Monday, 14 October 2013

Sacramentos: o Matrimonio (Casamento)

ATENCAO neste video nao estou a denegrir os homossexuais, nao sou homofobico nem a Igreja e Deus! Como digo neste pelicula, farei um video mais desenvolvido acerca deste assunto.

Proximo video: como celebrar verdadeiramente o Halloween.






Biblia:

- Referencias no video: Mateus 19,9 e 19,4-6 (conferir tambem Marcos 10, 11-12); 1 Corintios 7,3-5.

Genesis 1,28: "Abençoando-os, Deus disse-lhes que fossem fecundos e se multiplicassem". 
- Efesios 5,22 e 25: "Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor (...). Vós maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja".
- Mateus 5, 27-28: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração".

Catecismo da Igreja Catolica (aconselho a lerem os paragrafos 1601 ate 1658):

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, afirma-o a Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Genesis 2,18). A mulher, «carne da sua carne» (Genesis 2,23), isto é, sua igual, a criatura mais parecida com ele, é-lhe dada por Deus como uma ,auxiliar» (Genesis 2,18), representando assim aquele «Deus que é o nosso auxílio» (Salmo 121,2). «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher: e os dois serão uma só carne» (Genesis 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível das duas vidas, o próprio Senhor o mostra, ao lembrar qual foi, «no princípio», o desígnio do Criador (Mateus 19,4): «Portanto, já não são dois, mas uma só carne» (Mateus 19,6).

1610. A consciência moral relativamente à unidade e indissolubilidade do matrimónio desenvolveu-se sob a pedagogia da antiga Lei. A poligamia dos patriarcas e dos reis ainda não é explicitamente rejeitada. No entanto, a Lei dada a Moisés visa proteger a mulher contra um domínio arbitrário por parte do homem, ainda que a mesma Lei comporte também, segundo a palavra do Senhor, vestígios da «dureza do coração» do homem, em razão da qual Moisés permitiu o repúdio da mulher ( Mateus 19,8; Deuteronomio 24,1).

1611. Ao verem a Aliança de Deus com Israel sob a imagem dum amor conjugal, exclusivo e fiel (Oseias 1-3; Isaias 54 e 62; Jeremias 2 e 3; 31; Ezequiel 16 e 23), os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma inteligência aprofundada da unicidade e indissolubilidade do matrimónio (Malaquias 2, 13-17). Os livros de Rute e de Tobias dão testemunhos comoventes do elevado sentido do matrimónio, da fidelidade e da ternura dos esposos. E a Tradição viu sempre no Cântico dos Cânticos uma expressão única do amor humano, enquanto reflexo do amor de Deus, amor «forte como a morte», que «nem as águas caudalosas conseguem apagar» (Cantico 8, 6-7).

1653. A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural que os pais transmitem aos filhos pela educação. Os pais são os principais e primeiros educadores dos seus filhos. Neste sentido, a missão fundamental do Matrimónio e da família é estar ao serviço da vida.

Documentos da Igreja aconselhaveis para leitura: 

Gaudium et spes, paragrafos 47 ate 52 (Paulo VI - Concilio Vaticano II)
http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html

Familiaris consortio (Joao Paulo II)
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_19811122_familiaris-consortio_po.html

Relatos da Igreja primitiva:

Hermas (seculo I): “O que o marido deve fazer, se a mulher continuar em disposição [de adultério]? Que ele se separe dela, e que o marido continue solteiro. Mas se ele se separar de sua esposa, e se casar com outra, ele também comete adultério.”

S.Inacio de Antioquia (seculo II): "recomenda-se aos meus irmãos em nome de Jesus Cristo que amem suas esposas como o Senhor ama a Igreja. Se alguém é capaz de perseverar na castidade em honra da carne do Senhor, persevere sem orgulho... Convém aos homens e às senhoras que casam contraírem a união como consentimento do bispo, a fim de que o casamento se realize segundo o Senhor e não conforme a paixão. Tudo se faça para honra de Deus.”

Concílio de Elvira (ano 324):  “Da mesma forma, as mulheres que deixaram seus maridos, sem causa prévia e uniram-se com outros, não podem sequer na morte receber a comunhão” (Cânon 8).
Tambem conferir CIC 1650: "Se os divorciados se casam civilmente, ficam numa situação objectivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persistir tal situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação, por meio do sacramento da Penitência (confissao), só pode ser dada àqueles que se arrependerem de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometerem a viver em continência completa."