Sunday 30 November 2014

Saturday 22 November 2014

Ocultismo tem aumentado nos ultimos tempos

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Há poucos dias, se reuniram em Roma os membros da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), a cuja plenária o Papa Francisco dirigiu uma mensagem. Entre os temas que trataram os sacerdotes da associação, esteve o da “emergência pastoral” ocorrida devido ao aumento em todo o mundo de casos que requerem um exorcismo. Uma das razões para a crise é a crescente influência do satanismo, do ocultismo e do esoterismo.
Em declarações ao grupo ACI em Roma, o porta-voz desta associação, o psiquiatra Valter Cascioli, explicou que “em comparação a anos atrás o número de exorcistas aumentou. Entretanto sempre digo que também há uma necessidade pois a carência destes está se convertendo em uma emergência pastoral”.
O médico italiano que colabora com esta associação, indicou logo que atualmente no mundo todo “o número de ocorrências de atividade demoníaca extraordinária está em aumento”.
Esta atividade, disse, pode dar-se por infestação (quando o demônio possui um lugar) possessão (em cujo caso se deve ir a um sacerdote e não a um bruxo) ou obsessões diabólicas.
Cascioli referiu ainda que o aumento se deve também “ao desenvolvimento de um interesse e as práticas que relacionadas com o mundo esotérico, o ocultismo e o satanismo”.
O perito psiquiatra explica logo que “há alguns países no mundo aonde nem sequer há um exorcista. As atividades demoníacas e as consequências das que falamos estão se difundindo em todo mundo, não é um fenômeno cultural”.
“O que está acontecendo não está condicionado pelos laços étnicos, nem está tampouco limitado a uma área geográfica específica”, conclui.

Monday 17 November 2014

Thursday 13 November 2014

Papa Francisco manda instalar chuveios para os pobres

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O esmoler pontifício, Dom Konrad Krajewski, anunciou a decisão do Papa Francisco de instalar chuveiros para que os moradores de rua que vivem nos arredores do vaticano possam fazer a sua higiene pessoal. Conforme adiantou, estarão posicionados sob as Colunas de Bernini na Praça São Pedro. A medida será imitada por uma dúzia de paróquias da capital italiana.

A partir de segunda-feira, 17 de novembro, começarão as obras para construir três chuveiros dentro das casas-de-banho destinados aos peregrinos que visitam a Praça São Pedro. 

Seguindo o convite do esmolerapostólico, uma dezena de paróquias romanas nos bairros mais frequentados pelos moradores de rua já estão construindo chuveiros para conter a demanda.

Dom Krajewski oferece alimentos e há anos ajuda os moradores de rua. Por isso mesmo, o Papa o escolheu como responsável pela caridade, nomeou-o bispo e lhe encomendou a esmolaria, oficio pelo qual se encarrega de administrar a ajuda caritativa do Santo Padre.

O bispo contou que o encontro com um morador de rua o iluminou para fazer esta proposta para o Papa, pois convidou este homem para um jantar num restaurante no início de outubro. Era um senhor italiano da ilha da Sardenha, chamado Franco, que naquele dia completava 50 anos. Franco respondeu ao Bispo polonês: “Não posso ir ao restaurante porque estou mal cheiroso. Aqui ninguém morre de fome. Mas não há duches onde possamos nos lavar”.

Dom Krajewski visitou os complexos paroquiais mais rodeados de moradores de rua e estendeu a proposta, pediu que as paróquias construam chuveiros que serão pagos pela caridade do Papa.
 
PARA SABEREM MAIS ACERCA DA ESMOLARIA APOSTOLICA, cliquem aqui:
http://www.vatican.va/roman_curia/institutions_connected/elem_apost/documents/rc_elemosineria_pro_20121106_profile_po.html

Sunday 9 November 2014

Controversias da Igreja: as Cruzadas (parte 2)

Proximo video: A batalha de Lepanto (ultimo combate contra os muculmanos).

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UPDATE: a seguinte noticia foi relatada uns dias apos este meu video ter sido feito. Achei interessante e apropriado para colocar aqui nesta entrada sobre as Cruzadas.
 
Um texto do Papa Francisco endereçado ao primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, apela ainda a uma intervenção internacional, com o apoio do G20 e das Nações Unidas, para “travar em definitivo a injusta agressão dirigida a várias religiões e grupos étnicos, incluindo minorias, no Médio Oriente”.
A intervenção deve ainda “levar à eliminação das raízes do terrorismo, que atingiu proporções inimagináveis até agora”, combatendo a “pobreza, subdesenvolvimento e exclusão”.
Francisco sustenta que é “cada vez mais claro” que a solução para o “grave problema” no Médio Oriente não pode ser “meramente militar” e deve também centrar-se nos que “de uma forma ou outra, encorajam os grupos terroristas através de apoio político, o comércio ilegal de petróleo e o fornecimento de armas e tecnologia”.
 
SANTOS E AS CRUZADAS
A fonte mais confiável da viagem de S.Francisco de Assis é o testemunho de seu companheiro, o irmão Iluminado, que conta que o santo defendeu o trabalho dos cruzados e propôs a conversão ao Sultão muculmano que ameacava com invasao o Ocidente.
"O sultão lhe apresentou uma questão:

Vosso Senhor ensina no Evangelho que vós não deveis retribuir mal com mal, e não deveis recusar o manto que quem vos quer tirar a túnica, etc. Então, vós, cristãos não deveríeis invadir as nossas terras, etc..

Respondeu o bem-aventurado Francisco:

Me parece que vós não tendes lido todo o Evangelho. Em outra parte, de fato, está dito: Se teu olho te escandaliza, arranca-o e joga-o longe de ti (Mt 5,25).
Com isto quis nos ensinar que também no caso de um homem que fosse nosso amigo ou parente, que nos amássemos como a pupila do olho, nós devemos estar dispostos a separa-lo, e afastá-lo de nós, até arrancá-lo de nós, se tenta nos afastar da fé e do amor de nosso Deus.
Exatamente por isto o cristãos agem de acordo com a Justiça quando invadem vossas terras e vos combatem, porque vós blasfemais contra o Nome de Cristo e vos empenhais em afastar de Sua religião todos os homens que podeis.
Se, pelo contrário, vós quiserdes conhecer, confessar e adorar o Criador e Redentor do mundo eles vos amariam como a si próprios".


Todos os presentes ficaram tomados de admiração pela resposta dele.

 
Ao lado do nome de São Francisco devemos colocar o de Santa Teresinha de Lisieux (Doutora da Igreja) que numa página tocante em que se volta para Jesus, diz querer "percorrer a terra, pregar o teu nome, e cravar em solo infiel Tua gloriosa Cruz", reunindo numa única vocação as de apóstolo, cruzado e mártir.
"Sinto em mim ‒ escreve ‒ a vocação de guerreiro, de sacerdote, de apóstolo, de Doutor, de mártir. Em suma, eu sinto a necessidade, o desejo de realizar por Vós, Jesus, todas as obras mais heróicas. Eu sinto em minha alma a coragem de um cruzado: eu quereria morrer num campo de batalha para defender a Igreja ..."
 
Em 4 de agosto de 1897, no leito de morte, voltando-se para a Superiora, ela murmurou: "Eu não teria medo de ir à guerra. Por exemplo, na época das Cruzadas, com quanta alegria eu teria partido para combater os hereges".
 
São Bernardo de Claraval apoiou a segunda cruzada: "Revesti-vos não com o saco dos penitentes, mas recobri-vos com armaduras impenetráveis. O exercício das armas, os perigos, os esforços, as fatigas da guerra são as penitencias que Deus vos impõe. Apressai-vos a expiar vossos pecados obtendo vitórias sobre os infiéis, e que a liberação dos locais santos seja o fruto de vosso arrependimento.Se vos fosse anunciado que o inimigo invadiu vossas cidades, vossos castelos e vossas terras; que ele raptou vossas mulheres e filhas e profanou vossos templos — quem de vós não pegaria em armas? Bem, então, todas essas calamidades, e calamidades ainda maiores, caíram sobre nossos irmãos na família de Jesus Cristo, que é a vossa."

Wednesday 5 November 2014

Palavras do Papa para os bispos fieis e para os padres infieis!

 
Palavras do Sumo Pontifice na Aundiencia Geral desta quart-feira (5 Novembro):

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Escutamos as coisas que o apóstolo Paulo diz ao bispo Tito. Mas quantas virtudes devemos ter, nós bispos? Ouvimos todos, não? Não é fácil, não é fácil, porque nós somos pecadores. Mas confiamos na vossa oração, para que ao menos nos aproximemos destas coisas que o apóstolo Paulo aconselha a todos os bispos. De acordo? Vocês rezam por nós?

Já tivemos a oportunidade de destacar, nas catequeses anteriores, como o Espírito Santo enche sempre a Igreja dos seus dons, com abundância. Agora, no poder e na graça do seu Espírito, Cristo não deixa de suscitar ministérios, a fim de edificar as comunidades cristãs como seu corpo. Entre esses ministérios, se distingue o episcopal. No bispo, assistido pelos presbíteros e pelos diáconos, é o próprio Cristo que se faz presente e que continua a cuidar da sua Igreja, assegurando a sua proteção e a sua condução.

1. Na presença e no ministério dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos podemos reconhecer a verdadeira face da Igreja: é a Santa Mãe Igreja Hierárquica. E realmente, através desses irmãos escolhidos pelo Senhor e consagrados com o sacramento da Ordem, a Igreja exerce a sua maternidade: gera-nos no
Batismo como cristãos, fazendo-nos renascer em Cristo; vigia sobre o nosso crescimento na fé; acompanha-nos entre os braços do Pai, para receber o seu perdão; prepara para nós a mesa eucarística, onde nos alimenta com a Palavra de Deus e o Corpo e o Sangue de Jesus; invoca sobre nós a benção de Deus e a força do seu Espírito, apoiando-nos por todo o curso da nossa vida e nos envolvendo com a sua ternura e o seu calor, sobretudo nos momentos mais delicados da provação, do sofrimento e da morte.

 2. Esta maternidade da Igreja se exprime em particular na pessoa do bispo e no seu ministério. De fato, como Jesus escolheu os apóstolos e os enviou para anunciar o Evangelho e para apascentar o seu rebanho, assim os bispos, seus sucessores, são colocados na cabeça das comunidades cristãs, como fiadores da sua fé e como sinal vivo da presença do Senhor em meio a eles. Compreendemos, então, que não se trata de uma posição de prestígio, de uma honra.

O episcopado não é uma honra, é um serviço. Jesus o quis assim. Não deve haver lugar na Igreja para a mentalidade mundana. A mentalidade mundana diz: “Este homem fez carreira eclesiástica, tornou-se bispo”. Não, não, na Igreja não deve haver lugar para esta mentalidade. O episcopado é um serviço, não uma honra para se vangloriar. Ser bispo quer dizer ter sempre diante dos olhos o exemplo de Jesus que, como Bom Pastor, veio não para ser servido, mas para servir (cfr Mt 20, 28; Mc 10, 45) e para dar a sua vida por suas ovelhas (cfr Jo 10, 11).

Os santos bispos – e são tantos na história da Igreja, tantos bispos santos – mostram-nos que este ministério não se procura, não se pede, não se compra, mas se acolhe em obediência, não para se elevar, mas para se rebaixar, como Jesus que “humilhou a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte e uma morte de cruz” (Fil 2, 8). É triste quando se vê um homem que procura esse ofício e que faz tantas coisas para chegar lá e, quando chega, não serve, se envaidece, vive somente para a sua vaidade.

3. Há um outro elemento precioso, que merece ser colocado em evidência. Quando Jesus escolheu e chamou os apóstolos, pensou neles não separados um do outro, cada um por conta própria, mas juntos, para que estivessem com Ele, unidos, como uma só família. Também os bispos constituem um único colégio, reunido em torno do Papa, que é o custódio e fiador desta profunda comunhão, que tanto estava no coração de Jesus e dos seus apóstolos.

Como é belo, então, quando os Bispos, com o Papa, exprimem esta colegialidade e procuram ser sempre mais e melhor servidores dos fiéis, mais servidores na Igreja! Experimentamos isso recentemente na Assembleia do Sínodo sobre família. Mas pensemos em todos os bispos espalhados no mundo que, mesmo vivendo em localidade, cultura, sensibilidade e tradições diferentes e distantes entre eles, de um lado a outro – um bispo me dizia outro dia que para chegar a Roma eram necessárias, de onde ele estava, mais de 30 horas de avião – sentem-se parte um do outro e se tornam expressão da íntima ligação, em Cristo, entre suas comunidades.

E na comum oração eclesial todos os bispos colocam-se juntos em escuta do Senhor e do Espírito, podendo assim colocar atenção em profundidade sobre o homem e os sinais dos tempos (cfr Concilio Ecumenico Vaticano II, Gaudium et spes, 4).

Queridos amigos, tudo isso nos faz compreender porque as comunidades cristãs reconhecem no bispo um grande presente e são chamadas a alimentar uma sincera e profunda comunhão com ele, a partir dos presbíteros e dos diáconos.
Não há uma Igreja sadia se os fiéis, os diáconos e os presbíteros não são unidos ao bispo.
Esta Igreja não unida ao bispo é uma Igreja doente. Jesus quis esta união de todos os fiéis com o bispo, também dos diáconos e dos presbíteros. E isto o fazem na consciência de que é justamente no bispo que se torna visível a ligação de cada Igreja com os apóstolos e com todas as outras comunidades, unidas com os seus bispos e o Papa na única Igreja do Senhor Jesus, que é a nossa Santa Mãe Igreja Hierárquica. Obrigado.

Sunday 2 November 2014

Controversias da Igreja: as Cruzadas (parte 1)

Proximo video: Controversias da Igreja - as Cruzadas (parte 2).

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Catecismo da Igreja Catolica sobre a legitima defesa e a guerra justa (falarei mais disto na "parte 2")
 
2264. O amor para consigo mesmo permanece um princípio fundamental de moralidade. E, portanto, legítimo fazer respeitar o seu próprio direito à vida. Quem defende a sua vida não é réu de homicídio, mesmo que se veja constrangido a desferir sobre o agressor um golpe mortal:
«Se, para nos defendermos, usarmos duma violência maior do que a necessária, isso será ilícito. Mas se repelirmos a violência com moderação, isso será lícito [...]. E não é necessário à salvação que se deixe de praticar tal acto de defesa moderada para evitar a morte do outro: porque se está mais obrigado a velar pela própria vida do que pela alheia». (*1)
2265. A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas até um grave dever para aquele que é responsável pela vida de outrem. (...)

2308. Cada cidadão e cada governante deve trabalhar no sentido de evitar as guerras.
No entanto, enquanto «subsistir o perigo de guerra e não houver uma autoridade internacional competente, dotada dos convenientes meios, não se pode negar aos governos, uma vez esgotados todos os recursos de negociações pacíficas, o direito de legítima defesa». (*2)

2309. Devem ser ponderadas com rigor as estritas condições duma legítima defesa pela força das armas. A gravidade duma tal decisão submete-a a condições rigorosas de legitimidade moral. É necessário, ao mesmo tempo:
– que o prejuízo causado pelo agressor à nação ou comunidade de nações seja duradouro, grave e certo;
– que todos os outros meios de lhe pôr fim se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes;
– que estejam reunidas condições sérias de êxito;
– que o emprego das armas não traga consigo males e desordens mais graves do que o mal a eliminar. O poder dos meios modernos de destruição tem um peso gravíssimo na apreciação desta condição.
 
Estes são os elementos tradicionalmente apontados na doutrina da chamada «guerra justa».A apreciação destas condições de legitimidade moral pertence ao juízo prudencial daqueles que têm o encargo do bem comum.

(*1)   São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 2-2, q. 64. a. 7.
(*2) II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes, 79: AAS 58