNamee, M.D., AIDS: The Nation’s First Politically Protected Disease. National Medical Legal Publishing House, 1988, 102–113;
7) W. Shepherd Smith, Jr. "Another Point of View: AIDS, HIV and Sex Education," AIDS/HIV News, January/February 1992, 12.

Videos recomendados:
Enciclica "Humanae Vitae":
Video sobre contraceptivos:


Tuesday 6 February 2018

Médicos católicos portugueses: "A eutanásia destrói a medicina"

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A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) rechaçou nesta segunda-feira a proposta de legalização da eutanásia apresentada pelo Bloco de Esquerda no último sábado, 3 de fevereiro, ressaltando que isto “é um poder que inevitavelmente destrói a medicina”.
No projeto de lei que prevê a legalização da eutanásia em Portugal, o Bloco de Esquerda propõe ainda a inclusão de médicos em uma Comissão de Avaliação dos Processos de Antecipação da Morte.
Para a AMCP, “admitir que os médicos possam validar ou participar em uma decisão que provoca a morte, com objetivo de eliminar o sofrimento, é absolutamente inaceitável”.

“O médico não pode mudar de posição, não pode fazer tudo para melhorar a vida do doente e, em simultâneo, agir, a pedido do doente, no sentido de lhe tirar a vida, ajudando ao suicídio”, assinala a Associação em uma nota divulgada nesta segunda-feira, 5 de fevereiro.
A AMCP reforça que “os médicos não podem alternar entre serem uma referência profissional, amiga e confiável e serem os executantes de uma sentença de morte arbitrária”.
Nesse sentido, pontua que “não há qualquer legitimidade ética para se aprovar uma lei cuja aplicação criará uma desconfiança generalizada na relação médico-doente, isto porque, o poder de provocar ou antecipar a morte de alguém, ainda que a pedido do próprio, vai contra a própria medicina; é um poder que inevitavelmente destrói a medicina”.
“A medicina apoia a sua prática no diagnóstico e no tratamento das doenças, no alívio do sofrimento dos doentes, sempre com a finalidade de defesa da vida humana”, assinala a associação presidida pelo psiquiatra Pedro Afonso.
Dessa forma, ressalta que, “se admitirmos a eutanásia, a relação de confiança médico-doente, que assenta numa base de confiança que deve ser respeitada e que é a base da medicina, é destruída”.
Para a AMCP, “nenhuma circunstância ou ideologia” pode apagar “a certeza de que a eutanásia – ou o suicídio assistido – não pode ser considerada um ato clínico”, pois “não se destina a aliviar ou a curar uma doença, mas sim a pôr termo à vida do paciente”.
Em março de 2017, a Associação de Médicos Católicos Portugueses já havia manifestado “sua absoluta oposição à prática da eutanásia”.
Na ocasião, defenderam que “a vida é um direito inviolável e irrenunciável” e que “ninguém deverá ter, seja em que circunstâncias for, o direito de ser morto”.
Como “médicos”, afirmaram querer “honrar e cumprir o nosso código deontológico”, que entendem “como garante do respeito pela vida humano desde o nascimento até à morte natural”.