Tuesday 26 November 2013

Porque pecamos? - os mortais, os veniais e o contra o Espirito Santo

Proximo video: Sacramentos - a Ordem e a Unção dos Enfermos.





Referencias biblicas ditas no video:

Definicao de pecado: 1 Joao 3, 4
Pecado de materia grave: Marcos 10, 18
Pecado mortal e venial: 1 Joao 5, 16-17
Pecado contra o Espirito Santo: Marcos 3, 28-30; Mateus 12, 31-32; Lucas 12, 8-10

Sobre este assunto, aconselho a lerem os paragrafos 1846 a 1869 do Catecismo da Igreja Catolica.


Romanos 5, 18-21:"Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça. Assim como o pecado reinou para a morte, assim também a graça reinaria pela justiça para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor." 

Wednesday 20 November 2013

As melhores caricias







 
 

'Misericordina', a receita do Papa Francisco

Ao final do tradicional encontro dominical na Praça São Pedro, o Papa Francisco recomendou um “remédio espiritual” chamado “Misericordina”, que seria distribuído por voluntários aos presentes, dizendo, em tom de brincadeira: “Alguém pode perguntar: o Papa é um farmacêutico agora?”.
A bem da verdade, este ‘remédio espiritual’ nada mais é do que uma pequena caixa lembrando uma caixa de remédio, contendo no seu interior uma imagem de Jesus da Misericórdia, um terço com as 59 contas, acompanhado de uma ‘bula’ com ‘prescrições’ e posologia, como por exemplo, procurar um local silencioso e ajoelhar-se diante de uma imagem de Jesus da Misericórdia onde está escrito “Jesus, eu confio em ti”. No verso da 'bula', algumas passagens do Diário de Madre Faustina kowalska.
O Papa observou que com aquele terço poderia ser rezado o Terço da Misericórdia, “ajuda espiritual para a nossa alma, para nossa vida e para divulgar em todo lugar o amor, o perdão e a fraternidade”. E insistiu: “Não esqueçam de pegá-la, porque faz bem, eh? Faz bem ao coração, à alma e para toda a vida”.
Foram confecionados milhares de 'kits' em quatro línguas: italiano, espanol, ingês e polaco.


Sunday 17 November 2013

Sacramentos: a Reconciliação (Confissão)

Proximo video: Porque pecamos? - os veniais, os mortais e o contra o Espirito Santo.
 
 
 

  
 
Referencias biblicas ditas no video:
Poder de perdoar concedido aos homens, seus ministros, por Cristo: Mateus 9, 6-8; Joao 20, 21-23; Mateus 18,18.
Confissoes sempre feitas dentro da comunidade de Deus (Igreja): Mateus 3, 5-6; Actos dos Apostolos 19, 18; Tiago 5, 16.
 
Exemplo biblico do Antigo Testamento do rolo intermediario do sacerdote (Levítico 4, 27-35):
 "Se for alguém do povo quem pecou involuntariamente, cometendo uma ação proibida por um mandamento do Senhor, tornando-se assim culpado, trará para sua oferta uma cabra sem defeito, pela falta cometida, logo que tiver tomado consciência de seu pecado. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, o sacerdote, com o dedo, tomará o sangue da vítima, e pô-lo-á sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto ao pé do altar. Tirará toda a gordura, como se fez no sacrifício pacífico, e a queimará no altar, como agradável odor ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação por esse homem, e ele será perdoado. Se for um cordeiro que oferecer em sacrifício pelo pecado, oferecerá uma fêmea sem defeito. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará em sacrifício de expiação no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, com o dedo, tomará o sacerdote o sangue da vítima oferecida pelo pecado, e o porá sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto do sangue ao pé do altar. Tirará toda a gordura como se tirou a do cordeiro do sacrifício pacífico, e a queimará no altar, entre os sacrifícios feitos pelo fogo ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação pelo pecado cometido por esse homem, e ele será perdoado".

Papa Francisco no twitter (18 Novembro):
@Pontifex_pt 

 
"Confessar os nossos pecados custa-nos um pouco, mas traz-nos a paz. Nós somos pecadores, e precisamos do perdão de Deus."
 
Audiencia Geral na Praça de S.Pedro (20 Novembro):

"Os sacerdotes também precisam confissão, até mesmo bispos. Somos todos pecadores. Ate mesmo o Papa vai confessar a cada duas semanas, porque o papa, também, é um pecador. Meu confessor ouve o que eu digo, me oferece conselhos e me absolve. Nós todos precisamos disso."

 

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os pragrafos 1422 ate 1470):

 
1422. «Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão».

1432. O coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao homem um coração novo (Ezequiel 36, 26-27). A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: «Convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos» (Lamentacoes 5, 21). Deus é quem nos dá a coragem de começar de novo. É ao descobrir a grandeza do amor de Deus que o nosso coração é abalado pelo horror e pelo peso do pecado, e começa a ter receio de ofender a Deus pelo pecado e de estar separado d'Ele. O coração humano converte-se, ao olhar para Aquele a quem os nossos pecados trespassaram (Joao 19, 37; Zacarias 12, 10).
«Tenhamos os olhos fixos no sangue de Cristo e compreendamos quanto Ele é precioso para o seu Pai, pois que, derramado para nossa salvação, proporcionou ao mundo inteiro a graça do arrependimento» (Papa S.Clemente de Roma, seculo I).
1442. Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua actividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Corintios 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Corintios 5, 20).

1461. Uma vez que Cristo confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação (Joao 20,23; 2 Corintios 5, 8) os bispos, seus sucessores, e os presbíteros, colaboradores dos bispos, continuam a exercer tal ministério. Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».
 
Relatos da Igreja primitiva:
 
Didaque (seculo I): "Na reunião dos fiéis confessarás teus pecados e não te aproximarás da oração com má consciência"

Origenes (seculo III): "Ha a remissão de pecados por meio da penitência, quando o pecador lava seu travesseiro com lágrimas, quando suas lágrimas são sua vida de dia e de noite, quando não se retém de confessar os seus pecados ao sacerdote do Senhor nem de buscar o remédio."
"Se ele (Sacerdote) achar que é necessário que teu mal seja conhecido e curado na presença da assembleia reunida (Igreja), segue o conselho do médico sábio (sacerdote)"

Tertuliano (seculo III): "A Igreja pode perdoar o pecado".
"Acaso é melhor ser condenado em secreto que perdoado em público?"

S.Cipriano (seculo III): "Pois, se quando se trata de pecados menores fazem penitência os pecadores no devido tempo, e conforme foi ordenado pela disposição disciplinar vêm à confissão e recebem o direito da comunhão pela imposição das mãos do bispo e do clero".
"O apóstolo [Paulo] da mesma forma dá o testemunho e diz: ‘Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor’ (1 Coríntios 11, 27). Mas [o impenitente] despreza e ignora todos os avisos; antes de seus pecados serem expiados, antes deles terem feito a confissão de seus crimes, antes das suas consciências terem purgado na cerimônia e na mão do sacerdote... Eles são violentos com o corpo e o sangue, e com suas mãos e boca eles pecam contra o Senhor mais do que quando o negam".
"(Deus) Pai que conhece os nossos corações, concede a este teu servo que foi eleito para o episcopado… Que em virtude do Espírito do Sacerdócio soberano tenha o poder de ‘perdoar os pecados’ segundo teu mandamento; que ‘distribua as partes’ segundo tua disposição, e que ‘desate todos os laços’, segunda a autoridade que destes aos apóstolos".
 
St. Ambrosio de Milao (seculo IV): "Deus não faz distinção; Ele prometeu misericórdia para todos e a Seus sacerdotes outorgou a autoridade para perdoar sem nenhuma exceção".

St.Atanásio de Alexandria (seculo IV): "Assim como o homem batizado pelo sacerdote é iluminado pela Graça do Espírito Santo, assim também aquele que em penitência confessa seus pecados, recebe através do sacerdote o perdão em virtude da graça de Cristo".

St.Agostinho (seculo V): "Não vamos ouvir aqueles que negam que a Igreja de Deus tem o poder de perdoar todos os pecados". Na Igreja, portanto, existem três maneiras em que os pecados são perdoados: nos batismos, na oração, e na maior humildade da penitência".

S.Joao Crisostomo  (seculo V): "Os sacerdotes receberam um poder que Deus não deu nem aos anjos nem aos arcanjos. Foi dito a eles: 'Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares, será desligado. Governantes temporais têm realmente o poder de ligação, mas eles só podem ligar o corpo. Sacerdotes, em contraste, podem ligar com um vínculo que pertence à própria alma e transcende os próprios céus. Será que [Deus] não lhes dar todos os poderes do céu? ‘De quem você deve perdoar pecados’, diz ele, ‘são-lhes perdoados; cujos pecados você retiver, são retidos’. Que maior poder há do que isso? O Pai entregou todo o julgamento ao Filho. E agora eu vejo o Filho colocando todo esse poder nas mãos dos homens [Mateus 10, 40; João 20, 21-23]. Eles são criados para esta dignidade como se eles já estivessem reunidos para o céu".


 
 



Monday 4 November 2013

Purgatorio e o Pecado

Proximo video: Sacramentos - a Reconciliação (Confissão).



O purgatorio nada mais é do que a infinita misericórdia de Deus Pai bondoso que faz de tudo para salvar seus filhos. Detalhes na imagem: anjos confortam as almas, uns trazem a Hostia Sagrada (oferecimento de missas), outros sao resgatados por eles porque atingiram a purificacao completa, e ate ha um bispo/papa presente...


Passagens biblicas referidas no video:

-Pecado (culpa e consequencia/restauração): 2 Samuel 12,13-15 (rei David); Gênesis 3,16-17 (Adão e Eva); Numeros 12,10-15 (expiação de Miriam); Numeros 20,11-12 (negação da Terra Prometida).

- Entrar no ceu = Atingir perfeição: Mateus 5,48 (sejamos perfeitos como o Pai); 2 Corintios 7,1 e 1 Joao 3,3 (aperfeiçoando na santidade); Apocalipse 21,27 (perfeição no ceu).

- Purgatorio implicito na Escritura: 1 Corintios 3,10-15; Mateus 5,21-26; Jo' 1,5; 2 Macabeus 12,39-46; 1 Pedro 3,18-20; 1 Pedro 4,6; Mateus 18,21-35; Lucas 12,35-48.58-59

Justiça/disciplina de Deus: Hebreus 12,5-6.11

NOTA: na biblia, as palavras "Hades", "Sheol" e "Seio de Abraao" referem-se a regiao dos mortos; o inferno e' designado como "Geena" (Apocalipse 20,13-14).


Catecismo da Igreja Catolica:
1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.

1031. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios de Florença e de Trento. A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura (1 Corintios 3, 15: 1 Pedro 1, 7) fala dum fogo purificador:
«Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfémia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mateus 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir».

1032. Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Macabeus 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos:

«Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Job foram purificados pelo sacrifício do seu pai (Jo' 1,5) por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações» São João Crisóstomo

1472. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Estas duas penas não devem ser consideradas como uma espécie de vingança, infligida por Deus, do exterior, mas como algo decorrente da própria natureza do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista.

1473. O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas temporais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte: deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas diferentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestir-se do «homem novo» (Efesios  4, 24).

Relatos da Igreja Primitiva:


Didaque' (seculo I): “Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni-vos, lede as Sagradas Escrituras… tanto em vossas assembleias quanto nos cemitérios. O pão duro que tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei-o orando pelos mortos”.

Sta.Perpetua (ano 200): "Imediatamente, nessa mesma noite, isto me foi mostrado em uma visão: eu vi Dinocrate saindo de um lugar sombrio, onde se encontravam também outras pessoas; e ele estava magro e com muita sede, com uma aparência suja e pálida, com o ferimento de seu rosto quando havia morrido. Dinocrate foi meu irmão de carne, tendo falecido há 7 anos de uma terrível enfermidade... Porém, eu confiei que a minha oração haveria de ajudá-lo em seu sofrimento e orei por ele todo dia, até irmos para o campo de prisioneiros... Fiz minha oração por meu irmão dia e noite, gemendo e lamentando para que [tal graça] me fosse concedida. Então, certo dia, estando ainda prisioneira, isto me foi mostrado: vi que o lugar sombrio que eu tinha observado antes estava agora iluminado e Dinocrate, com um corpo limpo e bem vestido, procurava algo para se refrescar; e onde havia a ferida, vi agora uma cicatriz; e essa piscina que havia visto antes, vi que seus níveis haviam descido até o umbigo do rapaz. E alguém incessantemente extraía água da tina e próximo da orla havia uma taça cheia de água; e Dinocrate se aproximou e começou a beber dela e a taça não reduziu [o seu nível]; e quando ele ficou saciado, saiu pulando da água, feliz, como fazem as crianças; e então acordei. Assim, entendi que ele havia sido levado do lugar do castigo"

Clemente de Alexandria (seculo III): "Através de grande disciplina o crente se despoja das suas paixões e passa a mansão melhor que a anterior; passa pelo maior dos tormentos, tomando sobre si o arrependimento das faltas que possa ter cometido após o seu batismo. Então, é torturado mais ao ver que não conseguiu o que os outros já conseguiram. Os maiores tormentos são atribuídos ao crente porque a justiça de Deus é boa e sua bondade é justa; e estes castigos completam o curso da expiação e purificação de cada um".

Tertuliano (seculo III): " 'Por esta dívida, devemos pagar até o último centavo', compreendemos que é necessário purificar-se das faltas mais ligeiras nesses mesmos lugares, no intervalo anterior à ressurreição "

"Certamente, ela roga pela alma de seu marido; pede que durante este intervalo ele possa encontrar descanso e participar da primeira ressurreição [...] Oferece, a cada ano, o sacrifício no aniversário de sua dormição"

"Fazemos oblações pelos falecidos, a cada ano, nos dias de aniversário"

S. Cipriano de Cartago (seculo III): "Uma coisa é pedir perdão; outra coisa, alcançar a glória. Uma coisa é estar prisioneiro sem poder sair até ter pago o último centavo; outra coisa, receber simultaneamente o valor e o salário da fé. Uma coisa é ser torturado com longo sofrimento pelos pecados, para ser limpo e completamente purificado pelo fogo; outra coisa é ter sido purificado de todos os pecados pelo sofrimento. Uma coisa é estar suspenso até que ocorra a sentença de Deus no Dia do Juízo; outra coisa é ser coroado pelo Senhor"

Origenes (seculo III): "Pois se sobre o fundamento de Cristo contruístes não apenas ouro e prata mas pedras preciosas e ainda madeira, cana e palha, o que esperas que ocorra quando a alma seja separada do corpo? Entrarias no céu com tua madeira, cana e palha e, deste modo, mancharias o reino de Deus? Ou em razão destes obstáculos poderias ficar sem receber o prêmio por teu ouro, prata e pedras preciosas? Nenhum destes casos seria justo. Com efeito, serás submetido ao fogo"

S.Basilio Magno (seculo IV): "Penso que os valorosos atletas de Deus, os quais durante toda a sua vida estiveram frequentemente em luta contra os seus inimigos invisíveis, após terem superado todos os seus ataques, ao chegarem ao fim de suas vidas serão examinados pelo príncipe do século, a fim de que, se em consequência das lutas tiverem algumas feridas ou certas manchas ou vestígios de pecado, sejam detidos; porém, se são encontrados imunes e incontaminados, como invictos e livres encontram o descanso junto a Cristo"

St.Agostinho (seculo V): "Quando alguém padece algum mal, pela perversidade ou erro de um terceiro, peca, certamente, o homem que por ignorância ou injustiça causa um mal a alguém; porém não peca Deus, que por um justo mas oculto desígnio, permite que isto ocorra. Contudo, há penas temporais que alguns padecem apenas nesta vida, outros após a morte, e outros agora e depois. De toda forma, estas penas são sofridas antes daquele severíssimo e definitivo juízo. Mas nem todos os que hão de sofrer penas temporais através da morte cairão nas eternas, que terão lugar após o juízo. Haverá alguns, de fato, a quem se perdoarão no século futuro o que não se lhes foi perdoado no presente; ou seja, que não serão castigados com o suplício eterno do século futuro".