Thursday 16 January 2014

A Real Presença (Jesus está mesmo na hostia consagrada?)

Se depois de verem a ligacao entre Joao 6,30-66 e Lucas 22,14-20 e ainda nao acreditam na transubstanciacao, NAO PERCAM o proximo video! Vao ficar de queixos caidos!!!


Partilhem! Obrigado.



No dia a dia, quando ocorre uma transubstanciação (por exemplo, quando a vaca come grama e esta grama se transforma em leite) existe uma mudança de substância, mas também de acidente, ou seja, muda tanto a identidade quanto a aparência da coisa. Na Eucaristia, porém, ocorre um fenômeno diferente: muda a substância, mas não o acidente. A aparência, o gosto, o peso, o formato, tudo é de pão, mas a substância não é pão: é Jesus, corpo, sangue, alma e divindadade. Jesus inteiro, completo, homem e Deus.
Na hóstia consagrada não há mais pão, pois a substância de pão já não existe mais, restou somente o acidente, ou seja, a característica do pão. Por isso que a presença de Jesus é real na Eucaristia. Os luteranos creem que existe a presença do pão e de Jesus ao mesmo tempo na Eucaristia. Os calvinistas creem que a presença de Jesus na Eucaristia é apenas simbólica.
 
"O cálice de benção, que bebemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é a comunhão do Corpo de Cristo?" (1Corintios 10,16).

Papa Paulo VI, na encíclica Mysterium fidei, de 3 de setembro de 1965, disse que:
"Esta presença chama-se 'real', não por exclusão, como se as outras não fossem 'reais', mas por antonomásia, porque é substancial, quer dizer, por ela está presente, de facto, Cristo completo, Deus e homem. Erro seria, portanto, explicar esta maneira de presença imaginando uma natureza 'pneumática', como dizem, do corpo de Cristo, natureza esta que estaria presente em toda a parte; ou reduzindo-a a puro simbolismo, como se tão augusto sacramento consistisse apenas um sinal eficaz 'da presença espiritual de Cristo e da sua íntima união com os fiéis, membros do Corpo Místico'." (DH 4412)

 
Catecismo da Igreja Catolica
 
1335. Os milagres da multiplicação dos pães… prefiguram a superabundância deste pão único da Eucaristia.

1377. A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não divide o Cristo.
1378. Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas, dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. "A Igreja católica professou e professa este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidarem com solenidade, levando-as em procissão.
1379. A santa reserva (tabernáculo) era primeiro destinada a guardar dignamente a Eucaristia para que pudesse ser levada, fora da missa, aos doentes e aos ausentes. Pelo aprofundamento da fé na presença real de Cristo em sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da, adoração silenciosa do Senhor presente sob as espécies eucarísticas. É por isso que o tabernáculo deve ser colocado em um local particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal forma que sublinhe e manifeste a verdade da presença real de Cristo no santo sacramento.


 

Igreja primitiva
 
S. Inacio de Antioquia (ano 100): "Abstêm-se eles (os docetas) da Eucaristia e da oração, porque não reconhecem que a eucaristia é a Carne de Nosso Salvador Jesus Cristo, Carne que padeceu por nosso pecados e que o Pai em sua bondade Ressuscitou."

 
S. Irineu de Lyon (seculo II): "Por que somos membros seus e alimentados por meio da criação, e nos brinda a criação, fazendo sair seu sol e chover, como ele quer, assegurou que aquele cálice da criação é seu próprio sangue, com o qual aumenta nosso sangue, e reafirmou que aquele pão da criação é seu corpo com o qual incrementa nossos corpos."

S.Justino Martir (seculo II): "Pois nós os recebemos não como pão comum e bebida comum; mas da mesma maneira como Jesus Cristo nosso salvador, tendo sido feito carne pela Palavra de Deus, tinha tanto carne como sangue para nossa salvação, assim igualmente temos sido ensinados que o alimento, o qual é abençoado pela oração de Sua palavra, e do qual nosso sangue e carne são nutridos pela transmutação, é a carne e o sangue daquele Jesus que tornou-se carne."

Origenes (seculo III): "Conheceis a vós que assistis aos divinos mistérios, como quando recebeis o corpo do Senhor o guardais com toda cautela e veneração, para que não caia nem um pouco dele, nem desapareça algo do dom consagrado".

S.Cirilo de Jerusalém (seculo IV): "Na cavidade da mão recebe o corpo de Cristo; dize 'Amém' e com zelo santifica os olhos ao contato do corpo santo… Depois aproxima-te do cálice. Dize 'Amém' e santifica-te tomando o sangue de Cristo."

 'Não perguntes se é ou não verdade; aceita com fé as palavras do Senhor, porque ele, que é a verdade, não mente"
 
S.João Crisóstomo (seculo IV): "Não é o homem que faz com que as coisas oferecidas se tomem Corpo e Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que foi crucificado por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia essas palavras, mas sua eficácia e a graça são de Deus. Isto é o meu Corpo, diz ele. Estas palavras transformam as coisas oferecidas".
 
St.Ambrósio (seculo IV): "Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da natureza. Por acaso a palavra de Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as coisas existentes naquilo que ainda não eram? Pois não é menos dar às coisas a sua natureza primeira do que mudar a natureza delas."
 
S.Cipriano de Cartago (seculo IV): "Deve-se preparar os soldados de Cristo com uma fé incorrupta e uma virtude robusta, considerando que por isso bebem todos os dias o cálice do sangue de Cristo para poder derramar seus próprios sangues por Cristo".