Tuesday, 11 March 2014

Porque fazemos renuncias e jejuns na Quaresma?

Proximo video: As esmolas

Partilhem! Obrigado.

Passagens biblicas referidas no video:
Jejum expulsa influencia demoniaca: Mateus 17, 18-21
Os discipulos faziam jejum: Atos dos Apostolos 14, 21-23
Jejum como auto-disciplina: 1 Corintios 9, 25-27
Sentido dos sacrificios e sofrimentos: Colossenses 1, 24
O ceu é para os "violentos": Mateus 11, 12
Como jejuar: Mateus 6, 16-18


Jejum nãé definido pela Igreja como não comer nada todo o dia! E'-nos indicado que se faça uma refeição completa e as outras como forma de snacks (exemplo: ao almoço refeição completa, pequeno-almoço e jantar bolachas ou iogurtes ou tosta ou salada, etc). Claro que, se alguem quiser abster-se de tudo, tem liberdade para isso. 
Segundo o Código de Direito Canônico n.1252 estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados.
Exceçoes: doentes e gravidas.

Quarto mandamento da Igreja (existem cinco): "Jejuar e abster-se de carne, conforme estipula a Santa Mãe Igreja".

Excerto da homilia do Papa Francisco na capela Santa Marta: “O jejum mais difícil é o jejum da bondade. É o jejum do qual é capaz o Bom Samaritano, que se curva sobre o homem ferido, e não o do sacerdote, que vê o necessitado mas segue em frente, talvez com medo de se contaminar”.

Catecismo da Igreja Catolica


540. A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.

1434. A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres da Igreja insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da purificação radical operada pelo Baptismo ou pelo martírio, citam, como meios de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo (Tiago 5,20), a intercessão dos santos e a prática da caridade «que cobre uma multidão de pecados» (1 Pedro 4, 8).



1435. A conversão realiza-se na vida quotidiana por gestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres, o exercício e a defesa da justiça e do direito (Amós 5,24; Isaias 1,17), pela confissão das próprias faltas aos irmãos, pela correcção fraterna, a revisão de vida, o exame de consciência, a direcção espiritual, a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a perseguição por amor da justiça. Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência (Lucas 9,23).



1437. A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai Nosso, todo o acto sincero de culto ou de piedade reavivam em nós o espírito de conversão e de penitência e contribuem para o perdão dos nossos pecados.

1438. Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias).